Notícias do setor
16/11/2020
Notícias do Setor

Audiência Pública CEEE D

Leilão da CEB-D é postergado para 4 de dezembro

Interessadas têm até o dia 1º de dezembro para entregar os envelopes com as propostas estabelecidas em edital à B3, local onde serão abertos os volumes em sessão pública

MAURÍCIO GODOI, DA AGÊNCIA CANALENERGIA, DE SÃO PAULO (SP)

A CEB informou que o cronograma do leilão de privatização de sua distribuidora foi alterado. Agora as interessadas na aquisição da concessionária têm até o dia 1 de dezembro para entregas os envelopes estabelecidos pelo edital à B3. A sessão pública de abertura desses volumes está agendada para o dia 4 de dezembro. Com isso, outras datas do cronograma foram postergadas. A publicação do resultado definitivo do leilão ficou para até 14 de janeiro e a assinatura do termo aditivo ao contrato de concessão para até 5 de março de 2021.

A empresa justifica que os resultados financeiros do 3º trimestre, que demonstra os resultados pós período agudo do isolamento social em função da pandemia, são importantes para os investidores avaliarem a resposta da concessionária à situação.

Outra questão que a CEB destacou é que suspendeu a seleção interna para o aproveitamento de cerca de 110 empregados da CEB Distribuição para a subsidiária recém-criada CEB Iluminação Pública e Serviços. Essa decisão decorre de uma representação do STIU-DF junto ao Ministério Público do Trabalho que questiona a seleção interna. Além da transferência, a holding explica que esse processo visaria manter em operação as demais empresas do grupo CEB que permanecem controladas pelo GDF.

Em comunicado, a CEB explica que o quantitativo de empregados é uma variável importante para análise dos investidores. Considerando que esta representação junto à Promotoria do Trabalho pode resultar em uma judicialização, oferecendo insegurança jurídica ao processo de desestatização, caso não se consiga chegar a um consenso. E ainda, que a companhia tende a cancelar a migração e realizar a desestatização na integralidade, mantendo 100% dos empregados na distribuidora.

No caso de a desestatização acontecer com a integralidade de funcionários, a CEB holding realizará estudos para suprir a mão de obra por intermédio de um Parceria Público Privada ou pela realização de concurso público.

CPFL Energia vai analisar privatizações das elétricas CEB e CEEE

A CPFL Energia quer aproveitar condições financeiras favoráveis dadas por seu baixo endividamento para avaliar oportunidades de expansão, incluindo a privatização das elétricas CEB-D e CEEE-D, dos governos do Distrito Federal e Rio Grande do Sul, disse  o presidente da companhia, Gustavo Estrella. A empresa, controlada pela chinesa State Grid, também pretende olhar negócios em geração renovável, com foco no desenvolvimento de novos projetos eólicos e solares, embora compras de ativos no segmento também não sejam descartadas. “Acho que temos hoje um nível de alavancagem bastante confortável. Para além disso, tem uma perspectiva de taxa de juros baixa no Brasil nos próximos anos, então isso também traz uma fonte barata de financiamento e temos total acesso a esse mercado”, explicou. (Reuters – 12.11.2020)

Artigo GESEL: “Lições a aprender com o acidente do Amapá”

Em artigo publicado pelo Broadcast da Agência Estado de São Paulo, Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL), Roberto Brandão (pesquisador sênior do GESEL) e Bianca Castro (pesquisadora plena do GESEL-UFRJ) abordam a interrupção de fornecimento de energia elétrica no Amapá. Segundo os autores, “trata-se de uma situação análoga a um acidente de avião, cuja caixa preta serve de base e fundamentação da compreensão da ocorrência, para correção futuras e eventuais medidas de punição. Neste sentido, implica afirmar que o setor elétrico irá tirar lições deste acidente e tornar as regras de segurança mais rígidas, especialmente para concessões que atuam em mercados que se situem nas bordas do Sistema Interligado, onde não há como remanejar fluxos de energia elétrica de outras subestações”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 13.11.2020)

Anace: conta de luz pode aumentar até 8% em 2021

A Anace (Associação Nacional dos Consumidores de Energia) fechou um estudo que prevê aumentos entre 3% e 8% nas tarifas de todos os consumidores em 2021, inclusive os residenciais. As projeções de preços variam de acordo com a distribuidora e o semestre de cálculo. As concessionárias que fazem reajustes no primeiro semestre devem ter as maiores altas, de 7% a 8%, porque o prejuízo da pandemia não foi contemplado nas contas do início deste ano. (Folha de São Paulo – 12.11.2020)

Conta COVID: quinto repasse libera R$ 242,9 mi para distribuidoras

A CCEE realizou nesta quinta-feira (12) o quinto repasse do empréstimo da Conta COVID para as distribuidoras impactadas pelo cenário de isolamento social. A parcela, de R$ 242,9 milhões, considera os valores dos termos de adesão para o período e os montantes remanescentes das transferências anteriores. O pagamento ocorreu conforme informações publicadas no Despacho nº 3.197/2020, da Aneel. Ao todo, a CCEE já repassou R$ 13,9 bilhões às companhias que aderiram à medida, o que corresponde a 93,4% do total da operação que será direcionado até janeiro de 2021. Das 61 concessionárias e permissionárias de distribuição participantes, 35 já receberam todo o valor previsto em seus termos de adesão. (CCEE – 12.11.2020)

Grupo Eletrobras unifica gestão com implementação do ERP da SAP

Denominado ProERP, o projeto foi executado pela Engineering Brasil, companhia global de tecnologia da informação e consultoria especializada em transformação digital, que executou a implementação em 31 meses, tendo a conclusão da última fase ocorrido em janeiro deste ano. (Agência CanalEnergia – 12.11.2020)

Copel: lucro sobe para R$ 685 milhões no terceiro trimestre

O lucro líquido atribuído aos acionistas da Copel subiu 19,8%, para R$ 685 milhões, no terceiro trimestre em relação ao mesmo intervalo de 2019. O crescimento da receita foi de 3,5%, de R$ 4,17 bilhões para R$ 4,32 bilhões, no período. O Ebitda subiu 22,86% entre julho e setembro, para R$ 3,95 bilhões. A margem Ebitda registrou avanço de 27,9%, para 30,5%. Em balanço financeiro divulgado nesta quinta-feira (12) ao mercado, a companhia afirmou que o avanço especialmente da receita líquida está relacionado ao aumento do volume de energia vendida aos consumidores finais; a comercialização de contratos bilaterais e no ambiente regulado, além do efeito positivo de R$ 810,5 milhões em decorrência da ação que reconheceu o direito da Copel Distribuição de excluir da base de cálculo do PIS e Cofins o valor integral do ICMS. (Valor Econômico – 12.11.2020)

 

CPFL vê lucro saltar 80% no 3° tri com melhora em distribuição e renováveis

A CPFL Energia registrou lucro líquido de 1,35 bilhão de reais no trimestre encerrado em setembro, salto de mais de 80% na comparação anual, em meio a melhor desempenho em seus negócios de distribuição e geração renovável. O resultado divulgado nesta quinta-feira (12) pela companhia, controlada pela estatal chinesa State Grid, superou expectativa de analistas que apontava para ganho de 1,09 bilhão, de acordo com o Refinitiv Eikon. O Ebitda ajustado consolidado da CPFL no trimestre atingiu 1,95 bilhão de reais, com alta de 20,8% na comparação ano a ano e superando estimativa de analistas (1,76 bilhão). (Reuters – 12.11.2020)

Cemig coloca à venda 13 imóveis avaliados em quase R$ 15 mi

A Cemig colocou à venda 13 imóveis localizados em diversas regiões do estado, incluindo um em Belo Horizonte, somando aproximadamente R$ 14,9 milhões no total avaliado pela companhia. O Pregão Eletrônico acontecerá na próxima quarta-feira, 18 de novembro, às 10 horas, através da plataforma do Portal de Compras da Cemig. Os interessados devem fazer o cadastro prévio até a próxima sexta-feira, 13 de novembro, e devem enviar as propostas até 15 minutos antes do início da sessão. Entre os prédios e terrenos que serão oferecidos na licitação pública na Região Central, além da Capital Mineira, há um imóvel ofertado em Pará de Minas. (Agência CanalEnergia – 12.11.2020)

Taesa quer aproveitar espaço para consolidação em transmissão de energia

A transmissora de energia Taesa pretende expandir suas operações e para isso buscará aproveitar oportunidades que devem surgir à medida que a indústria tende a se tornar mais consolidada e focada em grupos mais especializados nos próximos anos, disse nesta quinta-feira o presidente da companhia. “A Taesa é uma empresa consolidadora no setor de transmissão. Então assim eu acredito que nossa estratégia, que temos traçada no momento... é continuar crescendo no setor de transmissão. E ainda tem bastante oportunidade”, disse o CEO interino da empresa, Marco Antônio Faria. Ele comentou ainda que um leilão de concessões para novos projetos de transmissão em 17 de dezembro deve ter a presença de menos empresas que os últimos do setor, devido a novas regras definidas pela Aneel que visam restringir a venda de empreendimentos ainda não concluídos. (Reuters – 12.11.2020)

CCEE: InfoMercado disponibiliza dados horários de consumo

Uma das grandes metas de 2020 da CCEE é preparar o mercado para o início da operação do PLD Horário a partir de janeiro do próximo ano. De olho nesse objetivo, a organização lançou nesta quarta-feira (11) uma publicação que deve se somar aos demais esforços realizados ao longo dos últimos meses para que a transição para o novo modelo ocorra de forma tranquila e segura para todos. O novo InfoMercado – Dados Horários de Consumo disponibiliza os volumes consumidos de energia em base horária e por ativo modelado na Câmara. Com a ferramenta será possível visualizar resultados individuais ou fazer o cruzamento dos números por agente, ramo de atividades, submercado, região, estados, cidades, entre outros. (CCEE – 12.11.2020)

Níveis de reservatórios pelo Brasil

As hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste conectadas ao SIN operam com armazenamento de 21,2% nessa quinta-feira, após recuarem 0,3% na última quarta-feira, 11 de novembro, em relação ao dia anterior, informa o boletim do ONS. A ENA armazenável indica 49% e a armazenada 43.255 MW mês. As UHEs Furnas e Serra da Mesa registram 23,31% e 25,67%. No Sul, a redução foi de 0,4%, fazendo o submercado diminuir para 21,9%. A energia armazenada afere 4.363 MW e a ENA segue em 13% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 45,92% e 3,71%. Já a região Nordeste apresentou recuo de 0,1% e os reservatórios operam com 54,2%. A energia contida mostra 27.968 MW mês e a ENA 77% da MLT. A UHE Sobradinho trabalha a 57,62%. O Norte do país também verificou diminuição de 0,1% e o subsistema trabalha com 29% de sua capacidade de armazenamento. A ENA consta em 64% da MLT e a armazenada mostra 4.396 MW. A usina de Tucuruí produz energia com 22,81% de seu volume. (Agência CanalEnergia – 12.11.2020)

Ambev amplia projeto de usinas solares de 31 para 48, até o fim do ano

A Ambev decidiu expandir o projeto de construção de usinas solares, como parte do compromisso de ter 100% de energia vinda de fontes limpas até 2025 e de reduzir em 25% as emissões de gases de efeito estufa. A companhia acaba de anunciar a construção de 48 usinas solares em 21 Estados. Ao todo serão 51 mil painéis solares, que vão abastecer toda a operação de distribuição da companhia, evitando a emissão de 4,6 mil toneladas de gases de efeito estufa. No ano passado, a companhia havia anunciado a construção de 31 usinas solares, totalizando 50 mil painéis solares e capacidade de geração de 2.600 MWh por mês. Com essa produção, a Ambev estimava deixar de emitir 2,9 mil toneladas de gases de efeito estufa por ano. Por isso, a companhia terá mais usinas em mais localidades. Mas o investimento total continua sendo de R$ 140 milhões e a capacidade de geração será a mesma. (Valor Econômico – 12.11.2020)

Novo conceito de torre de turbina eólica com eixo vertical

A empresa sul-coreana Odin Energy espera criar um novo nicho com uma torre de turbina eólica de eixo vertical projetada para ambientes urbanos. O conceito de torre circular da empresa pode ter até 12 andares, cada um contendo um VAWT central, permitindo uma produção de energia muito maior por unidade de área do que seria possível com uma única turbina. Além de aumentar a potência nominal total, a empresa diz que os andares superiores de suas torres podem acessar velocidades de vento mais altas e, portanto, fornecer até quatro vezes a produção média de eletricidade de uma turbina montada no solo. Documentos de teste vistos pelo GTM mostram que um protótipo de torre alcançou um aumento de 62% na eficiência energética em comparação com uma turbina independente, com base em um aumento médio de 16,5% na velocidade do vento. (GreenTechMedia – 12.11.2020)

Novo decreto sobre Angra 3

A Presidência da República publicou o Decreto nº 10.542/2020, que altera o Decreto nº 3.520/2000, que dispõe sobre a estrutura e o funcionamento do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), e o Decreto nº 9.915/2019, que dispõe sobre a qualificação da Usina Termonuclear Angra 3 no Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República. Entre as alterações, o novo decreto determina que compete ao CNPE acompanhar a implementação do empreendimento Angra 3, conforme o modelo definido nos termos do inciso I do caput do art. 2º do Decreto nº 9.915, de 2019. (Diário Oficial - 13.11.2020)

Índice de atividade econômica do BC sobe 1,29% em setembro

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 1,29% em setembro, na comparação dessazonalizada com o mês anterior, conforme divulgado nesta sexta-feira (13) pela autoridade monetária. Nos 12 meses até setembro, o IBC-Br apresentou queda, de 3,32%. Devido às constantes revisões do indicador, o indicador medido em 12 meses é mais estável do que a medição mensal. No acumulado do ano até setembro, o recuo foi de 4,93%. O IBC-Br tem metodologia de cálculo distinta das contas nacionais calculadas pelo IBGE. O indicador do BC, que é mensal, permite acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica, enquanto o PIB, trimestral, descreve um quadro mais abrangente da economia. (Valor Econômico – 13.11.2020)

Caixa só lançará microcrédito após pagamento de auxílio terminar, diz Guimarães

A Caixa terá um programa de microcrédito distribuído por meio do aplicativo Caixa Tem, mas a linha só será lançada após o fim do auxílio emergencial, disse o presidente do banco, Pedro Guimarães. Para o executivo, é importante separar as duas coisas, que têm funções diferentes. "Isso tem que ser visto independentemente do auxílio. É diferente de uma transferência de renda e esse não é papel da Caixa", disse o executivo. Uma das ideias que vêm sendo discutidas em Brasília, sobretudo na ala política do governo, é o lançamento de um programa de microcrédito para estimular a economia após o auxílio emergencial, que poderia chegar a R$ 25 bilhões. Guimarães reiterou que a Caixa tem potencial para fazer cerca de R$ 10 bilhões em operações com funding próprio e racionalidade do ponto de vista de negócio, mas esse volume será alcançado de forma gradativa. (Valor Econômico – 12.11.2020)

Falta de matéria-prima leva indústria a reduzir produção

 Escassez de insumos em 14 de 19 segmentos industriais pesquisados pela FGV em outubro e novos reajustes de preços limitam a atividade no País; quem produz não consegue distribuir por falta de embalagens.

A escassez de matéria-prima em vários segmentos e a alta de preços são atualmente os principais fatores que limitam a expansão da produção industrial no País. Pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) indica que, em outubro, a falta de insumo atingiu os maiores níveis desde 2001 em 14 dos 19 segmentos da indústria. Segundo a sondagem, o setor de vestuário é o que mais sente os efeitos da falta de insumos e componentes, reportada por 74,7% das empresas.

Empresas já reduziram o ritmo de atividade por falta de matéria-prima, e quem consegue produzir não pode distribuir o produto por falta de embalagens de papelão, plástico e vidros, hoje o maior problema relatado por empresas e entidades de classe. A escassez, somada ao câmbio desvalorizado, resulta em alta de preços.

A interrupção da produção no pico da pandemia de coronavírus e a volta ao consumo mais forte do que o esperado pegou as empresas com baixos estoques e demanda crescente, em parte por causa do auxílio emergencial pago pelo governo. Com isso, há um descolamento entre fabricantes de matérias-primas – que não conseguem atender à demanda –, de produtos finais e varejo. O temor é que, com a crise sem precedentes, falte produto no mercado justamente num momento de alta demanda, com a Black Friday e o Natal.

Além do vestuário, a falta de insumos também foi apontado por fabricantes de produtos de plástico (52,8%), limpeza e perfumaria (39,1%), farmacêutica (34,2%), informática e eletrônicos (33,1%), além de empresas dos ramos de produtos de metal (31%), couro e calçados (31,1%) e químico (27,9%), entre outros.

Além da escassez, as empresas projetam alta de preços das matérias-primas. No segmento de vestuário, 78,7% das consultadas preveem aumento dos custos de insumos comprados no mercado interno e 71,4% esperam encarecimento também dos importados. 

Mais aumentos. “Hoje, a grande dificuldade é com embalagens que, além de escassas, mais que dobraram de preço. O quilo do papelão passou de R$ 10 para R$ 18 e há casos de embalagens que custavam R$ 3 e subiram para R$ 7”, afirma Ronaldo Andrade Lacerda, dono da Lynd Calçados, fabricante de tênis esportivos de Nova Serrana (MG). “A justificativa é a falta de papel”, diz ele, que preside o Sindinova, sindicato que representa 830 indústrias de calçados do polo mineiro.

Segundo ele, há até pouco tempo também faltava PVC (usado em tênis e sandálias), problema que foi resolvido, “mas os preços subiram de 60% a 80% de março para cá e só estamos conseguindo repassar de 15% a 20%”. Lacerda crê que novos reajustes virão até dezembro (O Estado de S.Paulo, 15/11/20)

 

 Ibovespa sobe 3,7% na semana e dólar fecha a R$ 5,47

O Ibovespa fechou o dia em alta de 2,16% aos 104.723 pontos sustentado pelo desempenho dos balanços corporativos e acompanhando o movimento positivo no exterior. Na semana, o índice acumulou alta de 3,7% apoiado, principalmente, pelo retorno do investidor estrangeiro à Bolsa brasileira. No acumulado de novembro até a última quarta-feira, o fluxo era positivo em R$ 15 bilhões, segundo a B3.

 No dia, blue chips como Petrobras e Bradesco responderam pelas maiores contribuições positivas, mas a alta de 6,84% da Notre Dame Intermédica ON, que divulga balanço na segunda-feira, também teve peso no saldo do dia para o índice.

O dólar comercial fechou com queda de 0,07% no dia, negociado a R$ 5,47 na venda. Na semana, no entanto, a moeda acumulou valorização de 1,58%, devolvendo parte do recuo de 6,07% registrado na semana anterior.

O câmbio tem sido pressionado pelo risco fiscal, com o mercado ainda receoso sobre o futuro do teto de gastos e frustrado com a lentidão da agenda de reformas econômicas. Os problemas relacionados às contas públicas fizeram o o Itaú Unibanco elevar hoje de R$ 4,50, para R$ 5,00 o prognóstico para a taxa de câmbio nominal ao fim de 2021.

Um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou que o desalinhamento negativo da taxa de câmbio no Brasil voltou a aumentar no fim do terceiro trimestre e a ficar entre os maiores já vistos nos últimos anos. “A persistência do desalinhamento frente a uma melhora consistente dos fundamentos ao longo de 2020 nos leva a reiterar que a desvalorização do real tem sido ocasionada principalmente por fatores de risco relacionados tanto à pandemia quanto à situação fiscal”, disse Emerson Marçal, coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada da Escola de Economia de São Paulo da FGV (FGV EESP) e um dos autores da análise.

Em Wall Street, o dia também foi positivo com balanços da Disney e Cisco entre os principais suportes dos indicadores, ofuscando as preocupações com o avanço da segunda onda de coronavírus no país e seus impactos sobre a recuperação econômica. Diante da expectativa de uma vacina contra a covid-19 disponível em médio prazo, os investidores aumentaram o apetite por riscos e se posicionaram em setores sensíveis economicamente, como o de energia.

O Dow Jones encerrou o dia em alta de 1,37%, o S&P 500 teve ganho de 1,36% e o Nasdaq Composite subiu 1,02%. Na semana, o Dow acumulou valorização de 4,08% e o S&P 500 ganhou 2,16%, enquanto o Nasdaq teve performance negativa de 0,55%, com Facebook e Amazon entre as principais baixas do índice de tecnologia (Reuters, 13/11/20)

 

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