O setor privado está se mexendo em busca de soluções alternativas às fontes tradicionais de energia. Segundo Flávio de Souza, gerente nacional de vendas da Schneider Electric, a empresa fornece equipamentos ¬ de solar e eólica ¬, além de dar suporte para as empresas terem as soluções mais adequadas para seu tipo de negócio. Isso inclui necessidades futuras de abastecimento, manutenção preventiva dos equipamentos e montagem de um mix de matrizes mais rentáveis e eficientes. Também para Dirceu Azevedo, líder de sustentabilidade da Accenture para a América Latina, a agenda mundial é amplamente positiva para as fontes renováveis de energia, com destaque para a solar e a eólica. Ele informa que, globalmente, o total investido em energia renovável somou USS 286 bilhões em 2015, sendo que no Brasil, entre US$ 7 bilhões e US$ 8 bilhões, excluindo as hidrelétricas de grande porte. A taxa média de crescimento no país, nos últimos dez anos, foi de 20% ao ano. O executivo, no entanto, admite que o Brasil ainda engatinha no setor. Mas, pondera, "há um movimento importante na área de eólicas, principalmente. O que se espera, daqui para frente, é o desenvolvimento de tecnologia de armazenamento de sol e vento. E isso já vem sendo desenvolvido por grandes players globais". (Valor Econômico – 03.06.2016)