O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), calculado pela FGV, recuou 4,1 pontos, entre março e abril, para 103,6 pontos, informou a instituição em relatório nesta terça-feira. O índice de médias móveis trimestrais também cedeu (1,2 ponto), após 7 altas seguidas. O movimento sinaliza uma desaceleração no ritmo de recuperação do mercado de trabalho. O componente que contribuiu majoritariamente para a queda do IAEmp em abril foi o que mede a expectativa com relação à facilidade de se conseguir emprego nos seis meses seguintes, da Sondagem do Consumidor, que variou recuou 15 pontos. Por outro lado, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 2 pontos entre março e abril, para 94,2 pontos, atingindo o menor nível desde outubro de 2015 (92,6 pontos). As classes de renda que mais contribuíram para a queda do ICD foram as duas mais baixas: consumidores com renda familiar até R$ 2.100, cujo Indicador de Emprego (invertido) variou -3,2 pontos; e a faixa entre R$ 2.100 e R$ 4.800, com recuo de 4,3 pontos. A próxima divulgação dos indicadores de mercado de trabalho da FGV está marcada para 7 de junho. (Valor Econômico – 08.05.2018)