“Esta é uma assimetria regulatória que precisa ser corrigida”, disse ao EnergiaHoje a presidente da Abeeólica, Elbia Gannoum. “Mas o peso do ACR começou a cair com o efeito PIB a partir de 2015, já que os leilões se baseiam na declaração de necessidade de energia das distribuidoras”, afirmou. A partir de 2018, continua Elbia, o setor passou a procurar o mercado livre, que se tornou o modelo de negócio mais importante. “Agora essas assimetrias ficaram mais evidentes, mas o MME e a Aneel estão conscientes da necessidade de mudança da regulamentação”, disse.“Pedimos ao MME, em um trabalho que começou em 2018, que dê diretrizes para que, quando o ONS for calcular a margem de escoamento, leve em consideração os projetos do ACL que estão na mesma região”, afirmou. (Brasil Energia – 19.02.2020)