O EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) regrediu 11% para € 1.011 mi, com os custos operacionais líquidos a crescerem 23% para € 512 mi. A EDP realçou que o EBITDA ajustado do ganho não recorrente registrado na venda de Pantanal (no primeiro trimestre do ano passado) caiu 5% face ao período homólogo de 2016, "uma vez que os efeitos de expansão de capacidade (+6%), apreciação do real brasileiro e do dólar americano face ao euro (+44 mi de euros) e o apertado controlo de custos, foram mais que compensados pelo efeito de um contexto operacional muito mais severo". De acordo com a energética, os primeiros três meses deste ano foram marcados por "uma baixa produção hídrica e preços 'spot' muito elevados, em particular quando comparado com um primeiro trimestre de 2016 muito chuvoso e com preços muito baixos". No mercado ibérico, o EBITDA caiu 17% em termos homólogos para € 473 mi. Já a contribuição da EDP Renováveis para o EBITDA baixou 2% face ao primeiro trimestre do ano passado, enquanto o contributo da EDP Brasil para o EBITDA ajustado subiu 37% em termos homólogos. A capacidade instalada do Grupo EDP subiu 6% para 25,9 GW "impulsionada pela adição de nova capacidade hídrica em Portugal (+756 MW) e eólica (+700 MW), essencialmente nos Estados Unidos e México", sublinhou a empresa. Já o portfólio de clientes na Península Ibérica cresceu 2% para 11,3 mi no final de março. E a dívida líquida subiu 0,8% para € 16 bi no período em questão. (Correio da Manhã – Portugal – 03.05.2017)