Notícias do setor
16/10/2020
Notícias do Setor

Webinar GESEL “Sistema de Transmissão: Aspectos Econômicos Associados à Revitalização do Parque Instalado"

No dia 21/10, às 10:30h, o GESEL irá realizar o webinar “Sistema de Transmissão: aspectos econômicos associados à revitalização do parque instalado”. O webinar terá como objetivo central analisar os impactos e relevâncias econômicas sobre a cadeia produtiva, a montante e a jusante, relacionados a reforços e melhorias em instalações de transmissão no setor elétrico brasileiro. Os palestrantes do evento serão: Arthur Pereira Neto (Siemens Energy Brasil - Diretor da Área de Transmissão); Fábio Lopes Alves (Chesf - Diretor Presidente); Gustavo Manfrim (Ministério da Economia - subsecretário de Energia da Secretaria Especial de Fazenda); Reive Barros (Ex-secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia). A moderação do evento será de Luiz Barata, (Ex-diretor do ONS). Inscreva-se: https://forms.gle/CgpzbihgemYEo8cz6. (GESEL-IE-UFRJ – 15.10.2020)

Aneel fixa quotas da CDE e do Proinfa

A Aneel fixou os valores das quotas referentes ao encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), para o mês de agosto de 2020. O prazo para recolhimento é até o dia 10 de novembro de 2020. A agência ainda fixou os valores das quotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA), para o mês de dezembro de 2020. O prazo para recolhimento é até o dia 10 de novembro de 2020. (Diário Oficial - 15.10.2020)

STF declara inconstitucional decreto de SP sobre substituição tributária

O Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional o decreto do governo de São Paulo que centralizou nas distribuidoras a cobrança do ICMS sobre a comercialização de energia elétrica no mercado livre. O julgamento virtual da Ação Direta de Inconstitucionalidade apresentada em 2011 pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia foi concluído na última sexta-feira, 9 de outubro. Embora a decisão seja específica para o estado de São Paulo, a tese firmada pelo STF pode eventualmente ser aplicada a outros estados. (Agência CanalEnergia – 14.10.2020)

 

Aneel e Apex-Brasil anunciam evento sobre investimentos em leilões de transmissão

A Aneel e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) promovem em 28 de outubro, às 10h, o evento virtual “Leilão de Transmissão 2020: oportunidades de negócios e investimentos no setor de energia brasileiro”, no âmbito do programa Invest in Brasil, da Apex-Brasil. O Leilão de Transmissão nº 1/2020, marcado para 17/12/2020, tem previsão de R$ 7,4 bilhões em investimentos e geração de 15.434 empregos diretos. Serão negociados no certame 11 lotes, com a contratação de 1.958 km de novas linhas de transmissão e 6.420 megavolt-ampères (MVA) em capacidade de transformação. (Aneel – 14.10.2020)

Índice que acompanha o consumo de energia elétrica sobe 3,5%

O Índice de Tendência Econômica da Facamp (ITE-Facamp) cresceu 3,50% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal. O resultado situa o índice 3,40% acima do nível observado em fevereiro de 2020, superando o patamar pré-pandemia pela primeira vez. É a quarta expansão consecutiva do ITE-Facamp. Em julho, o indicador já havia subido 5,90%. Na comparação com agosto de 2019, o índice teve alta de 2,10%, primeira expansão na base interanual desde fevereiro de 2020. Em julho, houve contração de 1,60%. O nível do indicador permanece 5,8 pontos porcentuais abaixo da média de 2014. Nos 12 meses encerrados agosto, o ITE acumula contração de 3,0%. Em julho, o índice registrava queda de 3,20% em 12 meses. O ITE-FACAMP é calculado pelo Núcleo de Estudos de Conjuntura (NEC) da FACAMP com base em dados públicos de consumo de energia da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A base é agregada e tratada, de forma a garantir a correlação com os dados de atividade. A amostra também exclui efeitos de temperatura e sazonalidade. (O Estado de São Paulo - 15.10.2020)

Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios nordestinos conectados ao SIN apresentaram recuo de 0,4% em sua capacidade de armazenamento, que chegou a 61,3% na última terça-feira, 13 de outubro, em relação ao dia anterior, informa o ONS. A energia contida mostra 31.636 MW mês e a ENA afere 48% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha a 63,16%. Na região Sul o volume das UHEs variou 0,8% para 32,7%. A energia armazenada indica 6.501 MW e armazenável admite 26% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 57% e 13,54%. No SE/CO a queda foi de 0,5% e o subsistema trabalha a 28,1%. A ENA armazenável segue em 37% e a armazenada 57.301 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 33,39% e 28,29%. Por usa vez os reservatórios do Norte registraram redução de 0,7% no armazenamento hidroelétrico, operando com 39,9%. A ENA aparece com 59% da MLT e a armazenada afere 6.048 MW. A usina de Tucuruí produz energia com 37,42% de seu volume. (Agência CanalEnergia – 14.10.2020)

Elétricos triplicam quota de mercado na Europa

Embora a pandemia provocada pelo novo coronavírus tenha visto as vendas globais de automóveis caírem, as vendas de VEs mais do que triplicaram a sua quota de mercado no Espaço Económico Europeu (EEE), em comparação com o primeiro semestre do ano passado, indica a T&E citada pela Reuters. As vendas totais para este ano deverão duplicar para um milhão de unidades, adiantou a ONG que atribui o aumento das vendas às normas mais rigorosas de emissões na União Europeia que entraram em vigor este ano e aos incentivos à compra verificados recentemente na Alemanha e França. A ONG espera que os fabricantes automóveis cumpram as normas de emissões para este ano, de modo a que a quota de mercado para elétricos chegue a 10% das vendas de automóveis no EEE. (Automonitor – 14.10.2020)

Califórnia aprova plano de US $ 384 mi para acelerar o transporte de emissão zero

A California Energy Commission (CEC) aprovou um plano de US $ 384 milhões para investimentos críticos em transporte limpo para impulsionar a adoção de carros e caminhões com emissão zero e ajudar o estado a alcançar suas metas de clima, energia limpa e saúde pública. O plano se concentra em fechar lacunas em combustíveis de emissão zero e infraestrutura para apoiar a ordem executiva do governador Gavin Newsom de descontinuar a venda de novos veículos de passageiros movidos a gasolina até 2035. O plano aprovado inclui, dentre outros, $ 132,9 milhões para infraestrutura de carregamento de VEs leves, $ 70 milhões para infraestrutura de reabastecimento de hidrogênio $ 9 milhões para fabricação de ZEVs e $ 7,5 milhões para o desenvolvimento da força de trabalho. (Green Car Congress – 15.10.2020)

ONS define plano decenal de desenvolvimento tecnológico

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) atualizou o seu plano diretor de desenvolvimento tecnológico de 2020 a 2030. O plano é responsável por nortear os projetos de inovação e ganho de eficiência do operador durante a década. Para os anos de 2020 e 2021, a prioridade será a expansão das fontes renováveis, principalmente eólica e solar. Já para os anos de 2022 a 2024, o foco estará na modernização do setor elétrico, atualmente em discussão por meio do PLS 232/2016 no Congresso. O operador precisará definir questões associadas ao despacho e formação de preço. Entre 2025 e 2027, as ações serão voltadas principalmente para a difusão da geração distribuída, modalidade na qual o consumidor gera sua própria energia, localmente ou de forma remota. A partir de 2028, o ONS deverá tratar prioritariamente de temas ligados à mobilidade elétrica. (Valor Econômico – 14.10.2020)

CGT Eletrosul licita supervisão ambiental para UHE São Domingos

A CGT Eletrosul vai realizar licitação com objetivo de contratar serviços de fiscalização e supervisão ambiental para a UHE São Domingos (MS), para atender as condicionantes ambientais de licença de operação. O edital contendo as instruções, especificações técnicas e condições para participação estará a disposição dos interessados a partir de hoje (15), no site da CGT Eletrosul. (Diário Oficial - 15.10.2020)

CEO da Total alerta sobre bolha em ativos renováveis

O presidente-executivo da petroleira francesa Total, Patrick Pouyanne, disse nesta quarta-feira que há uma bolha se formando no mercado de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) de projetos de geração renovável. Segundo o executivo, a Total buscará aproveitar esse movimento com a venda de alguns projetos em desenvolvimento. “Há uma bolha. Mas o erro seria fazer um M&A hoje em renováveis”, disse ele, durante evento online do setor, o Energy Intelligence Forum. “Meu conselho aos colegas é não comprar ativos operacionais”. (Reuters - 14.10.2020)

AIE: Solar já é a energia mais barata

As fontes renováveis deverão superar o carvão nesta década como o combustível preferido para gerar energia elétrica, disse a Agência Internacional de Energia (AIE). Os parques de energia solar fotovoltaica são atualmente mais baratos do que usinas à base de combustão de carvão e de gás natural na maioria dos países, concluem os pesquisadores da AIE, que divulgou seu relatório anual sobre tendências energéticas mundiais. Esses custos mais baixos, juntamente com os esforços dos governos de reduzir as emissões prejudiciais ao clima, vão cada vez mais expulsar o carvão da rede de serviços de infraestrutura e destinar às fontes renováveis 80% do mercado de geração de nova energia elétrica até 2030. “Vejo a energia solar se tornar a nova rainha dos mercados mundiais”, disse Fatih Birol, diretor-executivo da AIE. “Com base nas diretrizes de política pública, ela está prestes a alcançar novos recordes de utilização durante todos os anos após 2022”. (Valor Econômico – 14.10.2020)

Argentina atrasa pagamento de gás da Bolívia por dois meses

Às vésperas da eleição presidencial na Bolívia, o país sofre com atrasos no pagamento do contrato de fornecimento de gás natural firmado com a Argentina. Já são dois meses sem receber pelo suprimento. O atraso cria expectativas em relação à renegociação do acordo entre os dois países, prevista para dezembro. E, também, quanto à possibilidade de que parte do gás boliviano hoje comercializado na Argentina seja disponibilizado para aumentar a oferta para o mercado brasileiro, a partir do ano que vem. O acordo entre Bolívia e Argentina já foi de 27 milhões de m³/dia, mas foi reduzido e ganhou um fator de sazonalidade, durante o governo de Maurício Macri na Casa Rosada. Hoje, os volumes variam de 11 milhões de m³/dia, no verão, a 18 milhões de m³/dia, no inverno. Mas, com a suspensão dos pagamentos e as dificuldades fiscais do governo argentino, o cenário de negociação é nebuloso. (Brasil Energia - 14.10.2020)

Índice de atividade econômica do BC sobe 1,06% em agosto

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) cresceu 1,06% em agosto, na comparação dessazonalizada com julho, conforme divulgado nesta quinta-feira pela autoridade monetária. Foi a quarta alta mensal consecutiva desde o início da pandemia. O resultado mensal de agosto veio abaixo da mediana das estimativas colhidas pelo Valor Data, de alta de 1,7%. O dado de julho foi revisado de uma alta de 2,15% para um crescimento de 3,71%, em relação a junho. No acumulado de 12 meses até agosto, o IBC-Br caiu 3,09%. (Valor Econômico – 15.10.2020)

Serviços confirmam recuperação, mas ritmo de melhora é mais lento

A reação gradual dos serviços persistiu em agosto e não mudou a percepção de que a economia teve desempenho favorável no terceiro trimestre, mas a visão mais otimista está relacionada ao comportamento do varejo e da indústria no período. Segundo economistas, a alta de 2,9% do volume prestado de serviços frente a julho, feitos os ajustes sazonais, ainda reflete um quadro de restrições ao funcionamento de muitas atividades e receio das famílias devido à covid-19, conjuntura que deve seguir segurando a velocidade da retomada do setor nos próximos meses. Divulgada ontem pelo IBGE, a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) mostrou que o segmento cresceu em relação ao mês imediatamente anterior pela terceira vez seguida. Mesmo assim, ele ainda está 9,8% abaixo do patamar de fevereiro, segundo cálculos do Ibre/FGV. No varejo, esse nível já foi superado em agosto, enquanto a indústria ficou 2,6% aquém do volume de produção anterior à pandemia. (Valor Econômico – 15.10.2020)

Governo quer mudar fundos de desenvolvimento

O governo prepara uma grande reestruturação dos fundos de desenvolvimento das Regiões Nordeste (FDNE), da Amazônia (FDA) e do Centro-Oeste (FDCO). Minuta de medida provisória do Ministério do Desenvolvimento Regional a que o Valor teve acesso prevê a transformação desses fundos em entidades privadas que terão papel de estruturar projetos na área de infraestrutura, garantir operações e atuar por meio da participação em fundos de investimento que atuem em áreas prioritárias. Apesar de já haver uma MP pronta, o desenho final ainda pode mudar após sugestões de outras áreas, como o Ministério da Economia e a Casa Civil, que estão em conversas com a equipe do ministro Rogério Marinho. Um dos pontos pendentes é como será feita a “integralização das cotas” (o aporte de recursos) desses fundos, quando eles passarem de públicos para privados. Somados, os três contam com cerca de R$ 6,5 bilhões, que estão na chamada “conta única” do Tesouro. (Valor Econômico – 15.10.2020)

Dívida do país deve ser a 2ª maior dos emergentes em 2020

O Brasil deverá atingir em 2020 o segundo maior nível de dívida pública de um grupo de 40 países emergentes e de renda média, segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI). Nas projeções do FMI, o endividamento bruto brasileiro alcançará a marca de 101,4% do PIB, atrás apenas dos 120,3% do PIB previstos para Angola, e muito acima dos 62,2% do PIB esperados para a média desse grupo de economias. O número deve ficar em 61,7% do PIB na China, em 89,3% do PIB na Índia e em 65,5% do PIB no México. Nas projeções do Fundo, o Brasil terá déficits primários até 2025. Pelas estimativas do Fundo, o Brasil terá a maior dívida bruta das economias emergentes e de renda média em 2022, quando o indicador deverá ficar em 103,5% do PIB, ao passo que a de Angola recuará para 93,8% do PIB. Os números fazem parte do Monitor Fiscal, divulgado ontem na íntegra. O documento indica que o endividamento bruto brasileiro crescerá até 2025 (data da última projeção que consta do texto), quando deverá bater em 104,4% do PIB. A dívida bruta é um dos principais indicadores de solvência fiscal acompanhado pelos analistas. (Valor Econômico – 15.10.2020)

Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 14 sendo negociado a R$5,5991 com variação de +0,65% em relação ao início do dia. Hoje (15) começou sendo negociado a R$5,6383 com variação de 0,20% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h37 o valor de R$5,6095 variando -0,16% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 14.10.2020 e 15.10.2020)

 

Dólar fecha em alta seguindo exterior, mas se afasta de máximas

Legenda: Uma economia mais vibrante também limitaria qualquer espaço para novo afrouxamento monetário (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

dólar fechou em alta ante o real nesta quinta-feira, em dia de força da moeda norte-americana em todo o mundo, mas aqui a cotação ficou longe das máximas da sessão, na esteira de sinais positivos da atividade econômica.

O dólar à vista subiu 0,36%, a 5,6237 reais na venda. A divisa oscilou entre valorização de 0,82% (a 5,649 reais) e queda de 0,25% (para 5,5891 reais).

O real esteve no meio da tabela na lista das moedas globais em queda, com desempenho mais fraco que o peso mexicano, que rondava estabilidade, e melhor que o do rand sul-africano, que caía 0,8% no fim da tarde.

O índice do dólar subia 0,4% no fim da tarde, alcançando máximas em quase duas semanas, amparado por renovados temores sobre paralisações em importantes economias por causa da ressurgência de casos de Covid-19, num contexto de dados fracos nos Estados Unidos e de dúvidas sobre aprovação de novo pacote de estímulo pelo Congresso norte-americano.

Mas, embora tenha fechado em alta, o dólar teve seu melhor momento do dia ainda pela manhã, perdendo força no decorrer do pregão, conforme investidores analisavam o IBC-Br de agosto.

Considerado uma “proxy” de atividade econômica, o IBC-Br teve alta de 1,06% em agosto, abaixo do número de 1,60% esperado em pesquisa da Reuters.

Mas a leitura anual, de -3,92%, veio melhor que o prognóstico de alguns analistas, com alguns projetando contração de mais de 4%.

Além disso, houve revisões para cima nas leituras mensal (de +2,15% para +3,71%) e anual (de -4,89% para -4,30%) de julho.

Para analistas do Bank of America, os números, somados a indicadores recentemente divulgados, reforçam a perspectiva de contínua recuperação.

“A melhora sustentada dos dados econômicos e as surpresas positivas nos indicadores de atividade corroboram as fortes leituras de nosso rastreador proprietário de atividade, que mostra que a recuperação permaneceu forte em setembro, sua última leitura”, afirmaram analistas do banco norte-americano em nota.

O crescimento da economia é visto como chave para o real recuperar terreno perdido, uma vez que tornaria o Brasil mais atrativo para o investimento estrangeiro, ampliando a oferta de dólares e, por tabela, exercendo pressão de baixa sobre a moeda.

Uma economia mais vibrante também limitaria qualquer espaço para novo afrouxamento monetário, o que barraria nova piora relativa do real em termos de retornos oferecidos, quando comparado a seus pares (Reuters, 15/10/20)

 

Ibovespa segue bolsas globais e fecha em queda

O Ibovespa interrompeu hoje (15) o ritmo positivo para encerrar a sessão com recuo de 0,28% aos 99.054 pontos. Desta vez, o sentimento negativo sobre o mercado veio do exterior: as novas restrições e medidas de distanciamento social contra o coronavírus na Europa derrubaram as bolsas globais.

Enquanto as bolsas europeias recuavam mais de 2%, o Ibovespa encontrou algum alívio nos papéis das siderúrgicas à espera do balanço trimestral da CSN (CSNA3), que será divulgado ainda hoje. A aversão ao risco global mais uma vez favoreceu o dólar. A divisa avançou 0,48% na sessão contra o real, negociada a R$ 5,62 na venda.

No cenário político, o Congresso segue em recesso fora de época em função das eleições municipais. O governo aproveita o período para trabalhar na proposta no texto do Renda Cidadã. Ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a importância da PEC do Pacto Federativo, afirmando que sua aprovação dará liberdade para a classe política decidir sobre a alocação dos recursos públicos ante o modelo vigente, em que 95% das despesas são obrigatórias. “Eu gosto da versão mais ampla possível. É desindexar, desobrigar e desvincular todos os recursos,” acrescentou.

Voltando ao contexto europeu, o FTSE 100, de Londres, perdeu 1,73% no dia, o DAX recuou 2,49%, o CAC 40 veio em queda de 2,11%, o Stoxx 600 desvalorizou 2,08% e, em Milão, o FTSE MIB caiu 2,77%. Em entrevista à Reuters, o diretor de investimentos da AJ Bell, Russ Mold, afirmou que os “investidores estão nervosos com o que está acontecendo com a Covid-19 e como isso afeta negativamente os empregos e a capacidade de muitas empresas terem sucesso.” Em todo o mundo, mais de 269 mil novas infecções foram confirmadas apenas na última semana.

Wall Street não passou ileso à turbulência do outro lado do oceano. O Dow Jones perdeu 0,07% na sessão, seguido por recuo de 0,15% no S&P 500 e de 0,47% de queda no Nasdaq Composite. O balanço positivo do Morgan Stanley – que reportou crescimento de 26% no lucro líquido no 3T, para US$ 2,60 bilhões – foi ofuscado por uma nova avalanche de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA. Os pedidos somaram 898 mil solicitações na última semana, enquanto o mercado aguardava por 830 mil solicitações do benefício no país (Forbes, 15/10/20)

 

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