Notícias do setor
22/11/2021
Notícias do Setor

Participação eólica da Eletrobras

Empresa conta atualmente com 706 MW de capacidade instalada, em um total de 43 empreendimentos da fonte

A Eletrobras conta atualmente com 706 MW de capacidade instalada de energia eólica, em um total de 43 empreendimentos desta natureza. Deste total, 53% são através de participação em Sociedades de Propósito Específico (SPEs) e 47% são corporativos. Uma das diretrizes de novos negócios do Planejamento Estratégico 2020-2035 da empresa é “Consolidar a liderança em G&T, com foco em energia limpa”.

Destaca-se a participação eólica da Chesf, em parques eólicos instalados no Nordeste. A empresa responde por 42% da quantidade de empreendimentos eólicos da Eletrobras. Além disso, a empresa investe monitoramento de parâmetros climatológicos e estrutura própria para elaboração de projetos.

No campo da inovação, um projeto que merece destaque é o Túnel de Vento de Furnas, implementado em Aparecida de Goiânia (GO), com objetivo de estabelecer modelos para as estruturas que suportam os aerogeradores. O laboratório pode servir também para a avaliação de modelos de torres de transmissão de energia, compreendendo a análise do comportamento das estruturas em campo, a modelagem computacional e as simulações no túnel de vento.

Patrocínio ao Brasil Wind Power 2021

A Eletrobras foi uma das patrocinadoras do Brasil Wind Power 2021, evento digital que acontecerá dos dias 10 a 12 de novembro. O evento contou com a presença do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e de alguns dos principais executivos de empresas que atuam no segmento de energia eólica.

O evento pretende ser uma plataforma de conexão entre a cadeia produtiva e os grandes consumidores, oferecendo demonstrações das principais tecnologias que estão inovando o segmento, além de funcionar como oportunidade de networking entre os principais profissionais do setor.

(Nota da Redação: Conteúdo patrocinado produzido pela empresa)

Carga continua a desacelerar e previsão é de queda em novembro, indica ONS

Vazões no Sudeste reduzem mas volume esperado está próximo da média histórica de 91 anos

MAURÍCIO GODOI, DA AGÊNCIA CANALENERGIA, DE SÃO PAULO (SP)

A terceira revisão semanal do Programa Mensal de Operação para novembro apontou a continuidade da tendência de queda do consumo. Para a terceira versão do documento a perspectiva de carga entrou no campo negativo. A previsão é de retração do consumo em 0,3% a primeira vez em que o sinal de demanda entra na previsão de queda.

O impulsionador é o submercado Sudeste/ Centro-Oeste onde é esperada uma retração de 1,5% na comparação com novembro de 2020. No Sul a projeção é de estabilidade enquanto no Nordeste é esperado aumento de 1,2% e no Norte de 4,7%.

As vazões no maior submercado do país deixaram o patamar de mais de 100% da MLT, mas não estão longe desse nível. A nova previsão do ONS é de que a energia natural afluente nessa região fique em 98% da média histórica. Acima desse nível apenas o Norte com 176% da MLT. No Sul o volume esperado é de 59% e no NE está em 83% da média de longo termo.

Apesar de ainda estar em elevação, a previsão do nível de armazenamento de água nos reservatórios do SE recuou de 21,3% na semana passada e a nova estimativa está em 19,8%. No Sul a previsão é de fechar novembro com 55,1%, no NE é de 35,2% e no Norte é de 35,7%.

O CMO médio aumentou em cerca de R$ 20 por MWh na comparação com a semana passada. O valor é de R$ 88,23 em todo o país sendo a carga pesada em R$ 89,47, a média em R$ 88,90 e a leve R$ 87,24 por MWh.

Assim, caso não houvesse o comando de despacho fora da ordem de mérito por parte do CMSE, o volume de geração das térmicas seria de 7.002 MW médios, a maior parte por inflexibilidade com 5.026 MW médios, 1.861 MW dentro da ordem de mérito e mais 115 MW médios por restrição elétrica.

 

Dados da Vestas 'comprometidos' por ataque cibernético

Reuters

COPENHAGUE, 22 de novembro (Reuters) - A fabricante de turbinas eólicas Vestas (VWS.CO) disse na segunda-feira que o ataque cibernético relatado no fim de semana afetou partes de sua infraestrutura interna de TI e que os dados foram "comprometidos".

O incidente, cujas implicações financeiras ainda não são claras, ocorre enquanto a Vestas concilia a demanda recorde por energia verde com as restrições de fornecimento e os altos custos das matérias-primas que estão pressionando as margens de lucro.As ações da maior fabricante mundial de turbinas eólicas, que já caíam 25% este ano antes do ataque cibernético, caíram cerca de 3% no início das negociações de segunda-feira.

Além das preocupações sobre a natureza de qualquer violação de dados, o foco do mercado de curto prazo também estará nos atrasos de produção e custos relacionados, incluindo o custo de resolver o problema, disseram analistas do Citi em uma nota de pesquisa.O incidente de segurança cibernética em 19 de novembro forçou a Vestas a desligar os sistemas de TI em várias unidades de negócios e locais para conter o problema, mas a empresa dinamarquesa disse que foi capaz de continuar as operações. consulte Mais informação

As conclusões preliminares de sua investigação sobre o assunto também determinaram que seus clientes não foram afetados pelo incidente.

"Não há indicação de que o incidente tenha afetado as operações de terceiros, incluindo as operações do cliente e da cadeia de suprimentos", disse seu comunicado na segunda-feira, acrescentando que havia iniciado uma reabertura gradual de todos os sistemas de TI.A Vestas já está sob pressão de problemas na cadeia de abastecimento, mas disse que suas equipes de fabricação, construção e serviços puderam continuar as operações, apesar do ataque cibernético.

A empresa cortou este mês sua previsão para 2021 pela segunda vez neste ano e divulgou lucro trimestral abaixo da previsão, fazendo com que suas ações despencassem em até 14%. consulte Mais informação

Reportagem de Stine Jacobsen Edição de David Goodman

 

Japão trabalhando na liberação de reservas de petróleo após solicitação dos EUA - fontes

Por Ritsuko Shimizu e Yoshifumi Takemoto , Aaron Sheldrick

TÓQUIO, 22 de novembro (Reuters) - Autoridades japonesas estão trabalhando em maneiras de contornar as restrições à liberação de reservas nacionais de petróleo bruto em conjunto com outras grandes economias para reduzir os preços, disseram à Reuters quatro fontes do governo com conhecimento dos planos.

Enquanto o primeiro-ministro Fumio Kishida sinalizou que está pronto no fim de semana após um pedido de Washington, o quarto maior comprador de petróleo do mundo está restrito sobre como pode agir com suas reservas - compostas por estoques privados e públicos - que normalmente só podem ser usadas em tempos de escassez.Uma das fontes disse que o governo estava planejando liberar parte dos estoques controlados pelo estado fora do valor mínimo exigido como uma solução legal.

As autoridades também estão analisando os estoques privados que fazem parte da reserva nacional, que alguns assessores argumentam que podem ser liberados sem restrições, disse uma segunda fonte."Não temos escolha a não ser inventar algo", após um pedido dos Estados Unidos, disse uma terceira fonte à Reuters. Todas as fontes não quiseram ser identificadas porque o plano não foi divulgado.

O secretário-chefe de gabinete, Hirokazu Matsuno, disse na segunda-feira que nada foi decidido, enquanto Kishida disse no sábado que o governo estava considerando o que poderia fazer legalmente. consulte Mais informação“Teríamos que mudar nossa lei e isso levaria tempo. Mas alguns estão argumentando que os estoques privados podem ser liberados”, disse a segunda fonte.

"Precisamos ampliar a definição para que possam ser divulgados", disse o funcionário, acrescentando que nenhuma licitação é iminente.Os comerciantes disseram que não receberam notificações de licitação.

As empresas privadas japonesas, incluindo refinarias, detêm cerca de 175 milhões de barris de petróleo e derivados como parte da Reserva Estratégica de Petróleo (SPR), o suficiente para o consumo de cerca de 90 dias, de acordo com a agência estatal Jogmec, que administra o SPR e lida com as liberações após as políticas serem decidiu.As reservas das empresas petrolíferas foram exploradas durante a Guerra do Golfo de 1991 e após os desastres do terremoto e tsunami de 2011. A parcela do estado na SPR nunca foi usada e o Japão tem um nível "absurdo" de estoques de petróleo em mãos, segundo Fereidun Fesharaki, presidente da Facts Global Energy.

"Não há como o governo japonês fazer qualquer coisa a menos que os EUA solicitem", disse Fesharaki em entrevista por telefone.A atenção excessiva de um país pobre em recursos para manter as reservas vem de uma mentalidade entre os burocratas que existiam durante as crises do petróleo das décadas de 1970 e 1980, disse Fesharaki. "Até que esse grupo morra, não haverá nenhuma mudança."

O petróleo Brent se recuperou das perdas anteriores e subiu cerca de 0,5% depois que os preços despencaram na sexta-feira, uma queda que foi atribuída em grande parte a bloqueios iminentes na Europa, em vez de planos de liberação de petróleo.O governo Biden fez um pedido incomum a outras economias importantes para considerar a liberação de petróleo de suas reservas estratégicas, já que os preços altos estão começando a produzir uma inflação indesejada e minar a recuperação da pandemia COVID-19.

Citando fontes do governo, o jornal Yomiuri disse que o Japão e os Estados Unidos coordenarão um anúncio da liberação das reservas de petróleo no início desta semana.A reserva de petróleo do Japão detinha 145 dias de consumo diário de petróleo no final de setembro, de acordo com dados oficiais, bem acima do mínimo de 90 dias exigido por lei.

As reservas do setor privado totalizam 90 dias, também excedendo o requisito mínimo de 70 dias.

Reportagem de Yoshifumi Takemoto, Ritsuko Shimizu e Aaron Sheldrick; Escrita e reportagem adicional por Kantaro Komiya; Edição de Chang-Ran Kim, Jacqueline Wong e Louise Heavens 

Brasil aparece na lanterna de crescimento econômico entre países emergentes

 Pandemia afetou as economias em desenvolvimento, mas efeitos são mais extremos no País; expectativa se deteriorou com alta dos juros e com drible no teto de gastos.

A economia brasileira deve se ver em uma posição nada invejável em 2022, pois deve ter o pior desempenho dentre os principais países emergentes, segundo compilação feita pelo Estadão/Broadcast a partir de dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de cinco grandes consultorias e bancos. 

As expectativas de cinco casas para a economia brasileira – Bradesco, Goldman Sachs, Capital Economics, Fitch Ratings e Nomura – variam de 0,8% a 1,9%. Já o FMI vê avanço de 1,5%, contra média de 5,1% do mundo emergente. Entre as nações analisadas, os piores desempenhos, após o brasileiro, são de África do Sul (2,2%) e Chile (2,5%). 

De qualquer forma, essas perspectivas podem ser consideradas até otimistas, uma vez que a média das expectativas do economistas do relatório Focus, do BC, hoje está em 0,93% para o PIB. E já há bancos, como o Itaú, prevendo até retração de 0,5% no ano que vem.

Economista para países emergentes da consultoria britânica Capital Economics, William Jackson diz que, de forma geral, os emergentes sofreram com a pandemia e a alta de inflação, que afetou os juros. “Mas, no Brasil, tudo isso parece um pouco mais extremo.” 

Jackson cita a exposição da economia brasileira ao consumo chinês, afetado pela crise da incorporadora Evergrande. O especialista lembra também que o Brasil tem problemas estruturais sérios, como a fragilidade das contas públicas. 

Juros

Enquanto o Brasil só faz subir a taxa Selic, na Ásia emergente, por exemplo, os bancos centrais têm conseguido segurar o ritmo de elevação nos juros por terem sentido, de forma geral, menor impacto da inflação.

Para a coordenadora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Fabiana D’Atri, há frustração com as reformas e o eventual “furo” do teto de gastos. “O Brasil, relativamente, parece ter recuperação mais modesta”, diz a economista, que vê ao menos um ponto positivo: “Temos recuperação importante no mercado de trabalho” (O Estado de S.Paulo, 22/11/21)

China: A revolução pela prosperidade comum que desagrada bilionários

 Iniciativa do presidente Xi Jinping que visa reduzir a desigualdade econômica no país ocupa lugar central nas políticas de Pequim. Getty Images/Seab Gladwell

Nos últimos meses, dificilmente um dia se passa sem que haja o anúncio de alguma resolução governamental que enquadra um ou outro setor da economia chinesa.

As duras medidas regulatórias e o cumprimento rigoroso de regras já existentes têm como alvo muitas das maiores companhias do país.

Como explicamos na primeira parte desta série sobre as recentes mudanças na China, essas ações fazem parte de uma iniciativa política do presidente Xi Jinping conhecida como "prosperidade comum".

A frase não é nova na China. Ela tem sido usada desde a década de 1950, quando foi empregada pelo líder chinês Mao Tsé-Tung.

A escalada nas referências ao termo em 2021, ano em que o Partido Comunista Chinês celebra seus 100 anos, tem sido interpretada como um sinal de que a "prosperidade comum" ocupa um lugar central nas políticas de Pequim.

O objetivo é encurtar a imensa distância entre os cidadãos mais ricos e mais pobres da nação. Alguns avaliam que essa desigualdade coloca em risco a ascensão da segunda maior economia do mundo e representa uma ameaça existencial para o Partido Comunista Chinês.

As medidas recentes também são enxergadas como uma maneira de colocar limites nos bilionários donos das maiores empresas do país e de dar mais voz a consumidores e trabalhadores na forma como essas empresas operam e distribuem seus ganhos.

Mudanças locais com impacto global

A subida de tom nos últimos meses se traduziu em ações tomadas contra interesses das companhias chinesas.

Tudo vem passando por uma grande reformulação - desde seguros, educação privada, empreiteiras e até planos de companhias parar abrir capital nos Estados Unidos.

 Várias empresas, incluindo serviços de educação privada, têm passado por intenso escrutínio. Getty Images

A indústria tecnológica, em particular, tem observado um grande número de medidas e ações com vistas à atuação de empresas de e-commerce, serviços financeiros online, plataformas de mídias sociais, companhias de games, apps de transporte e operadores de criptomoedas.

Essas medidas têm tido um grande impacto tanto na economia quanto na sociedade chinesa - e os efeitos também são sentidos pelo mundo.

A incerteza sobre como são regulados os negócios na China tem tornado difícil para empresas no exterior tomar decisões a respeito de investimentos no país.

Outras análises apontam que essa incerteza é de curto prazo, apenas para o período de implementação das novas regras - é essa, aliás, a forma como o governo chinês vê o tema.

Bilionários enquadrados

Mesmo antes de a nova política de Xi Jinping para a economia chinesa ser totalmente revelada, Pequim colocou em ação uma tática de "choque e pavor", como demonstração de poder.

Menos de um ano atrás, Jack Ma, o multibilionário da Alibaba conhecido por suas aparições chamativas em eventos corporativos, aguardava a estreia de uma de suas principais empresas na bolsa de valores.

A oferta pública inicial (IPO) do Ant Group - braço financeiro da Alibaba e dono da maior plataforma de pagamento digital na China - tinha estimativa de alcançar US$ 34,4 bilhões.

A soma teria feito de Ma a pessoa mais rica da Ásia, mas ele fez um discurso em que criticava o sistema financeiro chinês.

Dias depois, a estreia da empresa na Bolsa foi cancelada e Jack Ma não foi visto em público novamente por vários meses.

: Jack Ma não foi visto por vários meses após criticar os sistemas regulatórios da economia chinesa. Getty Images

Desde então, a Alibaba recebeu uma multa recorde de US$ 2,8 bilhões após uma investigação apontar abuso de poder econômico. O Ant Group também teve de anunciar uma redução drástica para o seu plano de negócios.

Não estava claro se o episódio estava ligado à iniciativa governamental de "prosperidade comum", mas a queda espetacular de Jack Ma e as medidas adotadas contra seus negócios foram uma amostra poderosa do que estava para acontecer em cada canto da economia chinesa.

A torre de dívidas que balança

O grupo Evergrande é outro gigante dos negócios na China que se viu às voltas com a política de "prosperidade comum".

Sua área de atuação principal é o desenvolvimento imobiliário, mas a companhia também tem marcado território em campos como gestão patrimonial, carros elétricos e fabricação de bebidas. É também dona de um grande time de futebol, no qual já atuaram o brasileiro Paulinho e o argentino Darío Conca (ex-Fluminense).

Quem comanda a empresa é o multibilionário Hui Ka Yan, que, segundo a revista Forbes, se tornou por um breve período em 2017 a pessoa mais rica da Ásia.

Neste ano, uma crise de endividamento atingiu em cheio a Evergrande, com grandes repercussões em mercados internacionais.

Em meio aos planos para se tornar uma das maiores forças do setor de construção na China, a companhia acumulou dívidas que ultrapassam US$ 300 bilhões.

Pequim agora avalia que firmas com grandes endividamentos são uma ameaça para a economia. Foi com o caso da Evergrande em mente que o governo chinês introduziu medidas para cortar empréstimos no setor imobiliário.

Agora, sem a possibilidade de contrair novas dívidas, a empresa tem dificuldades para saldar as já existentes.

Sob a doutrina da "prosperidade comum", autoridades parecem tender mais a ajudar quem comprou imóveis da Evergrande ou clientes da área de gestão de patrimônio do que a companhia em si e instituições credoras.

Foi com o caso da Evergrande em mente que o governo chinês introduziu medidas para cortar empréstimos no setor imobiliário. Getty Images

Essa impressão foi confirmada em setembro, quando o Banco Central da China, sem mencionar diretamente a Evergrande, disse que clientes do mercado imobiliário receberão proteção contra eventuais solavancos.

Isso tudo se soma a uma grande dor de cabeça para os investidores internacionais, que viram as ações da empresa perderam mais de 80% em valor de mercado no intervalo de 6 meses.

Indústria dos games na mira

Quando, no começo de agosto, a mídia estatal chinesa classificou os jogos on-line de "ópio espiritual", a mensagem foi interpretada como um sinal de alerta.

A notícia fez desabar ações de empresas de games como Tencent e NetEase e forçou a indústria do setor se preparar para medidas de Pequim.

Para surpresa de ninguém, pouco tempo depois autoridades divulgaram planos para disciplinar jovens fãs dos games e impor regulações mais rígidas em plataformas.

Menores de idade foram informados que só poderiam jogar durante uma hora nas sextas-feiras, em fins de semana e feriados e apenas entre 20h e 21h.

As novas medidas significam que é responsabilidade das empresas de games evitar que as crianças descrumpram as regras. A fiscalização sobre as firmas foi reforçada.

Pequim também sinalizou que a vigilância sobre a atuação das empresas não vai parar por aqui. Em agosto foi publicado um plano de 10 pontos com uma programação até o fim de 2025 de mais ações regulatórias sobre a economia chinesa.

Ainda não está claro como essa nova abordagem vai influenciar a segunda maior economia do mundo. O resultado terá efeitos profundos em todos, vivendo ou não na China.

Essa é a segunda de uma série em três partes que examina as transformações da China e seu papel no mundo

A parte três vai explorar as implicações globais das modificações nos negócios e operações do país (BBC Brasil, 20/11/21)

 

Ibovespa fecha em alta e dólar sobe a R$ 5,6080

O dólar fechou em alta de 0,70%, negociado a R$ 5,6080 na venda, em meio a discussões sobre uma eventual antecipação do fim da atual política monetária nos EUA.

Ibovespa fechou hoje (19) em alta de 0,59%, a 103.035 pontos, impulsionado por ações que se recuperaram de quedas recentes. Esse foi o caso da Vale, que registrou ganhos de 2,73% na esteira da alta dos preços do minério de ferro no exterior e de notícias positivas do setor imobiliário da China. Na semana, no entanto, o índice acumulou queda de 3%.

“O índice chegou a flertar com o precipício durante a semana, quando operou no patamar dos 102 mil pontos, muito próximo do suporte apontado pelos analistas como um divisor de águas e a última linha de defesa dos compradores para tentar alguma reação do mercado”, diz Alexsandro Nishimura, sócio da BRA, em retrospectiva da semana

CSN (CSNA3), Telefônica Brasil (VIVT3) e Tim (TIMS3) estão entre os destaques positivos de hoje, com altas de 7,98%, 6,81% e 5,15%, respectivamente. As ações das empresas de telecomunicações se valorizaram após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) reduzir o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do setor em Santa Catarina.

Em Wall Street, os índices fecharam em queda. O Dow Jones caiu 0,75%, a 35.601 pontos, e o S&P 500 recuou 0,14%, a 4.697 pontos. O Nasdaq, no entanto, avançou 0,40%, a 16.057 pontos, ficando acima da faixa de 16 mil pontos pela primeira vez, seu segundo recorde consecutivo.

Temores sobre novas medidas sanitárias para conter a disseminação da Covid-19 na Europa abalaram os mercados hoje. A Áustria anunciou um lockdown nacional de 20 dias, e o governo da Alemanha afirmou que poderá apostar em um caminho semelhante. As notícias afetaram ações dos setores bancário, de energia e de companhias aéreas.

Formuladores de política monetária do Federal Reserve, o banco central norte-americano, passaram a considerar publicamente a possibilidade de pôr fim à política de estímulos mais cedo do que haviam sinalizado. Richard Clarida, vice-chair do Fed, demandou hoje uma redução mais rápida das compras de títulos e sinalizou que gostaria de discutir esse tema na próxima reunião do órgão.

dólar fechou em alta de 0,70%, negociado a R$ 5,6080 na venda, puxado pela força da moeda no exterior em meio a discussões sobre uma eventual antecipação do fim da atual política monetária. Há no mercado ampla visão de que a redução das compras de ativos pelo Fed seria seguida por um aumento da taxa de juros do país, um movimento que valorizaria o dólar.

“Acreditava-se que o dólar ia fazer um movimento de correção da alta da semana, após três pregões positivos, mas hoje acabou sendo uma sessão mais volátil que o normal”, diz Rafael Panoko, analista-chefe da Toro Investimentos. A moeda acumulou alta de 2,8% na semana (Reuters, 19/11/21)

 

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