Notícias do setor
30/11/2020
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CCEE quer iniciar pagamento do GSF a partir de abril

Agentes podem começar a sonhar com um desfecho definitivo para esse imbróglio histórico que acumula cerca de R$ 10 bilhões na CCEE desde 2015

WAGNER FREIRE, DA AGÊNCIA CANALENERGIA, DE SÃO PAULO

O retorno à normalidade do mercado de curto prazo poderá acontecer a partir de abril de 2021, anunciou Talita Porto, vice-presidente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A declaração aconteceu nesta sexta-feira, 27 de novembro, no Encontro Anual do Mercado Livre, realizado pelo Grupo CanalEnergia | Informa Markets.

Após mais de 5 anos de uma disputa judicial dolorosa para o setor elétrico, finalmente os agentes podem começar a sonhar com um desfecho definitivo para esse imbróglio histórico que acumula cerca de R$ 10 bilhões na CCEE desde 2015.  O funcionamento normal do MCP também permite a captura de oportunidades de negócios que ficaram comprometidas desde o início da disputa judicial.

A CCEE aposta que até o dia 9 de dezembro a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicará a norma que regulamentará os detalhes do acordo de repactuação o risco hidrológico (GSF) – que só foi possível após a aprovação do Projeto de Lei 3975/2019, em agosto deste ano.

Segundo a executiva, “se não houver grandes alterações” nas regras discutidas durante a audiência pública do GSF, a CCEE será capaz de calcular ainda em 2020 os prazos de extensão das outorgas das usinas hidrelétricas envolvidas no caso – condição posta pelo governo como compensação aos valores questionados pelos agentes.

“Estamos nos esforçando para que tudo seja concluído o mais rápido possível”, afirmou Porto. “Talvez, na contabilização de fevereiro de 2021, com a liquidação em abril, se tudo der certo, a gente deve estar liquidando e pagando o Fillipe”, brincou a executiva, se dirigindo a Fillipe Soares, diretor Técnico da Abrace – entidade que representa os grandes consumidores indústrias de energia.

Em grandes números, o mercado livre é composto por agentes de diferentes tipos de carga, porém 85% da massa é são consumidores industriais e outros 15%, comerciais. De acordo com Soares, os associados da Abrace estimam receber cerca de R$ 1 bilhão retidos na  CCEE por causa da judicialização do risco hidrológico.

Ele espera que o retorno da liquidez do mercado de curto prazo, junto com a entrada do preço horário em janeiro de 2021, ajude a “alavancar” o mecanismos de resposta da demanda – situação em que o consumidor industrial escolhe reduzir suas operações para receber, em troca, uma compensação financeira pelo ato de contribuir para o balando de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Artigo GESEL: “Desafios do atendimento energético nos sistemas isolados da Região Norte”

Em artigo publicado no Broadcast da Agência Estado de São Paulo, os pesquisadores do GESEL Nivalde de Castro, Maurício Moszkowicz e André Alves falam sobre a complexidade no atendimento ao sistema isolado da Região Norte, analisando os principais projetos realizados na região e suas peculiaridades. Segundo os autores, em um “contexto de planejamento da transmissão, deve-se distinguir duas situações: as relativamente grandes cidades que tendem a ser priorizadas no planejamento das conexões ao SIN e as cidades de porte médio e pequeno que ainda permanecerão isoladas”. Eles concluem que “no que tange às médias e pequenas cidades, a evolução tecnológica disponibilizará uma série de soluções, dentre as quais podem ser destacadas as micro redes utilizando energia solar, baterias e sistemas térmicos à base de biodiesel”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.11.2020)

MCSD de Energia Existente: Liquidação tem 100% de adimplência em outubro

A CCEE concluiu a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do MCSD de Energia Existente relativa ao mês de outubro de 2020. A operação envolveu R$ 7.750.296,84 e contou com 100% de adimplência. No total, 21 distribuidoras participaram da liquidação, sendo nove devedores e 12 credores. O MCSD de Energia Existente entrou em operação na CCEE em 2005 com a tarefa de permitir às distribuidoras ajustar as diferenças nos CCEARs, exclusivamente decorrentes de energia existente, em três situações: perda de grandes consumidores, quando estes passam a ser livres; acréscimo aos contratos celebrados antes de 16 de março de 2004; ou por outros desvios de mercado. As cessões são transferências contratuais de energia do CCEAR de um distribuidor, que possui sobra de energia, para outro, que possui déficit. (CCEE – 26.11.2020)

Aneel quer abrir audiências sobre segurança de mercado em janeiro de 2021

Estão previstas para janeiro as aberturas das audiências públicas que visam debater com a sociedade os aprimoramentos das regras de comercialização de energia elétrica no Brasil. A informação veio do advogado Caio Alves, assessor da diretoria da Aneel, que participou nesta quinta-feira, 26 de novembro, do segundo dia do Encontro Anual do Mercado Livre, realizado pelo Grupo Canal Energia | Informa Markets. O debate com os agentes comercializadores de energia e entidades do governo teve como ponto central as propostas que a CCEE enviou para o regulador para aumentar a segurança das operações de comercialização de energia elétrica. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)

PCH é autorizada a iniciar testes no RS

A Aneel deliberou a operação em testes da pequena central hidrelétrica Sede II, somando 7,9 MW de potência instalada entre duas turbinas em Ijuí (RS) e outorgada a Ijuí Centenária Geração SPE Ltda. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)

Distribuidora do Amapá começa a medir os prejuízos pelo blecaute

Com a normalização do fornecimento de energia no Amapá, a distribuidora estadual CEA volta suas preocupações aos potenciais impactos da crise ao processo de venda da companhia. “A partir de agora, estamos focados em planos para conter qualquer efeito que possa repercutir na privatização”, afirmou o presidente da distribuidora, Marcos Pereira. Para o presidente da CEA, a princípio, o blecaute não representa grande ameaça à desestatização, mas pode afetá-la a depender do tamanho do prejuízo. Ele aponta que a situação trouxe prejuízos financeiros, ainda não mensurados, e também uma espécie de “crise de imagem”. Embora o incêndio que deu origem ao apagão tenha ocorrido em equipamentos da transmissora Linhas de Macapá (LMTE), quem está na linha de frente do atendimento ao consumidor é a distribuidora - ou seja, é sobre ela que recaem as reclamações. (Valor Econômico – 27.11.2020)

Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os níveis dos reservatórios hidrelétricos do Sul sofreram queda de 0,7% na última quarta-feira, 25 de novembro, em relação ao dia anterior, apresentando 19,4% da capacidade, informa o boletim do ONS. A energia armazenada afere 4.004 MW mês e a ENA aparece com 17% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 40,34% e 4,48%. O armazenamento dos reservatórios recuou 0,8% no Nordeste, que trabalha a 52,6%. A energia contida indica 27.159 MW mês e a afluente permanece em 86% da MLT, com a UHE Sobradinho trabalhando com 52,05%. O subsistema SE/CO registra 19,2% da capacidade, após diminuir 0,2%. A ENA armazenável está em 55% e a armazenada marca 39.003 MW mês. As UHEs Furnas e Serra da Mesa registram 19,69% e 24,57%. Já no Norte do país o armazenamento das hidrelétricas junto ao SIN aumentou 0,2% e os reservatórios operam com 28,8%. A ENA consta em 76% da MLT e a armazenada mostra 4.363 MW. A usina de Tucuruí produz energia com 23,91%. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)

Startup chinesa se torna a 4ª montadora mais valiosa do mundo

A NIO, fabricante chinesa de VEs, passou a valer mais do que a BMW no dia 2 de novembro. No dia seguinte, suas ações subiram em 11% e de quebra, a montadora passou a valer mais do que a gigante norte-americana GM. Devido ao anúncio da empresa, de ter vendido mais de 5 mil carros no mês, a capitalização de mercado chegou a US$ 56 bilhões no começo de novembro, ante a US$ 53 bilhões da GM. Isso é, uma empresa que oferta 3 modelos e vendeu cerca de 63 mil unidades contra outra que reúne 4 montadoras e emplacou quase 3 milhões de veículos em 2019. Com essa mudança, a NIO se tornou a quarta montadora mais valiosa do mundo, e só fica atrás de Tesla, Toyota e Volkswagen. Entretanto, só o tempo mostrará se a NIO irá se estabilizar de forma concreta na bolsa, ou se isso é apenas resultado da bolha especulativa em cima da montadora. (O Estado de São Paulo – 26.11.2020)

 

Lactec desenvolve P&D para geração ondomotriz

O Lactec está desenvolvendo um projeto de pesquisa e desenvolvimento, em parceria com a Hidrobombas Engenharia e a Global Participações em Energia, que tem o objetivo de avaliar a funcionalidade, viabilidade técnica e econômica e a eficiência energética de sistemas de absorção e conversão de energia das ondas em eletricidade. Em evento on-line realizado na última quarta-feira, 25 de novembro, a equipe de pesquisadores apresentou um panorama geral sobre o Projeto de Geração de Energia Ondomotriz, os resultados obtidos até agora e os próximos passos desse estudo, que já atingiu a fase de testes e avaliação de desempenho, em modelos reduzidos. Foi construído um tanque de ondas, em escala menor, e desenvolvidos os dispositivos para os testes preliminares. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)

 

Cemig conclui P&D de monitoramento de efetividade de ações ambientais

A Cemig concluiu, no último mês de outubro, o projeto de Pesquisa e Desenvolvimento “GT0598 – Metodologia para avaliação, monitoramento e controle da efetividade de programas e ações ambientais decorrentes do licenciamento ambiental de projetos de geração de energia elétrica”. Por meio do projeto, foi desenvolvido um software chamado “Sistema de Medição de Eficácia e Efetividade de Programas Socioambientais”, que permite a avaliação, o monitoramento e o controle do desempenho dos programas socioambientais implementados nas empresas do grupo. A iniciativa também apresentou diretrizes e ações para aumento da eficácia e efetividade desses programas. A iniciativa desenvolvida durante dois anos teve custo total de cerca de R$ 2,2 milhões. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)

Boa Vista implanta nova usina de energia solar com garantia de 25 anos de uso dos equipamentos

A sétima usina de energia solar de Boa Vista foi inaugurada na manhã desta quinta-feira (26). A prefeitura afirma que os equipamentos têm uma garantia de 25 anos e que durante este período devem ser economizados cerca de R$ 125 milhões. O valor usado na compra dos equipamentos não foi informado pela prefeitura. No entanto, a prefeita Teresa Surita (MDB) afirma que o investimento deve ser pago em cinco anos só com a economia de energia elétrica nos prédios do poder municipal. Conforme o município, a capacidade de geração da nova usina é de quase 7 milhões kWh por ano. A usina conta com 15 mil placas solares e foi implantada o KM 516 da BR-174, área rural de Boa Vista. (G1 – 27.11.2020)

Estudo mede impacto de eólicas em indicadores socioeconômicos

Estudo contratado pela Associação Brasileira de Energia Eólica mostra que a instalação de empreendimentos da fonte tem impactado não apenas a atividade econômica, mas também os indicadores sociais de municípios localizados nas regiões Nordeste e Sul do país. O trabalho elaborado pela GO Associados estima um crescimento médio do Produto Interno Bruto real de 21,15% no período de 1999 e 2017. Um outro recorte, de 2000 a 2010, revela que Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios com parques geradores instalados aumentou em média 20,19%. Os pagamentos por arrendamentos de terra para instalação de torres eólicas também tem movimentado a economia de municípios nordestinos e gaúchos. Em 2018, foram pagos em torno de R$ 165,5 milhões. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)

Equinor: maior parque eólico offshore do mundo

Equinor e SSE anunciaram hoje que o projeto Dogger Bank Wind Farm, na costa nordeste da Inglaterra no Mar do Norte, atingiu o fechamento financeiro do financiamento da dívida para as fases A e B. Chegar ao fechamento financeiro permitiu o início da construção do maior parque eólico offshore do mundo, que vai estrear as turbinas eólicas Haliade-X de 13 MW da GE. O projeto está sendo construído em três fases de 1,2 GW, com as duas primeiras fases sendo construídas ao mesmo tempo para aproveitar as sinergias resultantes de sua proximidade geográfica e uso de tecnologia e empreiteiros comuns. A terceira fase, Dogger Bank C, está sendo desenvolvida em uma escala de tempo diferente, com próximos financeiros a seguir em uma fase posterior. (REVE – 26.11.2020)

Petrobras projeta investir US$ 55 bi em cinco anos

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou o Plano Estratégico para o período 2021 a 2025. O plano mantém os 5 pilares que atuam na sustentação para a implantação do conjunto de estratégias da companhia e soma US$ 55,2 bilhões. Continuam no foco da empresa a maximização do retorno sobre o capital empregado, a redução do custo de capital, a busca por custos baixos e eficiência, meritocracia e segurança, saúde, respeito às pessoas e ao meio ambiente. Do capex previsto 84% estão alocados à Exploração e Produção de petróleo e gás (E&P). São investimentos de US$ 46 bilhões, desse total cerca de US$ 32 bilhões, ou 70%, estão destinados para os ativos do pré-sal. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)

Preços de mercado devem se manter em torno de R$ 400/MWh até fim do ano

Os preços de mercado para os últimos meses de 2020 devem se situar na casa dos R$ 400/MWh, mantendo a pressão em 2021, na avaliação da Safira Energia. Segundo a empresa, o início do período úmido tido como ruim, a retomada mais acelerada do consumo e a escalada do índice de inflação IGP-M, que reajusta os contratos em vigor, são os principais motivos para a alta dos preços. A Safira avalia que os preços esperados para 2020 eram mais altos do que os registrados até setembro passado, mas o bom volume de chuvas registrado em fevereiro e o início da pandemia de Covid-19, que impactou diretamente a demanda, motivaram uma queda de preços. A trajetória, no entanto, voltou a ser de alta com a retomada das atividades econômicas – consequência da flexibilização das atividades. (Brasil Energia - 26.11.2020)

Déficit cai, mas Tesouro mantém alerta de risco fiscal

Apesar de o déficit primário do governo central ter ficado menor que o esperado pelo mercado em outubro, o Tesouro Nacional manteve o alerta para o risco fiscal e condicionou o crescimento de longo prazo ao avanço na agenda de reformas. Em outubro, as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e BC ficaram negativas em R$ 3,56 bilhões. No ano, o rombo chega a R$ 680,97 bilhões. Em um momento em que já se discute a necessidade de prorrogação de ações de combate aos efeitos da pandemia, a secretaria afirmou que “não há espaço para medidas que dificultem o processo de consolidação fiscal e fragilizem a regra do teto de gastos”. De acordo com o relatório Prisma Fiscal, analistas de mercado esperavam um déficit bem mais expressivo em outubro, de R$ 44,1 bilhões. Segundo o secretário do Tesouro, Bruno Funchal, no entanto, fatores como a recuperação econômica e o recolhimento de impostos diferidos durante a pandemia contribuíram para o resultado. (Valor Econômico – 27.11.2020)

Desemprego é recorde no trimestre até setembro e afeta 14,1 milhões, aponta IBGE

A taxa de desemprego do país cresceu 14,6% no terceiro trimestre, informou nesta sexta-feira o IBGE, com base na sua Pnad Contínua mensal. Essa taxa é a mais alta da série histórica iniciada em 2012. O nível de desocupação ficou acima do observado no trimestre móvel até junho (13,3%) e superou aquele registrado no trimestre finalizado em setembro de 2019 (11,8%). No trimestre até setembro, o país tinha 14,1 milhões de desempregados — pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, sem encontrar. É um contingente 10,2% maior do que o observado no trimestre até junho (1,3 milhão de pessoas a mais); e 12,6% maior do que de igual período de 2019 (1,6 milhão desempregados a mais). (Valor Econômico – 27.11.2020)

IGP-M acelera alta a 3,28% em novembro

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou inflação de 3,28% em novembro, percentual superior ao apurado em outubro, quando havia apresentado taxa de 3,23%, informou a FGV. Com o resultado, o índice acumula alta de 21,97% no ano e de 24,52% em 12 meses. Em novembro de 2019, o índice havia subido 0,30% e acumulava alta de 3,97% em 12 meses. “O avanço nos preços de commodities agropecuárias importantes consolida o IPA como índice a contribuir para o avanço da taxa do IGP. Nesta edição, destacaram-se milho (10,95% para 21,85%), trigo (2,32% para 19,20%) e bovinos (6,92% para 7,40%)”, diz André Braz, coordenador dos Índices de Preços. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 4,26% em novembro, ante 4,15% em outubro. Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 0,72% em novembro, ante 0,77% em outubro. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,29% em novembro, ante 1,69% no mês anterior. (Valor Econômico – 27.11.2020)

Ibovespa sobe 4% na semana e caminha para recorde; dólar fecha a R$ 5,32

O Ibovespa fechou o dia em alta, subindo 0,32% aos 110.575 pontos com fôlego vindo de Wall Street no retorno do feriado nos Estados Unidos. Na semana, o índice brasileiro acumulou variação positiva de 4,2%, elevando os ganhos de novembro a 17,7% até agora. Mantendo-se o patamar atual, este será o melhor desempenho no mês desde 1999.

A semana foi marcada pelo tom positivo nas bolsas globais com as perspectivas de vacinas e com a transição de poder na Casa Branca alimentando o apetite por riscos dos investidores. No cenário doméstico, o risco fiscal segue na mesa e preocupando o mercado, mas o fluxo de recursos do investidor estrangeiro dá fôlego ao Ibovespa. O saldo líquido da bolsa brasileira até o dia 25 de novembro é positivo em R$ 29,99 bilhões.

Estrategistas também apontaram uma rotação nos portfólios de ações para papéis de empresas de ‘valor’ e ‘cíclicas’, com maior peso no Ibovespa, em detrimento de ações de ‘crescimento’, como as de tecnologia, como mais um componente para a forte recuperação.

Depois de alternar entre ganhos e perdas, o dólar terminou em leve baixa ante o real, recuando 0,17% e negociado a R$ 5,32 na venda em mais um dia de fraqueza geral para a divisa norte-americana com maior apetite por riscos do mercado. Na semana, a cotação recuou 1,13%, engatando o segundo período consecutivo de retração.

Na visão do sócio e assessor da Aplix Investimentos, Yuri Cavalcante, “o investidor global ficou com mais apetite por riscos”, afirmou, citando a depreciação do real neste ano como um componente adicional, já que deixou as ações brasileiras duplamente descontadas em relação aos preços em dólar. “Isso ofuscou as notícias internas e preocupações com o fiscal.”

Em dia de pregão reduzido em Nova York, os índices acionários norte-americanos fecharam em campo positivo com os papéis de tecnologia e saúde entre os principais suportes do S&P 500 e do Nasdaq Composite. Os benchmarks valorizaram 0,24% e 0,92%, respectivamente, enquanto o Dow Jones teve alta de 0,13% na sessão. No acumulado da semana, o S&P 500 avançou 1,58%, o Dow Jones subiu 1,45% e o Nasdaq teve alta de 2,53%. O mercado de ações segue olhando para 2021, com foco nas vacinas contra a covid-19 ofuscando os temores sobre o avanço do vírus no inverno norte-americano e seus impactos econômicos.

Na B3, os papéis de Suzano e Klabin figuraram entre as maiores altas do Ibovespa na esteira do anúncio de aumento de preço pela Suzano e da aprovação da incorporação da Sogemar por acionistas da Klabin (Reuters 27/11/20))

 

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