O maior crescimento se deu no residencial, com alta de 7,8%, seguido de comércio e serviços (1,8%) e de outras classes, como rural e poder público (1,6%). O forte crescimento do consumo residencial em março se deve às regiões Sul e Sudeste, onde a temperatura teve influência significativa sobre o resultado. Nas demais regiões, influenciadas pelas condições desfavoráveis da economia, que acabam impactando no consumo das famílias, o consumo residencial foi mais moderado. O consumo industrial estagnou, com variação positiva de apenas 0,1%. Dos 10 setores da indústria que mais demandam energia elétrica, cinco tiveram desempenho positivo em março: têxtil (8,3%), metalúrgico (4,8%), automobilístico (2,4%), papel e celulose (1,5%) e extração de minerais metálicos (0,6%). Na visão regional da indústria, o Sul foi a única região com avanço no consumo de energia elétrica no mês (5,0%), impactado pelo crescimento dos ramos têxtil (24,0%), papel e celulose (13,9%) e metalúrgico (14,1%). (Agência CanalEnergia – 02.05.2017)