Notícias do setor
04/07/2017
Concentração de receitas extras no fim do ano preocupa a equipe econômica

A equipe econômica, em especial o Tesouro Nacional, está preocupada com a forte concentração de receitas extraordinárias no fim do ano, segundo disseram fontes ao Valor. O medo é que ocorram frustrações no último trimestre e que haja pouco tempo para o governo reagir para compensar eventuais perdas, dificultando o alcance da meta para o ano, objetivo maior da equipe econômica. O governo trabalha com a entrada entre outubro e dezembro de cerca de R$ 20 bilhões em receitas diversas derivadas de ações como leilões de petróleo, vendas de ativos e outras concessões, por exemplo na área de energia, nas quais há algum risco de problemas gerarem atrasos ou frustrações nos resultados. "Preocupa porque são muitos leilão no fim do ano, cujo operacional é difícil antecipar. Se houver frustração, o governo tem pouco tempo para agir", diz uma fonte. Em caso de urgência, afirma, podem ser acionadas medidas como aumento de tributos - PIS/Cofins sobre combustíveis, IOF e Imposto de Importação -, cujo efeito na arrecadação é imediato. Essa fonte pondera que, por outro lado, há sinais de grande interesse de investidores nos ativos a serem colocados no mercado. Isso, explica, reduz o risco de frustrações e problemas, embora de fato não possam ser descartados. A preocupação ajuda a entender a decisão de antecipar o pagamento de precatórios em maio e junho, retirando um pouco da pressão de gastos no fim do ano, embora a medida não altere o quadro de 2017. (Valor Econômico – 03.07.2017) 

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