Notícias do setor
15/09/2021
Notícias do Setor

Preço médio da gasolina sobe pela 6ª semana seguida nos postos, mostra ANP

No período de uma semana, o valor do litro combustível subiu de R$ 6,007 para R$ 6,059. Etanol e diesel também ficaram mais caros.

O preço médio da gasolina subiu pela 6ª semana nos postos do país, de acordo com levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O preço médio da gasolina na semana encerrada no dia 11 de setembro subiu para R$ 6,059 por litro, contra R$ 6,007 por litro na semana anterior, o que representa uma alta de 0,86%.

Nos 4.434 postos pesquisados pela ANP, o preço máximo chegou a R$ 7,185 o litro e, o mínimo, foi de R$ 5,15.

 

CCEE lança vídeo sobre Regra e Procedimentos Provisórios da Redução Voluntária de Demanda

10/09/2021 - 16:02

 Desde 1º de setembro, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE está operacionalizando, em conjunto com o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, o mecanismo de Redução Voluntária de Demanda de Energia Elétrica - RVD, instituído pela Portaria nº 22/GM/MME.

Para auxiliar os agentes na compreensão das Regras e Procedimentos de Comercialização Provisórias divulgadas pela instituição em 30 de agosto, a equipe da Gerência Regulatória gravou um vídeo com orientações sobre os principais pontos que despertaram dúvidas: quem pode participar, o agregador de unidades consumidoras, o cálculo da linha base e a remuneração na liquidação da CCEE.

 

Consumo de energia segue crescendo em ritmo estável, aponta CCEE

09/09/2021 - 18:04

Dados preliminares do Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE apontam consumo de 62.706 megawatts médios no Sistema Interligado Nacional (SIN) em agosto, crescimento de 3,4% se comparado com mesmo período 2020 e de 4,4% frente ao mesmo mês de 2019.

A avaliação da CCEE é de que a demanda por eletricidade segue em linha com o esperado, com alta menos acentuada do que as registradas no primeiro semestre deste ano.

Grupo de investidores define plano climático difícil para as grandes petrolíferas

Por Ron Bousso e Simon Jessop

LONDRES, 15 de setembro (Reuters) - Os investidores que administram mais de US $ 10 trilhões na quarta-feira publicaram um plano ambicioso para empresas de energia que buscam enfrentar as mudanças climáticas, incluindo cortes bruscos nas emissões de gases de efeito estufa e redução da produção de petróleo e gás.

A iniciativa sem precedentes - apelidada de Padrão Zero Líquido para Petróleo e Gás - detalha 10 padrões necessários para ajudar os gestores de dinheiro a comparar as estratégias das empresas e entender se estão alinhadas com os esforços apoiados pelas Nações Unidas para reduzir as emissões globais de carbono a zero líquido até 2050.

Empresas de petróleo e gás como BP (BP.L) e Royal Dutch Shell (RDSa.L) publicaram metas e estratégias destinadas a combater as mudanças climáticas, mas a grande variação em escopo, definições e ambição torna a análise e comparação extremamente difícil para os investidores .

Ao mesmo tempo, cresceu a pressão sobre os administradores de carteiras e bancos para garantir que seus investimentos correspondessem aos acordos de Paris de 2015 para limitar o aquecimento global a não mais do que 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais.

Com a próxima rodada de negociações climáticas globais em novembro, cresce a preocupação de que muitos planos sejam instáveis ​​e improváveis ​​de fornecer ajuda material, reduzindo as emissões absolutas na taxa necessária para limitar o aquecimento global.

"Precisamos ter igualdade de condições agora na divulgação porque não é possível comparar e contrastar em todo o setor", disse Adam Matthews, que é chefe de investimento responsável no Conselho de Pensões da Igreja da Inglaterra e presidiu o processo investidor-empresa para desenvolver a nova iniciativa.

Outros investidores que apoiaram o plano incluem Amundi (AMUN.PA) , o maior gestor de ativos da Europa, junto com a British Legal & General Investment Management, HSBC Global Asset Management (HSBA.L) e o investidor canadense Caisse des Depots, entre outros.

Dado que a indústria de combustíveis fósseis é responsável pela maior parte das emissões globais, o grupo de investidores disse que está introduzindo um conjunto mínimo de padrões para garantir que os planos das empresas de energia sejam "confiáveis".

Preços do petróleo sobem após queda nos estoques dos EUA

Por Noah Browning

LONDRES, 15 de setembro (Reuters) - Os preços do petróleo subiram na quarta-feira depois que os dados da indústria mostraram uma redução maior do que o esperado nos estoques de petróleo dos EUA e na expectativa de que a demanda aumentará com a ampliação dos lançamentos de vacinação.

O petróleo Brent subiu 60 centavos, ou 0,8%, para US $ 74,20 o barril em 0858 GMT, enquanto o petróleo bruto US West Texas Intermediate (WTI) subiu 65 centavos, ou 0,9%, para US $ 71,11 o barril.

Os estoques de petróleo, gasolina e destilados dos EUA caíram na semana passada, disseram duas fontes do mercado, citando dados do American Petroleum Institute, depois que o furacão Ida fechou várias refinarias e a produção de perfuração offshore.

Os estoques de petróleo caíram 5,4 milhões de barris na semana encerrada em 10 de setembro, em comparação com uma queda prevista de 3,5 milhões de barris.

O relatório de inventário de petróleo da Administração de Informação de Energia dos EUA é devido às 10h30 EDT (1430 GMT) na quarta-feira.

"O impacto do furacão Ida foi muito maior do que muitos anteciparam e a produção na região do Golfo do México pode ter dificuldades para retornar até que a tempestade tropical Nicholas termine de punir a região com chuvas torrenciais", disse Edward Moya, analista sênior da OANDA.

A tempestade tropical Nicholas se moveu lentamente pela costa do Golfo na terça-feira, deixando centenas de milhares de casas e empresas sem energia, embora as refinarias do Texas funcionassem normalmente. 

Os danos da tempestade vêm duas semanas depois que o furacão Ida derrubou uma quantidade significativa da capacidade de refino da Costa do Golfo.

CVM endurece a regra sobre o uso de informação privilegiada - o 'insider'

Por Naiara Bertão, Valor Investe — São Paulo

Passou a valer no dia 1º de setembro uma mudança nas regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre a divulgação e uso de informações privilegiadas antes de sua publicação. Foi quando a Resolução CVM 44 entrou em vigor, após nove dias de sua publicação, e revogando as Instruções CVM nº 358, nº 369, e nº 449, o “marco regulatório” utilizado pelas companhias de capital aberto para basear suas Políticas de Negociação de Valores Mobiliários de sua emissão e de Divulgação de Ato e Fato Relevante.

Na prática, a principal mudança é na presunção de acesso a informações privilegiadas ("insider information") para negociações de ativos mobiliários em benefício próprio ("insider trading"), ou seja, para ganhar dinheiro ou vantagem.

Antes, não se presumia, automaticamente, que administradores das companhias abertas - acionistas controladores diretos e indiretos, diretores e membros de conselho de administração e fiscal - tinham acesso a informações privilegiadas e poderiam usá-las para negociação no mercado em benefício próprio, antes de elas virem à público.

Em acusações sobre insider information - uso de informação privilegiada - era exigida prova de que o mesmo teve acesso a essas informações e as utilizouAgora, porém, não é mais necessária prova e já se parte do pressuposto de que estes profissionais já têm acesso a informações privilegiadas (presunção do conhecimento). Dessa forma, quem é acusado é que precisa argumentar e derrubar as presunções.

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“A mudança formalizou o entendimento jurisprudencial que a CVM já estava adotando em seus julgamentos nas suas operações de conduta”, comentam Renato Vetere, sócio da VDV Advogados e Clóvis Pereira, coordenador de comitês de auditoria e membro de conselhos fiscais. “Fica claro que ela se estende a terceiros que eventualmente tenham conhecimento da informação, independentemente se ser administrador ou não da companhia”, esclarecem.

Eles comentam que, na prática, fica mais difícil o acusado comprovar que não tinha conhecimento ou que não usou uma informação privilegiada, porque agora está claro que essa é uma presunção que não requer meio de prova para afirmar.

A nova regra também leva em consideração negociações feitas com ativos imobiliários antes de as informações serem publicadas, como é o caso de fatos relevantes e comunicados ao mercado, que as empresas de capital aberto são obrigadas a divulgar quando há algo importante a ser compartilhado com o acionista.

Neste caso, além dos administradores diretos e indiretos e membros de conselhos, a nova norma também vale para negociações feitas por pessoas que se desligaram da empresa no período de até três meses antes do desligamento.

“Além disso, há uma nova presunção, relativa a terceiros que tenham relação comercial, profissional ou de confiança com a companhia, que ao terem tido acesso à informação relevante ainda não divulgada, sabem que se trata de informação privilegiada”, explicam Vetere e Pereira.

No artigo 13, a resolução deixa expresso que “é vedada a utilização de informação relevante ainda não divulgada, por qualquer pessoa que a ela tenha tido acesso, com a finalidade de auferir vantagem, para si ou para outrem, mediante negociação de valores mobiliários."

Outro ponto importante que mudou foi o prazo em que essas pessoas ficam impedidas de usar a informação a que têm acesso com antecedência.

No texto da nova Resolução (artigo 14), “Ficam impedidos de efetuar qualquer negociação com os valores mobiliários de emissão da companhia, ou a eles referenciados, acionistas controladores, diretores, membros do conselho de administração e do conselho fiscal, no período de 15 dias que anteceder a data da divulgação das informações contábeis trimestrais e das demonstrações financeiras anuais da companhia”, explicam Vetere e Pereira, citando o que está no artigo 14. Antes, não estava claro um prazo. E só volta a ser permitida negociação no mercado após a divulgação das informações financeiras.

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A Resolução CVM 44 não inclui, porém, a vedação de negociação de valores mobiliários no mercado para membros de comitês técnicos e consultivos. Por outro lado, deixa a cargo da empresa incluir ou não na sua Política de Negociação se estende o impedimento a esses membros, já que, em muitos casos, comitês como o de auditoria, por exemplo, podem ter acesso a informações privilegiadas até mesmo antes dos membros do conselho de administração, como é o caso das demonstrações financeiras da companhia.

Para o investidor de varejo, nada muda, uma vez que, com exceção dos controladores, dificilmente ele terá o mesmo acesso a informações antes de sua publicação. Porém, é importante ficar de olho e pesquisar qual a política da empresa para seus administradores negociarem ações e outros ativos no mercado e quais os processos que garantem uma boa governança corporativa.

 

Inteligência emocional: Fórum discute como serão os líderes do futuro

Por Isabella Velleda

Estudo do Institute for Business, da IBM, realizado com cerca de três mil CEOs em todo o mundo e divulgado no começo deste ano, confirmou que a pandemia trouxe um movimento de quebra de paradigmas e de reorganização de prioridades dentro de empresas. Na esteira desse movimento, o 8º Fórum de Liberdade e Democracia, do IFL-SP (Instituto de Formação de Líderes de São Paulo), que ocorrerá na sexta-feira (17), busca refletir sobre o “novo líder”.

“O nosso mundo mudou e mudará cada vez mais rápido, o que torna proporcionalmente importante discutir quem e como serão os nossos novos líderes”, disse a diretora do instituto, Larissa Bomfim, em comunicado. Nesse sentido, uma das características que o instituto considera essencial ao novo líder é a inteligência emocional.

“Nós acreditamos em uma liderança servidora, ou seja, em um líder que está junto do seu time, que pergunta se está tudo bem e como ele pode ajudar. Uma pessoa que consegue ter empatia pelo outro, que é vulnerável quando precisa ser vulnerável, e que busca conhecimento e autoconhecimento”, afirma Mariana Nascimento, diretora de comunicação do IFL-SP.

O psicólogo e autor do livro “Inteligência Emocional”, Daniel Goleman, será o palestrante principal do evento. Ele é considerado um dos dez pensadores de negócios mais influentes da atualidade pelo “The Wall Street Journal”. No livro, a abertura é ilustrada com uma frase de Aristóteles que serve de alerta a muitos líderes: “Qualquer um pode zangar-se, isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa, não é fácil.”

Assim, o autor irá abordar como a inteligência emocional pode não apenas impactar positivamente a saúde mental dos trabalhadores, como otimizar a produtividade de uma empresa.

O fundador e CEO do Nubank, David Vélez, a CEO da WeWork na América Latina, Claudia Woods, e os ex-presidentes do Brasil e da Colômbia, Michel Temer e Álvaro Uribe, respectivamente, também integram a lista de palestrantes. As experiências profissionais e a importância de prestar atenção na política serão temas de discussão.

A ideia de que um líder precisa ser uma pessoa bem versada é cultivada pelo IFL-SP durante o seu curso de formação: “Quando a pessoa entra no instituto, ela tem que ler uma série de livros e fazer uma série de resenhas sobre economia, política e história. A intenção é fazer com que aquela pessoa tenha profundidade no que está falando”, diz Nascimento, que além de ser diretora de comunicação do instituto, passou pelo curso de formação, é advogada e trabalha no Divibank, fintech de financiamento de campanhas de mídia e marketing digital.

“O instituto faz você aprender algumas habilidades que talvez demorasse anos para adquirir no mercado de trabalho. Eu ainda tenho muito a aprender, mas aqui tive acesso a conteúdos que eu não vi na faculdade, e aprendi a me comunicar melhor”, conta. “E um bom líder conversa, dialoga. Isso é uma característica muito importante.”

Nesse sentido, o instituto também vem buscando desconstruir a ideia que tem de seu público-alvo, a fim de abarcar cada vez mais pessoas: “Existe liderança em todas as áreas. Você tem que ser líder da sua trajetória. Designers, arquitetos, advogados, redatores, todas essas pessoas podem se beneficiar de um painel sobre liderança e inteligência emocional, desde que sejam interessadas em transformação.” Além dos painéis, o evento contará com workshops e masterclasses.

O IFL-SP foi criado em 2007 e desde 2014 organiza fóruns anuais para explorar temas relevantes aos líderes do país. Por conta das restrições acarretadas pela Covid-19, o evento será realizado de maneira híbrida, com capacidade para aproximadamente 200 pessoas na Casa Petra, em São Paulo, e de maneira irrestrita na versão online (Forbes, 14/9/21)

 

Ibovespa fecha em leve queda; dólar fecha a R$ 5,2578

Ibovespa fechou em baixa hoje de 0,19%, a 116.180 pontos, depois de ter passado a maior parte do pregão no azul. Pesou no índice a desvalorização das ações da Vale (VALE3), que caíram 0,59%, acompanhando o preço do minério de ferro na China, e da Petrobras (PETR3 e PETR4), que recuaram 0,52% e 1,03%, respectivamente.

O presidente da petrolífera, general Joaquim Silva e Luna, participou de sessão da Comissão Geral da Câmara dos Deputados, onde afirmou que, em momento de altos preços de combustíveis e crise energética, o Brasil pode contar com a Petrobras e que a nação ganha quando a companhia paga dividendos e tributos. Os comentários, feitos nas primeiras participações de Luna na audiência em meio a uma série de questionamentos e críticas de deputados sobre a política de preços da empresa, ocorreram após o próprio presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), dizer na véspera que a “Petrobras deve ser lembrada: os brasileiros são seus acionistas”.

Silva e Luna também defendeu os desinvestimentos da companhia em refino, e afirmou que o processo de venda de duas refinarias, que foram frustrados, serão retomados, e a venda de outras quatro permanece em curso. O presidente da estatal reiterou ainda que a empresa tem colocado seu esforço no desenvolvimento dos campos do pré-sal, por considerar que há pressa na exploração dessas reservas.

A maior alta da sessão foi das ações da Méliuz (CASH3), que subiram 15,10%. A empresa de cashback teve seu quarto pregão seguido de valorização nesta terça, impulsionada pelo desdobramento de ações e pela recuperação das fortes quedas registradas desde o fim de julho. No ano, a ação acumula alta de mais de 200%.

A Eneva (ENEV3) também foi destaque positivo, fechando o dia com avanço de 3,42% após o Itaú BBA melhorar suas projeções para “outperform”, elevando o preço-alvo da ação para R$ 18,6, ante R$ 15, ao afirmar que a companhia é o “melhor veículo” para navegar em uma desafiadora crise hídrica.

Em Wall Street, as bolsas fecharam no vermelho, mas se mantiveram em patamares historicamente altos. O Dow Jones caiu 0,84%, a 34.577 pontos; o S&P 500 registrou baixa de 0,57%, a 4.443 pontos, e o Nasdaq recuou 0,45%, a 15.037 pontos. Incertezas econômicas, principalmente sobre a disseminação da variante Delta, e a crescente probabilidade de aumento de impostos sobre as empresas abalaram a confiança dos investidores e compensaram os sinais de desaceleração da inflação, que cresceu 0,1% em agosto, ante 0,3% esperados pelo Refinitiv.

dólar fechou em alta de 0,65%, a R$ 5,2578 na venda. A divisa deixou para trás as perdas registradas na esteira de dados sobre a inflação norte-americana, acompanhando piora no apetite internacional por risco, enquanto a conjuntura política doméstica manteve o real sob pressão (Reuters, 14/9/21)

 

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