Leilão de privatização da Sulgás é marcado para o dia 22 de outubro
Por Wilian Miron
São Paulo, 20/08/2021 - O governo do Rio Grande do Sul agendou o leilão para a privatização da distribuidora de gás natural do Estado, a Sulgás, para 22 de outubro, às 14h. O valor mínimo das propostas foi estipulado em R$ 927,7 milhões, sendo que a entrega dos envelopes deve acontecer no dia 18 de outubro, na seda da B3, em São Paulo. A informação consta no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul.
No processo de venda da Sulgás, a Cosan é um potencial comprador do ativo, uma vez que fechou a compra da Gaspetro com a Petrobras por R$ 2,03 bilhões, que ainda será analisada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O Estado do Rio Grande do Sul é dono de 51% da concessionária de gás, enquanto a Gaspetro detém os outros 49% da empresa.
A venda da Sulgás será a terceira privatização do governador Eduardo Leite (PSDB-RS) no segmento de energia. Neste ano, já foram vendidas as áreas de distribuição e transmissão da CEEE Participações. Já a geradora de energia está em preparação para ser vendida em certame que será realizado entre o final deste ano e o início de 2022. Na última semana, inclusive, o governo abriu a sala de informações sobre a empresa para acesso de potenciais investidores.
O edital do processo de privatização da Sulgás pode ser acessado aqui.
Contato: energia@estadao.com
Apesar da queda, valor está em cerca de R$ 2,5 mil/MWh em quase todo o país, o que coloca todas as térmicas dentro da ordem de mérito
MAURÍCIO GODOI, DA AGÊNCIA CANALENERGIA, DE SÃO PAULO (SP)
A revisão 3 do Programa Mensal de Operação apresentou uma redução do custo marginal de operação médio de cerca de 20% para a próxima semana operativa em quase todo o país. Passou de um valor de R$ 3.044,45 para R$ 2.449,89/MWh, a exceção está no Nordeste com valor médio de R$ 2.405,76/MWh.
Essa melhoria vem na esteira de uma previsão levemente melhor da hidrologia em todo o país quando comparado aos volumes estimados na semana passada, na revisão 2 do documento do Operador Nacional do Sistema Elétrico. A estimativa é de que no Sudeste/Centro-Oeste a energia natural afluente ao final do mês alcance 59% da média de longo termo, no Sul passou para 36%, no NE é de 43% e no Norte é esperado o mais elevado, 82% da média de 91 anos.
Essa melhoria veio mesmo com a perspectiva de que a carga fique 0,2 ponto porcentual maior do que se esperava sete dias atrás. A projeção atualizada é de alta de 3,4%, resultado de aumentos da ordem de 1,6% no SE/CO, 5,5% no Sul, 7,4% no NE e de 4,2% no Norte.
O ONS explica que a diminuição das restrições locais em função do avanço na vacinação tem provocado uma melhora nas condições de demanda com impacto mais forte, que a esperada no início do ano, na recuperação da economia brasileira. E ainda cita o aumento recorde das vendas internacionais, que tem estimulado a criação de empregos e o setor industrial que tem se mantido em patamares elevados principalmente aquelas indústrias voltadas para exportação.
Em termos de meteorologia, foi registrada chuva fraca no leste do Paraná, na bacia do Iguaçu e em pontos isolados da incremental a UHE Itaipu e do Paranapanema. Nas demais bacias hidrográficas de interesse do SIN permaneceu a estiagem. Já a previsão para os próximos sete dias é de chuvas nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu e incremental a UHE de Itaipu.
O nível dos reservatórios continuam a reduzir seus volumes e a situação mais pressionada no SE/CO cuja previsão indica encerrar agosto com 21,7% de sua capacidade de armazenamento máximo utilizada. No Sul o índice é de 26,8%, no NE está em 49% e no Norte 72,4%.
Por fim, a previsão de despacho térmico é de 17.187 MW médios, são 5.683 MW médios por inflexibilidade e os 11.504 MW médios por ordem de mérito. Bom lembrar que vigora a autorização do CMSE para o despacho fora da ordem de mérito de todas as usinas térmicas no país por conta da crise hídrica no país.
Por Letícia Fucuchima — De São Paulo
A Enel X, braço de soluções digitais do grupo italiano de energia, está ampliando sua atuação no segmento residencial. A empresa começou a trazer ao Brasil produtos de sua linha voltada a “casas inteligentes” - mercado ainda incipiente no país, mas que promete crescer em torno de 30% nos próximos anos, segundo a consultoria IDC.
Por Brian Eckhouse e Jennifer A. Dlouhy, Bloomberg
O primeiro grande teste das ambições de energia limpa de Joe Biden pode não ser a aprovação pelo Congresso de uma ampla legislação climática, mas o gerenciamento de uma cadeia de suprimentos de energia solar abalada pela apreensão de painéis chineses importados.
Por Adriana Aguiar — De São Paulo
19/08/2021 05h01 Atualizado 19/08/2021
Uma recente decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) dá mais força para o mercado de compra e venda de créditos trabalhistas, que está em alta em meio à pandemia. O ministro Douglas Alencar Rodrigues admitiu a possibilidade de cessão a terceiros, apesar de ter negado o pedido na ação por questões processuais.
Combinação de inflação e juros em alta, desemprego, crise hídrica e conflitos institucionais cria um caldeirão que faz crescer o temor de populismo eleitoral do presidente Bolsonaro.
- Inflação e juros em alta, desemprego, dólar caro, crise hídrica, conflitos institucionais, atropelo nas votações de projetos do Congresso e novos riscos fiscais. A “tempestade perfeita” dos últimos dias obrigou economistas e investidores a reverem suas estimativas para o crescimento da economia no próximo ano para o mesmo patamar baixo comum nos anos pré-pandemia, abaixo de 2%.
Enquanto a população sente os efeitos da deterioração da economia no bolso e reclama da alta dos preços do gás de cozinha, da gasolina, da conta de luz e dos alimentos, o mercado parece estar caindo na real. Com todos esses problemas, o Brasil segue com risco de ter mais um crescimento estilo “voo de galinha”, depois da retomada mais rápida da crise econômica provocada pela pandemia da covid-19, sem aproveitar todo o potencial do ciclo de commodities (produtos básicos, como alimentos e minério de ferro) que bombou as exportações.
A aceleração da inflação está obrigando o Banco Central a ser mais duro na alta dos juros e esfriar a economia, comprometendo o crescimento do PIB em 2022. O cenário internacional também ficou menos favorável. No front doméstico, a crise política entre os poderes se acirra, elevando a percepção de risco de populismo eleitoral do presidente Jair Bolsonaro para recuperar a popularidade e chegar em 2022 com chances de se reeleger.
“Podemos ter um momento melhor no curto prazo, um ano um pouco melhor, mas a perspectiva é de um País medíocre”, diz o presidente do Insper, Marcos Lisboa, que se diz assustado com a tramitação dos projetos no Congresso: a reforma do Imposto de Renda e a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de parcelamentos do precatórios, dívidas judiciais que a União é obrigada pela Justiça a quitar. A aprovação desses projetos é chave para Bolsonaro porque, sem eles, será mais difícil para o governo anunciar um benefício elevado do novo Bolsa Família para impulsionar a campanha eleitoral, sem mudar as regras fiscais.
Veja abaixo quais são os fatores que estão criando essa "tempestade perfeita" na economia:
Não foi uma semana fácil para o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O comandante da política de juros no Brasil teve de fazer várias aparições públicas para transmitir confiança de que o BC vai controlar o processo de aceleração da inflação em meio à piora dos indicadores do mercado. Na sexta-feira, o dólar, por exemplo, chegou a atingir um patamar próximo de R$ 5,50, e acabou fechando em R$ 5,38.
“Temos os instrumentos, podemos fazer o trabalho. Estamos comunicando ao mercado com mais transparência como usamos nossos instrumentos”, disse Campos Neto, na quinta-feira, 19, com a mensagem de que fará tudo o que for possível e necessário para atingir a meta de inflação em 2022. Um trabalho também de coordenação das expectativas futuras da inflação, esforço que, como ele próprio admitiu, está sendo atrapalhado por um “fiscal descontrolado”.
Se o presidente Jair Bolsonaro contava com uma atividade econômica em recuperação e números mais robustos para pavimentar seu caminho à reeleição, esse cenário está cada vez mais distante. A espiral negativa é alimentada por ruídos políticos provocados pela percepção de que o presidente vai gastar mais para se reeleger, o que eleva a volatilidade do mercado e provoca a alta do dólar, que impacta ainda mais a inflação, renovando o círculo vicioso negativo.
O IPCA, índice oficial, fechou o mês passado em 0,96%, com alta acumulada de 8,99% em doze meses. E pior: as previsões do mercado não param de subir e apontavam, na última pesquisa Focus do BC, uma alta de 7,05% no final desse ano e de 3,90% em 2022. Projeções que devem subir ainda mais na pesquisa que será divulgada nesta segunda-feira pelo BC.
A inflação mais salgada puxou os juros para o patamar de 5,25% ao ano, e já se espera um aumento de mais 1 ponto porcentual na próxima reunião do Copom. É uma medida para esfriar a atividade da economia e segurar a disseminação da elevação dos preços. A consequência é menos crescimento em 2022.
“Há uma tempestade perfeita”, diz Antonio Corrêa de Lacerda, presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon) e professor do Programa de pós-graduação em Economia Política da PUC de São Paulo. Lacerda lembra que a divulgação do PIB no primeiro trimestre gerou euforia, mas, retirando o efeito estatístico, o crescimento não será muito diferente do padrão de 2017-2018-2019, ao redor de 1,5%.
A crise hídrica, que afeta os preços de alimentação e abastecimento de energia, chegou para complicar. “A crise hidrológica tem um impacto grande sobre a capacidade de expansão do PIB”, diz Fabio Terra, professor de economia da Universidade Federal do ABC (UFABC).
A inflação mais alta prejudica a população, mas deu um refresco para as contas públicas. Fez aumentar a arrecadação e reduziu a relação entre a dívida pública e o Produto Interno Bruto (PIB). Essa melhora fiscal, porém, despertou ainda mais o ímpeto para gastos no governo Bolsonaro e nos seus aliados do Centrão.
Ao invés de melhorar a percepção da política da sustentabilidade das contas públicas, o resultado tem sido mais ruídos que aumentaram o risco fiscal. O temor que ronda as expectativas é a percepção de que a queda de popularidade do presidente Jair Bolsonaro, que vem sendo registrada nas pesquisas, vai levar o governo a adotar medidas mais populistas para buscar a sua reeleição, comprometendo regras fiscais, como o teto de gastos (a norma que limita o crescimento das despesas acima da inflação) e ligando o botão da contabilidade criativa.
Nas últimas três semanas, dois focos de tensão do lado fiscal contaminam as expectativas e têm gerado alta volatilidade no mercado: o projeto que altera o Imposto de Renda (IR) e a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que parcela em até dez anos o pagamento de parcela dos precatórios (dívidas que a União precisa quitar depois de decisões judiciais).
As preocupações com o projeto do IR são várias, a depender de quem ganha ou perde mais com a mudança, mas do lado das contas públicas o risco é de queda da arrecadação futura, com as vantagens que estão sendo dadas nessa reta final antes da votação. Além disso, a negociação do projeto, envolve custos adicionais, como o aumento da parcela de recursos da União que é transferida para as prefeituras via Fundo de Participação dos Municípios.
Já a PEC dos precatórios divide o mercado. A maior polêmica é o fato de poder levar o Congresso a retirar essas despesas (só em 2022 são R$ 89 bilhões) do teto de gastos para não comprometer o espaço no Orçamento para o novo Bolsa Família, rebatizado de Auxílio Brasil, para dar um benefício maior que R$ 300. O presidente alimentou o risco do mercado ao falar em subir o benefício para R$ 400.
“A PEC dos precatórios envolve uma operação triangulada com dívidas que ataca de uma vez só duas regras: o teto e as metas fiscais. Ou seja, dribla normas de controle do gasto público e ainda distorce o resultado fiscal do governo central”, avalia Leonardo Ribeiro, analista do Senado e conhecedor dos meandros da confusa legislação fiscal brasileira.
“Não há como cumprir o teto de gastos, pagar os precatórios e manter os programas de governo ao mesmo tempo”, diz. “Esse triângulo se assemelha às pedaladas fiscais desenhadas pelo ex-secretário do Tesouro Arno Augustin, do governo Dilma.”
Os ruídos políticos e a crise institucional entre os poderes também têm elevado a tensão, nos últimos dias, em meio à pressão do presidente Jair Bolsonaro sobre os ministros do Supremo Tribunal Federal e ameaças de ruptura institucional.
Além de trazer o risco de afugentar os investidores, a crise política entre Executivo, Judiciário e Legislativo, amplificada pela briga do presidente pelo voto impresso, tem afetado também o mercado. Uma preocupação adicional é com a antecipação da campanha eleitoral e a sinalização do presidente Jair Bolsonaro de que vai acionar medidas de populismo fiscal para ganhar a eleição em 2022, como aumento de subsídios para a concessão de vale-gás e desoneração do diesel. A crise tem dividido o Senado e a Câmara e deve trazer mais dificuldades para que as votações de projetos em uma Casa se completem na outra.
Na sexta-feira, 20, a notícia da agência Associated Press de que o presidente teria falado abertamente sobre seu arrependimento de apoiar a autonomia do BC reforçou a preocupação. O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, teve de sair a campo para garantir a autonomia do BC. O desconforto do presidente com a inflação, com o desemprego e com a queda de popularidade é cada vez maior, o que coloca pressão sobre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do BC, Roberto Campos Neto.
“A tensão política é bastante sentida no mercado e existe um sentimento de que ficou mais provável o cenário negativo do que positivo olhando para o futuro”, diz o economista Gabriel Galípolo. Ele pondera, no entanto, que não consegue enxergar a ideia de que o mercado esteja fazendo uma ruptura com ideias que são representadas pelo governo Bolsonaro no campo econômico. Para ele, hoje a preocupação fiscal é mais uma questão de expectativas e apostas, especulando sobre o que vai ser o futuro, porque no quadro atual as contas públicas estão numa situação melhor, com déficit menor. “Mas o ambiente político está muito conflagrado e isso colabora para uma tensão interna, que, somado ao cenário externo, azedou o mercado.”
Na avaliação do professor da PUC de São Paulo Antônio Corrêa de Lacerda, o presidente Bolsonaro, em meio à pressão, cria factoides, sendo o mais recente o pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes. Bolsonaro prometeu entregar “nos próximos dias” outro pedido de afastamento tendo como alvo o ministro Luís Roberto Barroso, também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TST). “No campo econômico, claramente ele vai jogar todas as fichas num auxílio emergencial turbinado que seria uma combinação de Bolsa Família visando criar algum impacto eleitoral”, avalia Lacerda.
Grande exportador de alimentos e minérios, o Brasil tem sido favorecido desde o ano passado com o boom dos preços das commodities (produtos básicos), que se seguiu ao processo de recuperação da economia global depois da pandemia. Agora, os ventos começam a ficar diferentes com impacto na economia, que já passa por problemas domésticos como inflação e juros altos e desemprego resistente e persistente.
A desaceleração da China acendeu o alerta para o Brasil. E, como mostrou reportagem do Estadão, o avanço da variante Delta da covid-19 também tem reduzido o otimismo dos economistas em relação à recuperação da atividade global neste ano. A nova cepa tem levado a China a fechar cidades, freando a retomada. O governo chinês vem retirando estímulos econômicos, o que acaba impactando os preços de commodities importantes para a atividade econômica brasileira, como o minério de ferro.
“De repente, o que acontece no mundo deu uma virada e temos uma desaceleração da China e uma nebulosidade sobre o que o Banco Central dos Estados Unidos vai fazer na política de juros”, diz o economista Fábio Terra, da Universidade Federal do ABC (UFABC). “Tudo que o Fed (o banco central americano) decide é política monetária (no sentido de controlar a inflação) para eles, mas para a gente é política cambial (afeta o valor do real)”, diz Terra, para explicar a importância da conexão dos juros americanos com o comportamento do dólar no Brasil.
Para o economista, o mundo está muito ressabiado com a variante Delta, o que atrapalha o cenário externo. “Isso sozinho nos atrapalharia bastante, só que ainda se soma aos problemas internos, como a crise hidrológica”, diz.
Antônio Corrêa de Lacerda ressalta que a possível elevação da taxa de juros americana é sempre um problema para a economia global e para o Brasil. Para ele, a desaceleração do ritmo de crescimento chinês é uma má notícia para as exportações brasileiras, porque o Brasil é dependente das commodities (O Estado de S.Paulo, 22/8/21
Ibovespa tem semana negativa com receios; dólar a R$ 5,385
O Ibovespa (IBOV) fechou em alta nesta sexta-feira, no segundo dia seguido de trégua, mas teve performance negativa na semana, em meio a receios com um eventual começo da redução de estímulos monetários nos Estados Unidos e a retomada econômica mundial.
O cenário político brasileiro também pesou, com agentes financeiros cada vez mais aflitos com o risco de interesses eleitorais prevalecerem sobre a racionalidade econômica, com efeitos principalmente no desempenho fiscal.
Apesar de o mercado ter estado mais calmo nesta sexta-feira em relação aos últimos dias, a avaliação do economista da VLG Investimentos, Leonardo Milane, é de que permanece no ar a apreensão com “toda essa lambança política com impacto fiscal”.
No cenário corporativo, terminada a temporada de balanços, analistas avaliaram positivamente de modo geral os números do segundo trimestre, com a maioria das companhias avaliadas trazendo resultados em linha ou acima das expectativas.
Nesta sessão, o Ibovespa subiu 0,76%, a 118.052,77 pontos, mas acumulou perda de 2,59% na semana. Em agosto, contabiliza perda de 3,08% No ano, a queda agora é de 0,81%.
O índice Small Caps avançou 1,58%, a 2.834,50 pontos, mas com recuo de 1,17% na semana. No mês, perde 4,32%, mas em 2021 ainda tem acréscimo de 0,43%.
O giro financeiro na bolsa somou 30,6 bilhões de reais nesta sexta, dia de vencimento dos contratos de opções sobre ações (Reuters, 20/8/21)