Notícias do setor
17/06/2016
Projeção de inflação em 2017 cai e atinge centro da meta, vê BC

A ata da última reunião do Copom comandada por Alexandre Tombini manteve intocada a mensagem principal da política monetária, que não contempla a redução de juros e mira inflação na meta de 4,5% em 2017. No documento divulgado nesta quinta-feira, o BC nota que a projeção para o IPCA em 2017 cedeu e atingiu o centro da meta, de 4,5%. É a primeira vez em muito tempo que a estimativa atinge o ponto central da meta nesse horizonte. No caso deste ano, contudo, a projeção voltou a subir, afastando--se ainda mais da meta. O cenário de referência do BC considera a estabilidade da Selic em 14,25% e uma taxa de câmbio de R$ 3,60. O Copom promoveu apenas mudanças pontuais na ata de seu encontro mais recente, agregando as medidas fiscais anunciadas pela nova equipe econômica e incorporando entre os riscos inflacionários o choque “temporário” dos alimentos. De acordo com o colegiado, as incertezas fiscais deixaram de piorar as expectativas de inflação e uma trajetória de redução do endividamento público é “crucial” para a retomada da confiança e a ancoragem das expectativas. O BC volta a ressaltar que indefinições e alterações significativas na trajetória de geração de resultados primários, bem como na sua composição, têm impacto sobre as hipóteses de trabalho contempladas nas projeções de inflação. O colegiado deixou de afirmar, contudo, que essas indefinições “contribuem para acentuar a percepção negativa sobre o ambiente macroeconômico, além de impactarem negativamente as expectativas de inflação”. (Valor Econômico – 16.06.2016) 

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