Notícias do setor
28/09/2020
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Privatização da CEB deverá ter preço mínimo de R$ 1,4 bi

Conselho de administração da distribuidora, controlada pelo governo do DF, aprovou neste sábado termos da venda e convocou acionistas para asse...

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Antes da privatização, CEB faz PDV para cortar 120 empregados

Publicado em 26/09/2020 - 19:24 Vicente NunesEconomia

A CEB Distribuição, responsável pelo fornecimento de energia elétrica a 1,1 milhão de consumidores no Distrito Federal, lançou um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para cortar 120 empregados. A empresa deverá ser privatizada ainda neste ano pelo preço mínimo de R$ 1,424 bilhão.

 Atualmente, a CEB Distribuição tem quase 900 empregados. Desses, 100 serão transferidos, antes da privatização, para uma nova empresa, a CEB Iluminação Pública, que será criada em breve. A meta é de que, quando for vendida para um investidor privado, a distribuidora tenha menos de 700 funcionários.

 Pelos menos seis empresas — CPFL, Neoenergia, Equatorial, Energisa, Enel e EDP — estão interessadas em assumir o controle da CEB Distribuição. A percepção entre elas é de que a distribuidora tem grande potencial de lucratividade. Não à toa, o Governo do Distrito Federal trabalha com um grande ágio sobre o preço mínimo de venda.

 No próximo 13 de outubro, será realizada Assembleia de Acionistas para avalizar o valor mínimo de venda da CEB Distribuição. Vencida essa etapa, será publicado o edital de privatização e a data do leilão, que será realizado na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).

 A CEB Distribuição é controlada por uma holding, da qual o GDF tem 80% das ações e o mercado, 20%. Após a privatização, a CEB holding concentrará seus negócios em iluminação pública e em geração de energia, operações consideradas mais rentáveis e menos arriscadas.

 Brasília, 19h24min

Sem chuvas, PLD dispara na primeira semana de outubro

Preço aumenta 64% nos submercado Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, sendo fixado em R$ 172,67/MWh. Nordeste tem alta de 133%, para R$ 160,33/MWh

DA AGÊNCIA CANALENERGIA

O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) para o período de 26 de setembro a 2 de outubro aumentou 64% nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, saindo de R$ 105,54/MWh e indo para R$ 172,67/MWh. Para o Nordeste o preço subiu 133% saindo de R$ 68,71/MWh e sendo fixado em R$ 160,33/MWh.  Os dados foram informados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) nesta sexta-feira, 25 de setembro.

Segundo a CCEE, o principal fator responsável pelo aumento do PLD foi a realização pessimista de afluências do mês de setembro para o Sistema Interligado Nacional (SIN), associado a previsão de manutenção deste cenário também para o mês de outubro.

Os limites de envio de energia da região Nordeste foram atingidos em todos os patamares, mantendo o descolamento dos preços dos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte em relação aos demais.

Destaca-se que a carga prevista para os meses de outubro e novembro teve aumento de 2.281 MW médios e 1.329 MW médios, respectivamente. Para a primeira semana operativa de outubro, a expectativa de carga aumentou em cerca de 626 MW médios em relação a revisão anterior, com alta nos submercados Sudeste/Centro-Oeste (+130 MW médios) e Nordeste (+561 MW médios), enquanto o submercado Sul apresentou redução de -49 MW médios frente à previsão anterior. Para o Nordeste a previsão de carga não foi alterada.

Os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 114 MW médios abaixo do esperado. Os níveis estão mais altos no submercado no Sul (+100 MW médios) e Nordeste (+362 MW médios), já o armazenamento está mais baixo no Sudeste/Centro-Oeste (-408 MW médios) e no Norte (-168 MW médios) em relação a expectativa anterior.

O fator de ajuste do Mecanismo de Realocação da Energia (MRE) estimado para setembro de 2020 é de 65,8% e a previsão para outubro é de 68,1%.

O Encargo de Serviços do Sistema (ESS) para setembro de 2020 tem previsão de R$ 39,9 milhões, sendo R$ 26,5 milhões devido a restrições operativas e R$ 13,4 milhões a unit commitment. Para outubro de 2020, a previsão é de R$ 15,2 milhões devido apenas a restrições operativas.

GESEL disponibiliza livro “Programa de P&D da Aneel: Avaliação & Perspectivas”

O GESEL está disponibilizando o pdf do livro “Programa de P&D da Aneel: Avaliação & Perspectivas”. A publicação faz um diagnóstico do Programa de P&D da ANEEL com base na análise dos projetos realizados e dos atores direta e indiretamente envolvidos com as atividades inovativas do setor elétrico. Além disso, apresenta proposições e medidas de inovações regulatórias e de políticas públicas para o aperfeiçoamento do Programa de P&D da Aneel. Ao longo dos capítulos, são abordados aspectos, como os critérios de avaliação, a estrutura de governança do Programa por meio do estabelecimento de uma rede de inovação, a prospecção de modelos de negócio e os mecanismos para avaliação contínua da atividade inovativa, com foco na empresa e não somente em um projeto específico. O livro é fruto do projeto de P&D Aneel “Avaliação do Programa de P&D da Aneel de 2008-2015: Formulação de Propostas de Aprimoramento”, realizado pelo GESEL com o apoio da RedeSist (Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais do IE-UFRJ) e em parceria com EDP (empresa proponente), CPFL, ENERGISA, AES Brasil, e Enel. Para ler o livro na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.09.2020)

BNDES destina R$ 200 mi para eficiência energética

O BNDES disponibiliza até 14/12 linha de financiamento, com orçamento de R$ 200 milhões, para eficiência energética. O subprograma “Máquinas e Equipamentos” do programa Fundo Clima oferece crédito para projetos que reduzam emissão de gases, como sistemas fotovoltaicos e outros aparelhos que produzam energia limpa e gerem economia na conta de luz. A taxa de juros máxima é de 4% ao ano e o crédito pode ser solicitado por pessoas físicas, microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas. Não há montante mínimo de empréstimo e o BNDES pode financiar até 80% do valor dos equipamentos. (Brasil Energia - 24.09.2020)

Abraceel atualiza publicação com novas regras do setor

A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia prepara para daqui a 30 dias uma nova versão de sua cartilha sobre o mercado livre de energia. A publicação que foi originalmente lançada em 2018 está em revisão por conta das alterações da legislação atual. Foi o que revelou o presidente da entidade, Reginaldo Medeiros. “Em função da alteração da legislação tivemos que atualizar a cartilha. A versão atualizada estará disponível em um mês em nosso site”, disse ele em um evento promovido pela CPFL Soluções e realizado para consumidores livres. Dentre as alterações o novo texto trará as novas regras que estão na MP 998, editada pelo Governo Federal em 2 de setembro. Entre elas as que tratam do fim dos subsídios à energia incentivada e as que referem ao comercializador varejista. (Agência CanalEnergia – 24.09.2020)

 

Artigo sobre impactos da pandemia no SE do Brasil e de Portugal

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Luis Fernando Priolli, membro da Comissão de Petróleo, Gás e Minerais e da Comissão de Energia Elétrica do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) e Carla Pirahy, advogada e sócia do escritório HALX Advogados, com sede em Lisboa, falam sobre os impactos da pandemia no setor elétrico de Brasil e Portugal. Os autores afirmam que “a criação da Conta-Covid tem como objetivo amenizar o impacto causado pela pandemia, pois sem ela os prejuízos suportados pelas distribuidoras de energia elétrica, durante a pandemia, seriam, necessariamente, repassados integralmente nas contas de luz já nos próximos reajustes tarifários, para serem pagas nos 12 meses seguintes, porém com estas alterações legislativas tal ônus será amortecido em 60 meses.” Concluindo que, “Como se percebe das medidas legislativas adotadas tanto no Brasil como em Portugal houve uma preocupação clara de se proteger os mais vulneráveis dos efeitos da retração econômica causada pela pandemia, sem esquecer também a saúde financeira das distribuidoras.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.09.2020)

Diretor-geral de Itaipu é eleito para presidência do Bracier

Uma assembleia virtual definiu na última quarta-feira (23) a eleição do general Joaquim Silva e Luna, diretor-geral brasileiro da Itaipu, à presidência do Comitê Brasileiro da Comissão de Integração Elétrica Regional (Bracier). O general substitui o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, e Ubirajara Brum da Silva, superintendente da Ouvidoria da Copel, irá ocupar o cargo de secretário-executivo. O Bracier é uma entidade não governamental, sem fins lucrativos, que congrega atualmente 17 empresas e entidades do setor elétrico brasileiro. Entre elas estão o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), a Eletrobras e o ONS. (Agência CanalEnergia – 24.09.2020)

CCEE lança videoaula para capacitação de estrangeiros

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE lança nesta semana a primeira videoaula direcionada ao público estrangeiro que mora no Brasil ou que tem interesse em conhecer o funcionamento do mercado nacional. O treinamento em inglês é totalmente gratuito e estará disponível no Youtube, além do Portal de Aprendizado da organização. “A ideia é estimular os agentes do setor que tenham colegas estrangeiros trabalhando no mercado de energia no Brasil, ou que entendam que esse conhecimento pode auxiliar outros executivos de sua empresa para que compartilhem o conteúdo com essas pessoas”, reforça Cesar Pereira, gerente executivo de regras e capacitação da CCEE. (Agência CanalEnergia – 24.09.2020)

EPE: ônibus a diesel ainda é financeiramente melhor, mas elétricos podem ser competitivos

Pela ótica dos indicadores financeiros, a vantagem do ônibus a diesel frente ao similar elétrico ainda é considerável, exceto no cenário ambiental em que o governo promova essa tecnologia. A conclusão é de estudo da EPE publicado na quarta-feira (23/9), avaliando a viabilidade técnico-econômica da substituição de ônibus urbanos movidos a diesel por modelos equivalentes elétricos, que utilizam bateria. A análise da alternativa de ônibus elétricos com bateria se deve ao fato desta tecnologia proporcionar emissões locais nulas, o que tem se revelado fundamental para a melhoria da qualidade do ar em diversas áreas urbanas, além de contribuir para a diversificação da matriz energética nacional. Ônibus elétricos podem se tornar competitivos, porém, atualmente, a viabilidade financeira da troca de tecnologia por concessionários requer tanto uma contínua melhora da tecnologia, quanto incentivos governamentais. (Brasil Energia - 24.09.2020)

Israel cria rua que recarrega veículos elétricos por indução

Um dos maiores obstáculos para as vendas de carros elétricos é a rede de abastecimento. A maioria dos países ainda não possui infraestrutura de postos de recarga rápida. Pois Israel está um passo à frente: o país terá a primeira via pública capaz de recarregar veículos por indução. Basta passar sobre o asfalto imantado e o sistema fornece eletricidade às baterias sem uso de fios. A capital Tel Aviv será a primeira a receber a tecnologia criada em parceria com a startup israelense ElectReon Wireless. Um trecho de 600 metros vai conectar o campus universitário ao terminal ferroviário da cidade, servindo de teste para os ônibus da rede pública. Como não precisarão parar para recarregar, esses veículos poderão usar baterias menores e oferecer mais espaço a bordo. (O Estado de São Paulo - 25.09.2020)

Será criada uma zona de emissão zero em Londres

Desde março do ano passado em vigor, a chamada Zona de Emissão Ultra Baixa (ULEZ) taxa carros a combustão mais antigos que circularem pelo centro de Londres. Modelos a diesel com mais de 4 anos ou que não atendam os protocolos do Euro 6, e veículos a gasolina com mais de 13 anos que estejam fora do Padrão Euro 4 podem pagar cerca de R$ 87 por dia. No caso de caminhões, a multa fica em torno de R$ 702 por dia. O programa mostrou resultado na melhoria da qualidade do ar e o governo expandiu o projeto para outras cidades. Na capital, a ULEZ se expandirá para a chamada “Inner London”, que contempla o centro e bairros próximos. Além disso, o prefeito de Londres, Sadiq Khan, e o órgão Transport for London, anunciaram em maio planos para transformar partes do centro da cidade em zonas livres de emissões. Com isso, algumas ruas e avenidas serão fechadas para carros e limitadas somente para pedestre, ciclistas e ônibus. (O Estado de São Paulo – 24.09.2020)

Carros elétricos do grupo Volkswagen surpreendem pelo alto interesse

O Volkswagen ID.4, lançado nesta semana, gerou tanto interesse na clientela que, por conta do alto número de reservas, o site oficial da marca nos EUA saiu do ar. Isso porque o carro elétrico só chega às mãos dos compradores entre o fim deste ano e o começo de 2021. Também pertencente ao grupo Volkswagen, a Porsche lançou recentemente o Taycan, que acaba de se tornar o modelo mais vendido da marca na Europa. Mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus, quando várias pessoas perderam renda mensal, e várias empresas quebraram, a Porsche foi na contramão e está vendendo como nunca. De acordo com a marca, isso se deve aos novos produtos. O próprio Taycan foi um dos principais responsáveis pelo feito. (O Estado de São Paulo – 24.09.2020)

Projeto prevê digitalização das inspeções visuais da Neoenergia

A empresa brasileira Concert Technologies irá desenvolver um projeto-piloto para detectar e validar de forma autônoma os pontos de iluminação pública e cabeamento não registrados na base de dados da Neoenergia. A companhia foi a grande vencedora do Start-up Challenge do grupo Iberdrola, e terá todo o processo financiado, além de apoio técnico para testar a solução nas instalações das concessionárias da empresa no Brasil. De acordo com a Neoenergia, a plataforma Imagery concorreu com outras 48 no certame e será desenvolvida para transformar digitalmente as atividades de inspeção visual da rede de distribuição e das linhas de transmissão, por meio de tecnologias como sensoriamento remoto, além de uma câmera 360° e sensor laser LiDAR acoplados ao veículo que fará a inspeção em campo, inicialmente nas cidades pernambucanas de Paulista e Moreno, com previsão de conclusão em seis meses. (Agência CanalEnergia – 24.09.2020)

Expansão solar pode elevar PIB em R$ 17 bi

O produto interno bruto (PIB) do Brasil pode aumentar em aproximadamente R$ 17 bilhões com a expansão da matriz elétrica com maior inserção da fonte solar – um acréscimo de até 0,45% no PIB nacional e em determinadas regiões, como Nordeste, em até 2,15%. As estimativas são apresentadas no sexto Policy Brief da série especial Cátedra Escolhas “Impactos econômicos e regionais dos investimentos em geração de energia elétrica no Brasil”, assinado pelo economista Tiago Barbosa Diniz. Como a expansão da oferta de energia pode ter impactos econômicos diferenciados dependendo das fontes escolhidas, o economista analisou quatro cenários extraídos do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2026, elaborado pela EPE. (Brasil Energia - 24.09.2020)

Mercado livre fechou agosto com 8.105 consumidores

O mercado livre de energia chegou ao final de agosto com 8.105 consumidores livres e especiais habilitados junto à CCEE. O volume é 14,9% maior do que o registrado ao final de 2019. Nos oito primeiros meses do ano, a média mensal de adesões ao Ambiente de Contratação Livre – ACL foi de 148 agentes das categorias de consumo, o maior valor desde 2016. O resultado é reflexo principalmente do crescimento de 16% no número de consumidores especiais. O volume de consumidores livres, por sua vez, cresceu cerca de 8%. Os cálculos já descontam os agentes desligados no período. Somente em agosto, o número de processos em andamento para adesão ao mercado livre cresceu 46% na comparação com o mesmo período do ano passado. No mês, foram registrados 1.055 processos de migração, sendo a maior parte de consumidores especiais. (CCEE – 24.09.2020)

Preço horário deverá estimular novos serviços no ACL

A chegada do preço horário a partir de janeiro no âmbito comercial do setor elétrico brasileiro aumentará as opções de produtos aos consumidores. Nesse sentido, as comercializadoras estão avaliando novas formas de atender a demandas mais flexíveis, outras nem tanto ou estimular novas tecnologias no setor. Na avaliação do CEO de Comercialização de Energia na CPFL Soluções, Ricardo Motoyama, o modelo vigente até dezembro não trazia esse estímulo por se tratar de preços semanais e por patamar. Ele destacou que não importava o horário do consumo, não havia estímulo para gerenciar a carga por parte dos consumidores. (Agência CanalEnergia – 24.09.2020)

Governo estima obter R$ 5,5 bi com ‘acordos de transação’ em 2021

O governo estima arrecadar cerca de R$ 5,5 bilhões no próximo ano com um novo sistema de resolução de litígio relativo à cobrança de créditos da Fazenda Pública, chamado “acordo de transação”. A PGFN estima obter uma receita de R$ 1,64 bilhão com o pagamento de débitos previdenciários e R$ 2,93 bilhões com pagamento de débitos de outros tributos federais, de acordo com as informações complementares à proposta orçamentária, enviada ao Congresso Nacional. O mecanismo da transação foi regulamentado pela lei 13.988, de abril deste ano, que estabeleceu os requisitos e as condições para que a União e os devedores realizem acordos e, dessa forma, resolvam litígios. (Valor Econômico – 25.09.2020)

Índice de custo nacional da construção sobe 1,15% em setembro, aponta FGV

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) da FGV subiu 1,15% em setembro, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando o índice registrou taxa de 0,82%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 4,57% no ano e de 5,01% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 1,18% em agosto para 2,40% em setembro. A taxa correspondente a Materiais e Equipamentos subiu 2,97%, contra 1,43% no mês anterior. Todos os subgrupos apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura (1,78% para 2,96%) e materiais para instalação (2,25% para 5,59%). (Valor Econômico – 25.09.2020)

 

Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 24 sendo negociado a R$5,5095 com variação de -1,47% em relação ao início do dia. Hoje (25) começou sendo negociado a R$5,5395 - com variação de +0,54% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h28 o valor de R$5,5709 variando +0,57% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 24.09.2020 e 25.09.2020)

Ibovespa diminui perdas com pior sequência de quedas semanais desde março

Faltou fôlego para o Ibovespa encerrar o pregão desta sexta-feira no azul. O principal índice acionário brasileiro reverteu parte das perdas no final da tarde, mas encerrou com queda de 0,01% aos 96.999 pontos. O volume financeiro somou R$ 18,88 bilhões, abaixo da média diária no mês, de R$ 28 bilhões. Já o dólar encerrou mais um dia em alta, ganhando 0,86% e negociado a R$ 5,55.

O Ibovespa teve a maior sequência de semanas em baixa desde março, quando acumulou cinco semanas em queda. Em setembro, o índice acumula recuo de 2,38%, no caminho de registrar pior resultado para o mês desde 2015.

A semana foi marcada por preocupações quanto ao aumento do número de casos de coronavírus nos EUA e na Europa. No plano doméstico, o cenário fiscal brasileiro pesou no humor do investidores.

Em Nova York, o mercado de ações assistiu outra sessão volátil hoje, com o S&P 500 e o Dow Jones fechando em alta, mas acumulando quedas no desempenho semanal: a quarta semana consecutiva de recuo para ambos os índices. Nesta sexta-feira, o Dow Jones subiu 1,34%, enquanto o S&P 500 ganhou 1,60% e o Nasdaq teve alta de 2,26%.

Entre os principais índices do mercado europeu, apenas o FTSE 100 fechou em alta, subindo 0,34% no dia. O DAX recuou 1,09%, enquanto o CAC 40 teve perdas de 0,69%. O Stoxx 600 recuou 0,10 e o FTSE MIB perdeu 1,10% na sessão.

O mercado precificou hoje dados do IBGE apontando uma leve melhora na taxa de desocupação a 13,7% entre 30 de agosto e 05 de setembro, ante 14,3% na semana anterior, somando 13,044 milhões de desempregados. Também hoje, a Caixa Econômica Federal realizou mais uma etapa de pagamentos do auxílio emergencial. O montante total já soma R$ 207,9 bilhões.

Durante a semana, o ministério da Economia revisou a expectativa para o déficit primário em 2020 para R$ 861 bilhões no ano, ante R$ 787,45 bilhões previstos anteriormente. O acréscimo se deve a prorrogação nos pagamentos do auxílio emergencial até dezembro.

No exterior, o crescimento no número de casos na Europa e a ameaça de novos lockdowns também pesaram sobre o sentimento do mercado nesta semana. Nos EUA, apenas ontem foram confirmadas 44 mil novas infecções por Covid-19, elevando o número total de pessoas contaminadas no país para cerca de 6,98 milhões, de acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins. A volatilidade teve ainda como pano de fundo as eleições norte-americanas e a disputa entre democratas e republicanos em torno de um novo pacote fiscal para a economia do país  (Forbes com Reuters, 25/9/20)

 

 

Real engata 3ª semana de perdas, mas cai menos que pares emergentes

O dólar fechou em alta hoje (25), ao fim de uma instável semana na qual o apetite por risco sofreu um golpe em meio a renovados temores sobre o estado da economia mundial e a evolução da Covid-19.

A moeda norte-americana voltou a se aproximar de R$ 5,60 nesta sessão, depois de ter superado esse patamar na véspera, mas a partir do fim da manhã as compras diminuíram, o que ajudou a cotação a encerrar mais próxima da mínima intradiária do que da máxima.

O dólar à vista fechou a sessão em alta de 0,74%, a R$ 5,5538 na venda –a quinta alta em seis sessões. Na semana, o ganho foi de 3,29%, terceira semana consecutiva de valorização. Com o movimento dos últimos cinco dias, o dólar passou a acumular apreciação de 1,33% em setembro, elevando os ganhos em 2020 para 38,40%.

A força do dólar ante o real nesta semana ocorreu em sintonia com a reação de preço da moeda no exterior. A divisa foi beneficiada por fluxos de demanda por segurança depois de indicadores apontando desaceleração econômica nos EUA e na Europa elevarem temores sobre a sustentabilidade da recente retomada.

A esse medo se somaram novas medidas de confinamento em algumas nações europeias, enquanto os Estados Unidos seguiram presos a um impasse sobre novos estímulos num momento em que o Federal Reserve expressa que há pouco o que se fazer adicionalmente do lado da política monetária.

O índice do dólar subia 0,3% no fim da tarde, alcançando o maior nível em dois meses, e saltava 1,7% na semana, a caminho da maior valorização no período desde a semana finda em 5 de abril. Ante a mínima em dois anos atingida em 1º de setembro, o dólar no exterior acumulava ganho de 3,1%.

Nesta sexta, pares do real, como peso colombiano (-1,6%), rand sul-africano (-1,3%) e rublo russo (-1,2%) lideravam as perdas globais. O peso mexicano cedia 0,7%.

“A correção do mercado que esperávamos começou e há mais por vir, apoiando o dólar e o iene. Esperamos que a maior volatilidade das moedas emergentes se sustente para além das eleições nos Estados Unidos”, disseram analistas do Bank of America em nota.

Adicionalmente, o mercado de câmbio doméstico sentiu nos últimos dias impactos de maior estresse na renda fixa, em meio a escalada nas taxas de juros de mercado pela combinação entre aumento das ofertas de títulos públicos pelo Tesouro Nacional, menor demanda pelo mercado e incerteza fiscal –num contexto de Selic nas mínimas históricas.

Há que se chamar atenção, porém, para o melhor desempenho do real no universo das divisas emergentes nesta semana. A moeda brasileira subiu 2,6% ante o peso mexicano, 1,2% frente ao peso colombiano, 0,2% contra o peso chileno e 1,9% em comparação ao rand sul-africano, por exemplo.

Na avaliação do Citi, a “barra” para o real depreciar mais que seus pares está agora “mais alta”, com o banco ressaltando que a recuperação da economia brasileira está emitindo sons “mais altos”.

O Morgan Stanley elevou as projeções para o desempenho da economia brasileira em 2020 e 2021, avaliando que tanto consumidores como empresários estão em melhor situação para contribuírem para a retomada, em meio a uma política monetária estimulativa.

Analistas do banco norte-americano comunicaram a mudança de estimativas em relatório nesta sexta-feira no qual fizeram comparações com as perspectivas para o México –e concluíram que a economia brasileira está “bem à frente” do rival latino-americano na corrida para sair do fundo do poço (Forbes com Reuters, 25/9/20)

 

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