O Brasil registrou em maio um superávit de US$ 1,2 bi nas suas transações correntes. O BC projetava déficit no período, de US$ 200 mi. No acumulado do ano, por ora, porém, as transações correntes são deficitárias em US$ 5,966 bi. Para 2016 completo, a projeção da autoridade monetária é que as transações correntes tenham déficit de US$ 15 bi, em vez de US$ 25 bi, conforme dados revisados nesta sexta-feira. Em 2015, o déficit na conta corrente do país foi de US$ 58,9 bi. Em proporção do PIB, o déficit deve ser de 0,87% no ano. Medido em 12 meses, a diferença entre o que país gastou e o que recebeu nas transações internacionais relativas a comércio, serviços, rendas e transferências unilaterais ficou deficitária em US$ 29,523 bi, o equivalente a 1,7% do PIB estimado pela autoridade monetária. Nos 12 meses encerrados em abril, o déficit foi de 1,97% do PIB. Investimento direto O ingresso de IDP correspondeu a R$ 6,145 bi em maio, acima do previsto pelo BC, que projetava uma entrada de US$ 5,4 bi ao Brasil. De janeiro a maio, o IDP totaliza US$ 29,898 bi. No período, o IDP foi mais do que suficiente para cobrir o déficit em conta corrente, que somou US$ 5,966 bi. Em 12 meses, houve ingresso de US$ 79,438 bi, ou 4,57% do PIB, ampliação em comparação com os 4,6% do PIB vistos até abril. O montante é suficiente para cobrir o déficit em conta corrente de 1,7% do PIB nos 12 meses até maio. (Valor Econômico – 24.06.2016)