Notícias do setor
01/10/2021
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Leilão A-5 termina com a contratação de 151 MW médios

Light foi a maior compradora do certame com 10,2 milhões MWh de energia contratada

ROBSON RODRIGUES, DA AGÊNCIA CANALENERGIA, DE SÃO PAULO (SP)

Com quase duas horas de duração, o Leilão de Energia Nova A-5 terminou com a contratação de 151 MW médios. O preço médio do certame foi de R$ 238,37/MWh e o deságio de 17,48%. Os contratos fechados acrescentam potência injetada  de 209,4 MW. Foram transacionados 25,1 milhões de MWh. Os projetos que negociaram energia somam 860,8 MW que somam 375 MW médios de garantia física.

Das fontes colocadas em disputa, a maior queda no preço foi na hídrica, partindo de R$ 320/MWh para R$ 172,96/MWh com apenas um projeto, a UHE São Roque. A biomassa bateu o preço de R$ 271,26/MWh e foi a fonte que mais contratou, totalizando 531 lotes, cerca de um terço do total negociado.

Já a eólica teve 11 projetos que viabilizados com com o valor de R$ 160,36/MWh e 278 lotes contratados. Já a solar teve 20 projetos e 303 lotes, perfazendo 30,3 MW médios, a maior parte desses empreendimentos, 16 no total, localizados no estado de São Paulo e os outros quatro na região Nordeste, dois no Piauí e dois no Ceará.

Já as térmicas que utilizem como combustíveis resíduos sólidos foi a estreante no leilão e também uma das que mais surpreendeu. A fonte partiu de um preço inicial de R$ 639 /MWh e com diversos lances chegaram ao preço atual de R$ 549,35/MWh, totalizando 120 lotes contratados.

De acordo com as informações da CCEE,  os valores transacionados nesse leilão somam R$ 5,9 bilhões. A Light foi a maior compradora do certame com 10,2 milhões MWh de energia contratada. Os outros compradores foram a CPFL Paulista, CPFL Jaguari, Cemar e Celpa.

Carga tem crescimento de 4,7% em agosto, aponta ONS

Percentual positivo permanece refletindo desempenho da indústria e a recuperação do setor serviços observados nos últimos meses

DA AGÊNCIA CANALENERGIA COMPARTILHAR

O Operador Nacional do Sistema Elétrico divulgou o Boletim de Carga Mensal, onde destacou que a carga de energia em agosto apresentou expansão de 4,7%, em comparação com o mesmo período de 2020. O percentual positivo permanece refletindo o desempenho da indústria e a recuperação do setor serviços observados nos últimos meses. Além desses fatores, as elevadas temperaturas também contribuíram para o aumento da carga.

De acordo com o ONS, no acumulado dos últimos 12 meses, a carga do SIN apresentou uma variação positiva de 5,2% em relação ao mesmo período anterior. Com relação ao mês de julho deste ano, verificou-se uma variação positiva de 3,4%. O resultado da carga ajustada apresentou variação positiva de 4,2%, indicando que as temperaturas elevadas contribuíram com 0,5% na carga do SIN.

O boletim ainda traz dados consolidados das quatro regiões, todas apresentam percentuais positivos. Os subsistemas Norte e Nordeste se destacaram registrando demanda 7,8% maior ou 6.290 e 11.133MW médios, respectivamente, se comparado com o mesmo mês de 2020. Em seguida vem a região Sul com 5,9% ou 11.661MW médios. Já no Sudeste/ Centro-Oeste, a carga verificada foi 3% superior, ou 38.573 MW médios, na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

O petróleo caiu para US $ 78, já que fontes disseram que OPEP + pesa mais alta na produção

Por Alex Lawler

LONDRES, 1 de outubro (Reuters) - O petróleo caiu para cerca de US $ 78 o barril na sexta-feira com a perspectiva de que os produtores da OPEP + possam intensificar um aumento planejado na produção para aliviar as preocupações com o fornecimento, embora o petróleo continue em vista de uma alta de três anos alcançada esta semana .

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, conhecida como OPEP +, se reúnem nesta segunda-feira. Quatro fontes da OPEP + disseram na quinta-feira que o grupo estava pensando em ir além de um acordo existente para adicionar 400.000 barris por dia para fornecer a cada mês. consulte Mais informaçãoDepois de outubro, "um aumento mais rápido na produção da OPEP + não pode ser excluído", disse Stephen Brennock, da corretora de petróleo PVM. "A perspectiva de petróleo a US $ 80 não cai bem com o grupo produtor."

O petróleo bruto Brent caiu 47 centavos, ou 0,5%, para US $ 77,84 às 10h15 GMT, caminhando para um declínio semanal após três semanas de ganhos. US West Texas Intermediate (WTI) caiu 53 centavos para $ 74,50, definido para uma sexta semana consecutiva de altas.O petróleo também ficou sob pressão na sexta-feira devido ao forte dólar americano e ao aumento dos estoques de petróleo dos EUA relatados esta semana.

Um dólar forte torna o petróleo mais caro para os detentores de outras moedas e tende a refletir o menor apetite de risco do investidor.Mesmo assim, o Brent subiu 50% este ano e atingiu a maior alta em três anos de US $ 80,75 na terça-feira. A OPEP + está enfrentando pressão de consumidores como os Estados Unidos e a Índia para produzir mais para ajudar a reduzir os preços.

Jeffrey Halley, analista da corretora OANDA, disse que há potencial para a reunião da OPEP + na segunda-feira decepcionar em termos de aumento da oferta, citando a incapacidade de alguns membros de aumentar a produção e o apelo dos altos preços para impulsionar as receitas.

"Seja qual for a forma de corte; o petróleo a descoberto é apenas para os bravos com bolsos muito fundos", disse ele.O petróleo também está encontrando apoio, uma vez que um aumento nos preços do gás natural em todo o mundo leva os produtores de energia a abandonar o gás. Geradores no Paquistão, Bangladesh e Oriente Médio começaram a trocar os combustíveis. consulte Mais informação

Reportagem adicional de Sonali Paul e Florence Tan; Edição de Jason Neely e Edmund Blair

 

Nova ligação energética Grã-Bretanha-Noruega faz estreia com a disparada dos preços da energia

Reuters

LONDRES, 1 de outubro (Reuters) - O novo cabo de força North Sea Link ligando a Noruega e a Grã-Bretanha iniciou suas operações comerciais na sexta-feira, disse o National Grid (NG.L) da Grã-Bretanha , melhorando a segurança energética do Reino Unido enquanto enfrenta os crescentes custos de energia.

Os preços da energia britânica atingiram níveis recordes em meio à disparada dos preços globais do gás natural, interrupções em algumas usinas nucleares e produção de energia eólica menor do que o normal. consulte Mais informação

O cabo North Sea Link de 1,6 bilhão de euros (US $ 1,85 bilhão) será capaz de canalizar até 1,4 gigawatts de eletricidade entre os dois países quando atingir a capacidade total em cerca de três meses, o suficiente para abastecer cerca de 1,4 milhão de residências.

“Quando a demanda é alta na Grã-Bretanha e há baixa geração de vento, a energia hidrelétrica pode ser importada da Noruega, ajudando a garantir o fornecimento de eletricidade seguro, acessível e sustentável para os consumidores do Reino Unido”, disse a National Grid em um comunicado.O cabo de 720 km de comprimento, desenvolvido pela National Grid e pela operadora de sistema de energia da Noruega, Statnett, levou seis anos para ser construído.

"O interconector elétrico submarino mais longo do mundo está em operação experimental e conecta os sistemas de energia britânicos e noruegueses diretamente pela primeira vez", disse a CEO da Statnett, Hilde Tonne, em um comunicado separado.“Este interconector facilitará mais a produção renovável em ambos os países”, acrescentou.

A comercialização da capacidade do dia seguinte no cabo começou na quinta-feira na bolsa Nord Pool, com energia fluindo da Noruega para a Grã-Bretanha no primeiro dia de operações. consulte Mais informaçãoA Grã-Bretanha já tem ligações com a Bélgica, França, Holanda e Irlanda.

Espera-se que aumente suas importações de energia nos próximos anos, com mais conexões planejadas, como a Viking Link com a Dinamarca.

($ 1 = 0,8635 euros)

Setor de máquinas tem desempenho acima do esperado em agosto

 A indústria de máquinas e equipamentos fechou agosto com 83,6% da capacidade instalada ocupada

A Indústria Brasileira  de  Máquinas  e Equipamentos Teve vendas  Acima  fazer  espera fazer  em  agosto , impulsionada POR Exportações e POR  de manda  de  Infraestrutura, Segun fazer  da do do s Divulga fazer s Hoje (29) Pela Abimaq, that Representa o  Setor .

O Faturamento subiu 16,7%  em  agosto  ante julho e 25,6% ante a fraca base de  de  com para Cao  de  hum ano Antes, Pará R $ 20,2 bilhões, Segun fazer  uma entida de . O consumo aparente, que consi de ra  máquinas  produzidas no país e importadas, cresceu 8,9% ante julho e 16,6% sobre um ano antes.

“O  Setor , Que vinha  em  Crescimento Nos Últimos meses, reforçou ESSA Recuperação  em  agosto , com  de s em penho  Acima  das expectativas, puxa fazer  Pelas Exportações”, Disse um Jornalistas a diretora  de  Economia e Estatística da Abimaq, Cristina Zanella.

As exportações saltaram 19,4% ante julho e 78,4% ante  agosto  do  ano passa do , para US $ 912,8 milhões.

Segun do  Zanella, a Abimaq começou o ano com expectativa  de  que as vendas  do  setor  cresceriam 12%  em  2021 . Essa  previsão  foi  de pois revista  para  18%. Agora, a avaliação é que o faturamento vai ter uma alta  para  além  de  20%.

A indústria  de  máquinas  e equipamentos fechou  agosto  com 83,6% da capacida de  instalada ocupada, nível visto pela última vez entre os anos  de  2007 e 2008, segun do  os da do s da entida de .

Zanella l em brou que a indústria nacional teve encolhimento forte nos últimos anos e que os investimentos feitos  para  compra  de  máquinas  e equipamentos ainda conhecidos abaixo  do  necessário  para  repor a  de preciação natural.

Segun do  ELA, com o Cenário  de  incertezas da economia, com aumento  de  INFLAÇÃO e Alta  de  Juros, INDICA fazer res  de  Confiança  fazer s  em Presarios da Indústria TEM Mostra não  Queda nsa Últimos  fazer é meses, “mais cabelo merca fazer  interno that Pelas exportações ”.

A expectativa da entida de  é que a recuperação  do  setor  se estenda  para  2022, impulsionada ainda pelas exportações e pela entrada  em  operação  de  contratos  de  concessão  de  infraestrutura. “Mas a pressão inflacionária não  tem  como não impactar na ativida de  econômica”, disse Zanella (Reuters, 29/9/21)

 

Bolsa cai 6,6% e dólar sobe 5,3% em mês tumultuado

O Ibovespa, índice de referência para a Bolsa de Valores brasileira, caiu 0,11% nesta quinta-feira (30) e encerrou setembro em queda de 6,57%, com 110.979 pontos, refletindo um mês marcado pelo agravamento de crises internas e incertezas globais geradas pela inflação e dificuldades na retomada do crescimento econômico.

Setembro também foi o terceiro mês seguido em baixa e, desde o início de julho, a desvalorização já chega a 12,48%.

O dólar subiu 0,34% nesta quinta, a R$ 5,4490, e acumula alta mensal de 5,35%, fazendo um movimento que em grande parte corresponde ao contexto que derrubou a Bolsa.

Essa é a maior valorização da moeda americana desde janeiro, quando avançou 5,53%, e a mais forte para o mês desde a alta de 9,33% em 2015.

O ouro, que costuma ser um porto seguro para investidores em momentos de volatilidade, terminou o mês em alta de 1,84%, a R$ 304 a onça. A poupança rendeu 0,36%. O IPCA-15 (prévia da inflação oficial) de setembro é de 1,14%.

Após atingir 119 mil pontos no primeiro dia do mês, o Ibovespa sofreu três fortes quedas ao longo de setembro, a primeira delas após as manifestações de raiz golpista estimuladas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no feriado de 7 de setembro.

No pregão posterior ao feriado, preocupações sobre a estabilidade democrática no país fizeram a Bolsa cair 3,78%, a 113,4 mil pontos, ao que na ocasião era o patamar mais baixo desde março.

A crise foi amenizada no dia seguinte com o pedido de desculpas de Bolsonaro por meio de carta redigida com a ajuda do ex-presidente Michel Temer (MDB).

O Ibovespa ensaiou uma recuperação até alcançar 116 mil pontos no dia 13, mas retomou a trajetória de queda devido ao crescimento da desconfiança sobre a capacidade do governo para dar respostas a problemas como a falta de recursos para o Orçamento de 2022 e a crise hídrica.

Em 20 de novembro, os mercados globais mergulharam sob o temor de uma quebradeira generalizada do setor financeiro após a gigante do ramo imobiliário chinês Evergrande anunciar que estava sem liquidez para pagar juros de dívidas próximas do vencimento. A empresa tem uma dívida superior a US$ 300 bilhões (R$ 1,6 trilhão).

Arrastada pela onda negativa, a Bolsa brasileira recuou à casa dos 108,8 mil pontos, atingindo a mínima do mês e a pontuação mais baixa desde novembro de 2020.

 Um movimento de recuperação global teve início com o governo da China sinalizando intervenções pontuais para evitar um calote generalizado da Evergrande, principalmente quanto aos títulos de investidores domésticos, evitando assim agitações sociais que poderiam desacelerar ainda mais a economia do gigante vermelho.

No Brasil, a Bolsa chegou a recuperar os 114 mil pontos no dia 23, mas retrocedeu aos 110 mil pontos na última terça-feira (28), com uma queda de 3,05%, em um dia que de forte aversão ao risco devido a sinais de que a pressão inflacionária global resultaria na antecipação da elevação dos juros básicos e retiradas de estímulos econômicos nos Estados Unidos.

O ajuste prestes a ser iniciado pelo Fed (Federal Reserve, o banco central americano) traz preocupações porque acrescentará mais uma trava na economia em um momento de ameaças ao crescimento mundial devido às quebras nas cadeias de suprimentos, ainda um efeito da pandemia da Covid-19, e às crise de falta de energia na China e na Europa.

A inflação generalizada no planeta deve ser um problema persistente aos mercados, com pressões vindo de diversos setores, como a disparada dos preços do gás, falta de trabalhadores e escassez de navios.

Bancos centrais em todo o mundo estão começando a admitir que a inflação pode ficar elevada por mais tempo à medida que uma série de questões eleva a expectativa de alta nos preços.

Em última análise, suas conclusões determinarão a rapidez com que as autoridades vão reduzir seus trilhões de dólares em estímulo monetário, desembolsados para compensar a crise da Covid-19.

Nos Estados Unidos, os três principais índices de Wall Street terminaram a sessão em queda nesta quinta-feira e registraram seus piores trimestres em pelo menos 12 meses, após um mês tumultuado por preocupações com Covid-19, temores inflacionários e disputas orçamentárias em Washington.

Perto do fim do pregão, o Senado e a Câmara dos EUA aprovaram um projeto provisório de financiamento do governo, mas depois de uma breve alta do mercado, as ações voltaram a cair, arrastando até mesmo o Nasdaq para o vermelho, após uma tendência de alta na maior parte do dia.

Todos os três índices de ações tiveram seu pior desempenho trimestral desde os primeiros meses de 2020, quando a pandemia Covid-19 colocou a economia global de joelhos.

O S&P e o Nasdaq registraram ganhos modestos durante o período de julho a setembro, enquanto o Dow sofreu uma perda trimestral.

O Dow Jones caiu 1,59%, o S&P 500 teve queda de 1,19%, e o Nasdaq recuou 0,44%.

O petróleo caiu 0,15% nesta quinta, a US$ 78,52 (R$ 427,10). Foi a terceira queda nesta semana, mas o barril do Brent, referência para o mercado, acumula uma alta mensal de 7,58% e é um dos motores da inflação mundial (Folha de S.Paulo, 1/10/21)

 

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