O governo do Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a B3 convidam a imprensa para acompanhar pela internet, a partir das 11h desta sexta-feira (16/7), o leilão de privatização do controle da Companhia Estadual de Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-T).
O leilão poderá ser acompanhado nas redes sociais do governo do Estado (no Youtube e Facebook). O link para a transmissão no Youtube será divulgado por volta das 10h.
Aviso de pauta
O quê: leilão de privatização da CEEE-T
Quando: sexta-feira (16/7), a partir das 11h
Plataforma: canal oficial do governo do Estado no Youtube (link será divulgado a partir das 10h) e no Facebook (www.facebook.com/GovernoDoRS)
Texto e edição: Secom
Jefferson Klein
Depois de se desfazer do braço de distribuição do Grupo CEEE (a CEEE-D), o governo gaúcho promove nesta sexta-feira (16), às 11h, na bolsa de valores (B3), em São Paulo, o leilão do segmento de transmissão de energia da estatal (a CEEE-T). Porém, diferentemente da primeira empresa, que teve apenas uma proposta apresentada (de R$ 100 mil, pela Equatorial), a perspectiva é que a transmissora, que realiza o serviço de transporte de energia em suas tensões mais elevadas, desperte o apetite de mais interessados e renda uma cifra bilionária aos cofres do Estado.
O governo brasileiro agendou para 25 de junho de 2021 dois leilões para a viabilização de novos projetos de geração de energia, de acordo com publicação no Diário Oficial da União de hoje (11).
As chamadas licitações A-3 e A-4, que visam contratar a produção futura de novas usinas para atendimento à demanda das distribuidoras de eletricidade, que suprem o consumidor final, serão realizadas neste ano de forma sequencial, no mesmo dia, segundo portaria do Ministério de Minas e Energia.
Os empreendimentos contratados no A-3 e no A-4 deverão começar a operar a partir de janeiro de 2024 e janeiro de 2025, respectivamente.
A definição de data para os pregões vem após o governo brasileiro ter decidido suspender a realização de leilões de geração voltados a novos projetos em 2020, em meio a incertezas sobre a demanda por eletricidade em meio aos impactos da pandemia do coronavírus.
Os leilões do Brasil atraem forte interesse de investidores locais e internacionais em geração de energia devido ao longo prazo dos contratos oferecidos e ao significativo potencial do país para investimentos no setor. Os pregões costumam registrar acirrada disputa.
Em dezembro, o Ministério de Minas e Energia já havia divulgado a intenção de retomar as licitações do setor em 2021, ao sinalizar com a realização de quatro leilões para novas usinas neste ano, além de um voltado à modernização de termelétricas existentes.
Nos leilões A-3 e A-4, os primeiros agendados, poderão participar investidores com projetos hidrelétricos de pequeno ou médio porte (até 50 megawatts) ou que envolvam ampliações de usinas existentes, além de projetos eólicos, solares e de usinas movidas a biomassa.
Também poderão entrar na concorrência empreendimentos de geração com resíduos sólidos urbanos ou biogás de aterros sanitários, que serão enquadrados como termelétricas a biomassa, segundo diretrizes publicadas pela pasta de Minas e Energia.
Os vencedores dos leilões assinarão contratos de 30 anos para venda da produção futura das usinas às distribuidoras, no caso de projetos hidrelétricos, e de 20 anos no caso das demais fontes, como usinas eólicas, solares e de biomassa.
Deve ser negociada nos pregões no mínimo 30% da energia habilitada dos projetos de geração inscritos.
Empreendedores interessados terão até 26 de fevereiro para realizar o cadastramento junto à estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Pelo lado dos investidores em geração, que entram nas concorrências como vendedores, saem vitoriosos nos leilões aqueles que se comprometem a entregar a produção de suas usinas aos consumidores pelo menor preço final.
Já as distribuidoras de energia, que participam das licitações como compradoras, deverão apresentar ao ministério entre 22 e 26 de fevereiro declarações sobre sua necessidade de aquisição de contratos nos leilões para atendimento à demanda (Reuters, 11/1/21))
Conta de Resultados a Compensar data de uma lei de 1971 e refere-se à remuneração de distribuidoras pelos investimentos das concessionárias
DA AGÊNCIA CANALENERGIA
O governo do Paraná manifestou à Copel a sua intenção de realizar, nas próximas semanas, a quitação integral do saldo da Conta de Resultados a Compensar. O saldo devedor à elétrica referente a essa conta era de R$ 1,4 bilhão em 31 de março de 2021, e deverá ser atualizado pro rata die até a data do seu efetivo pagamento, bem como descontadas as parcelas pagas até a mesma data, conforme previsto no contrato da CRC e aditivos.
A Lei Federal nº 5.655/1971 estabeleceu a remuneração legal do investimento das concessionárias de Distribuição entre 10% e 12% (a critério do Poder Concedente) e que a diferença entre tal remuneração e a efetivamente verificada no resultado do exercício seria registrada na CRC do concessionário, para fins de apuração do excesso ou insuficiência de remuneração.
Em comunicado, a Copel lembra que esse modelo foi extinto em 1993, sendo que a companhia tinha valores a receber. E explica que amparado pela Lei nº 8.727/1993, a qual permitiu a transferência da responsabilidade pelo pagamento ao Estado controlador das concessionárias credoras para abatimento de dívidas deste com a União, o Estado do Paraná assumiu o saldo devedor da CRC. Assim, o Estado passou a pagar a dívida em favor da Companhia, conforme o Termo de Ajuste celebrado em 4 de agosto de 1994.
Por Hugo Passarelli — De São Paulo
Estimativas indicam que o risco de falta de energia no Brasil hoje pode chegar a perto de 30%, a depender do ciclo de chuvas e aumento da demanda. A situação é fruto de falta de gestão e planejamento prévios e pode repetir o cenário de 2001 se não forem tomadas as medidas de curto prazo necessárias. A questão ambiental também entrou no centro de debate, uma vez que o desmatamento em regiões de nascentes impacta na diminuição do nível dos reservatórios.
Por Mark Bergen, Bloomberg
Engenheiros de software do Google revelaram algo em uma pesquisa recente que surpreendeu os chefes: eles se sentem tão produtivos trabalhando em casa quanto antes da pandemia.
Uma pesquisa interna na unidade da Alphabet também mostrou que os funcionários desejam mais “colaboração e conexões sociais” no trabalho, de acordo com Brian Welle, vice-presidente de recursos humanos. Welle não quis fornecer números exatos, mas disse que “mais de 75%” dos empregados pesquisados responderam dessa forma. A maioria também especificamente prefere a proximidade física ao trabalhar em novos projetos.
“Há algo sobre o trabalho inovador, quando você precisa dessa faísca”, disse Welle em entrevista. “Nossos funcionários acham que esses momentos acontecem melhor quando estão juntos.”
Em parte, é por isso que, apesar do aumento da produtividade, a gigante da tecnologia mantém o plano de trazer a maioria dos funcionários de volta aos escritórios no quarto trimestre.
Enquanto o Google decide quais funcionários continuarão trabalhando em tempo integral em casa e quem precisará ir ao escritório, alguns se sentem cada vez mais frustrados com a falta de uma direção clara e com a prática irregular da política da empresa.
Os painéis de mensagens internos piscaram este mês quando um executivo sênior do Google anunciou que iria trabalhar da Nova Zelândia. Enquanto isso, a maioria dos funcionários de nível inferior ainda não sabe se pode mudar ou se deve retornar ao escritório.
A transição do Google de volta à vida no escritório é observada de perto. A gigante de buscas praticamente inventou o luxuoso campus do Vale do Silício, com muita comida grátis, lugares para cochilar e outras vantagens.
O Google tem economizado cerca de um US$ 1 bilhão por ano em despesas graças ao trabalho remoto, mas a empresa investiu muito mais em expansões imobiliárias recentes como em San José, na Califórnia, e na cidade de Nova York. E até mesmo o Google pode ter que lidar com funcionários que não desejam abrir mão do conforto ou dos benefícios econômicos do trabalho remoto.
Trabalhadores em muitos setores decidiram deixar o emprego para não abrir mão do trabalho virtual. Embora algumas empresas de tecnologia tenham funcionado com operações 100% remotas durante a pandemia, outras que não o fizeram, como a Apple, também enfrentaram resistência das equipes para retornar ao escritório.
Uma nova indústria surgiu em torno do trabalho remoto à medida que cidades menores tentavam atrair profissionais de tecnologia com altos salários. “O Google e a Apple têm alguns dos melhores escritórios”, disse Evan Hock, cofundador do MakeMyMove.com, um diretório online para trabalho remoto. “Se estão enfrentando isso, é seguro presumir que todos os outros também estarão.”
Ibovespa tem primeiro dia de queda da semana; dólar vai a R$ 5,1157
Após três dias de altas, o Ibovespa fechou hoje (15) com queda de 0,73%, a 127.467 pontos, acompanhando o mercado norte-americano em um dia de aversão a risco no exterior. No cenário doméstico, a atenção dos investidores esteve voltada para o estado de saúde do presidente Jair Bolsonaro e para a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2022, aprovada hoje pela Câmara.
“Importante destacar que a queda desta quinta é acompanhada de um volume [de negócios] bem abaixo da média, ou seja, o viés de alta ganho durante a semana não foi anulado e podemos interpretar o movimento como uma correção”, diz o analista Rafael Ribeiro, da Clear Corretora.
O projeto da LDO prevê um déficit de R$ 170,47 bilhões para os orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, projeta um crescimento do PIB de 2,5% em 2022 e salário mínimo de R$ 1.147,00. Uma das prioridades do governo elencadas no texto é o Programa Nacional de Imunização, visto como crucial pelos investidores para a retomada da economia.
As ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) fecharam em queda de 2,43% e 2,13%, acompanhando os preços do petróleo. A cotação da commodity caiu depois que a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos chegarem a um compromisso sobre a oferta de petróleo, que deve abrir caminho para um acordo entre os membros da Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados).
Em relatório mensal divulgado hoje, o grupo projetou crescimento de 3,4% na demanda da commodity para o ano que vem, e afirmou que a busca pelo petróleo voltará a níveis similares aos anteriores à pandemia, impulsionada principalmente pelo crescimento nos Estados Unidos, China e Índia.
Em Wall Street, os índices registraram queda na maior parte do dia, com o Dow Jones virando para o positivo nas últimas horas do pregão – o índice avançou 0,15%, a 34.987 pontos. O S&P 500 caiu 0,33%, a 4.360 pontos, e o Nasdaq recuou 0,70%, a 14.543 pontos. O mercado reagiu com cautela ao novo depoimento do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, que vê a alta da inflação como temporária, mas em altos patamares nos próximos meses.
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, compartilhou uma visão similar em uma entrevista nesta quinta. “Não devemos esperar que [a inflação] desapareça no mês que vem, mas certamente a médio prazo não acho que continuará”, disse ela. “Mas, é claro, precisamos observar a inflação com muito, muito cuidado.”
Também repercutiram no mercado externo os dados oficiais do Produto Interno Bruto da China, que cresceu 7,9% entre abril e junho em comparação com o mesmo período de 2020. Segundo pesquisa da Reuters com economistas, a expectativa era de alta de 8,1%.
O dólar fechou em alta de 0,58%, a R$ 5,1157 na venda, acompanhando um movimento global de aversão a risco em meio a dúvidas sobre o crescimento nas principais economias (Reuters, 15/7/21)