O orçamento para o próximo ano contém uma garantia de dívida de US$ 9 bi para construir uma quarta usina nuclear. De acordo com o texto oficial que será discutido hoje no Congresso, a obra está prevista em seis meses de duração. Embora não haja nenhum financiamento específico, contempla derivar dinheiro da Nucleoeléctrica Argentina SA, a empresa estatal ou de "uma entidade ou Veículo de Financiamento escolhido." Estima-se que os fundos virão de China ou a Rússia, cujos chefes de Estado já manifestaram interesse em reuniões bilaterais. Hoje deverão dar mais detalhes aos oficiais do Ministério de Economia, que visitarão a Comissão de Orçamento e Finanças para apresentar o orçamento sobre o presuposto. A Argentina tem uma rica história como uma geradora de energia nuclear para fins pacíficos, que representa 4,8% de sua matriz. "O objetivo é trazer a energia nuclear para 11-12% para os anos de 2025 a 2030", antecipou meses atrás Julian Gadano como Secretário Assistente de Energia Nuclear. Atualmente operam as usinas nucleares: a presidente Perón (Atucha 1) e a usina nuclear Embalse e Néstor Kirchner (Atucha 2), inaugurada em 2014. Localizadas em Lima, as Atucha foram o carro-chefe do kirchnerismo e ornou-se uma obsessão de Julio de Vido, que se estabeleceu na região. (El Inversor – Argentina – 20.09.2016)