Notícias do setor
21/03/2022
Notícias do Setor

CEEE-G: leilão suspenso 

Valor Econômico - 21/03/2022 05h03 Atualizado há 3 horas

Sem receber propostas de compra do controle acionário da elétrica CEEE-G, o governo do Rio Grande do Sul cancelou o leilão de privatização da estatal. Nos próximos dias as equipes técnicas do Estado, da companhia, do BNDES e do consórcio Minuano farão uma avaliação de aspectos que demandem revisão para prosseguimento do projeto de desestatização.

Saiba mais: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/03/21/a73271f0-curta.ghtml

 

"Etanol vai mostrar força como alternativa de energia", diz Plínio Nastari

Especialista em biocombustíveis defende amplo investimento em tecnologia mais limpa como resposta à crise do petróleo

Correio Brasiliense - postado em 20/03/2022 06:00

Entrevista | Plínio Nastari | Fundador da Datagro

O país dos solos férteis, abençoado por reservas minerais, com fartura de água e um povo dedicado e amigável. Esse é o retrato do Brasil visto por Plínio Nastari, Ph.D. em economia agrícola, fundador da Datagro, consultoria agrícola independente, que produz análises e dados primários sobre as principais commodities agrícolas brasileiras, atuando há 37 anos junto ao setor privado e público.  Dono de um currículo quilométrico e grande referência do setor, o professor não tem dúvida do potencial brasileiro, mas guarda suas convicções sobre a inércia brasileira — sobretudo quando o tema é biocombustíveis. “Sou muito otimista com o Brasil. Mas acho que o Brasil cresce à noite, quando os políticos estão dormindo. Porque eles acordam de manhã e fazem tudo para que algumas coisas não andem com a rapidez que deveriam.”

Saiba mais: https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2022/03/4994470-etanol-vai-mostrar-forca-como-alternativa-de-energia-diz-plinio-nastari.html

 

Fio

Folha De S. Paulo - 21/03/2022

 

Representantes do setor elétrico vão a Brasília nesta segunda (21) para pressionar deputados pela deliberação do novo marco regulatório do setor. O movimento empresarial, organizado pela Abraceel (associação dos comercializadores de energia), espera que o projeto de lei, já aprovado pelos senadores no ano passado, entre em vigor antes das eleições de outubro. O principal tema do PL 414 é a abertura irrestrita do mercado de energia elétrica para que todos os consumidores possam escolher seu próprio fornecedor e migrar em busca de preços mais baixos.

Saiba mais: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2022/03/cresce-pressao-em-brasilia-por-migracao-de-consumidor-no-mercado-de-energia.shtml

 

Belo Monte planeja parque solar para compensar baixa produção

O Estado De S. Paulo - 20/03/2022

Em busca de alternativas para ampliar sua geração de energia, a concessionária Norte Energia, dona da usina de Belo Monte, pretende construir um parque solar dentro da área da própria hidrelétrica, instalada no rio Xingu, na região de Altamira, no Pará. O Estadão apurou que um pedido para erguer o projeto já foi encaminhado pela empresa à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e que a usina fotovoltaica seria erguida em um espaço próximo à barragem principal da hidrelétrica, mais precisamente na vila que foi especialmente montada para abrigar milhares de trabalhadores durante a fase de construção da usina.

Saiba mais: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,belo-monte-hidreletrica-energia-solar,70004013905

 

Ata do Copom, prévia da inflação de março e balanços de JBS (JBSS3) e Sabesp (SBSP3): o que acompanhar na semana

Tudo o que o investidor precisa saber antes de operar na semana

Por Mitchel Diniz

InfoMoney - 20 mar 2022 09h30-Atualizado 2 dias atrás

Após a decisão do Federal Reserve, que subiu os juros nos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual, e o Banco Central do Brasil ter elevado a Selic em mais 1 ponto, a 11,75%, os investidores seguem monitorando os próximos passos das autoridades monetárias. Logo na segunda-feira (21), o presidente do BC americano, Jerome Powell, faz um discurso em um evento para empresários às 13h (horário de Brasília).

Na terça-feira (22), sai a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e o documento está sendo bastante aguardado pelo mercado, para saber até quando a autoridade monetária brasileira vai continuar subindo juros. Vale lembrar que, ao término da semana passada, o BC afirmou em comunicado que espera subir a Selic na mesma magnitude na reunião de maio. Os economistas esperavam por altas menores a partir da próxima reunião.

“A minuta terá relevância especial para avaliar as chances do Banco Central eventualmente encerrar o ciclo de aperto monetário já na próxima reunião, com a Selic a 12,75%”, escreveram os analistas do Itaú, em relatório.

Novos dados de inflação também seguem no radar. Na agenda praticamente vazia de indicadores, o destaque fica para a prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), referente ao mês de março, a ser divulgado na próxima sexta-feira (25).

“Esperamos uma alta mensal de 0,89%, levando a taxa anual a 10,72%. A inflação fora do núcleo deve pressionar o índice para cima novamente, especialmente itens de alimentação, passagens aéreas e veículos novos e usados. O núcleo da inflação também vai permanecer sob pressão, tanto para bens quanto para serviços”, diz análise do Itaú.

Vale lembrar que, em fevereiro, a inflação medida pelo IPCA subiu 1,01% em relação a janeiro, avançando mais do que o consenso de mercado esperava (alta mensal de 0,95%). Em 12 meses, o índice já avançou 10,54%. O IPCA de fevereiro incorporou alta nas mensalidades do segmento de educação e ajustes nos preços de alimentos e bebidas, avançando mais que o previsto ainda sem contar com o reajuste no preço dos combustíveis, que entrou em vigor no último dia 11 de março.

O Projeto de Lei 1.472/2021, que propõe mudança de cálculo no preço dos combustíveis, considerando não só o preço internacional do petróleo, já foi aprovado pelo Senado, mas não é considerada uma questão emergencial para a Câmara, conforme afirmou o deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Casa.

A agenda internacional praticamente não traz indicadores relevantes. As atenções devem permanecer voltadas à guerra da Rússia contra a Ucrânia e as negociações entre autoridades dos dois países, que tem avançado pouco. Além disso, os investidores seguem avaliando os impactos de sanções à Rússia na dinâmica do comércio exterior e da inflação global, à medida que as autoridades internacionais endurecem o discurso contra Vladimir Putin.

“Em semana com a agenda de indicadores internacionais esvaziadas, os índices PMI europeus de março [que saem na quinta-feira] podem ter algum destaque, uma vez que podem refletir a queda de confiança resultante do conflito no leste do continente”, diz análise do Bradesco.

 

Agenda corporativa

Na quinta-feira (25), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai promover leilão para privatizar a Companhia Docas do Espírito Santo. O processo marca a primeira desestatização portuária planejada pelo governo Bolsonaro.

Quem arrematar a companhia irá assumir a concessão dos portos de Vitória e Barra do Riacho, num contrato de 35 anos, em que estão previstos investimentos diretos de R$ 1,3 bilhão – R$ 334,8 milhões em investimentos e aproximadamente R$ 1 bilhão para custear as despesas operacionais.

A temporada de resultados trimestrais das empresas também segue a todo vapor, com mais de 20 balanços previstos para os próximos dias. JBS (JBSS3), Sabesp (SBSP3) e Cogna (COGN3) são algumas das companhias que divulgarão seus números.

Confira o calendário de divulgações: 

Segunda-feira (21)

  • Eneva (após fechamento)
  • JBS (após fechamento)
  • Unidas (após fechamento)

Terça-feira (22)

  • Copel (após fechamento)
  • Even (após fechamento)
  • Melnick (após fechamento)
  • Petrorecôncavo (após fechamento)
  • Positivo (após fechamento)
  • Vibra Energia (após fechamento)
  • Track & Field (após fechamento)
  • Westwing (após fechamento)

Quarta-feira (23)

  • Hapvida (após fechamento)
  • Equatorial (após fechamento)
  • Hidrovias do Brasil (após fechamento)
  • Locaweb (após fechamento)
  • Dotz (após fechamento)
  • Dexxos Par (após fechamento)
  • Lopes (após fechamento)
  • Wilson Sons (após fechamento)

Quinta-feira (24)

  • Cogna (antes da abertura)
  • Enjoei (após fechamento)
  • Light (após fechamento)
  • Sabesp (após fechamento)
  • Panvel (após fechamento)
  • Multilaser
  • ClearSale
  • Armac
  • Dimed
  • Focus Energia
  • Oceanpact
  • Tecnisa
  • Time for Fun
  • Triunfo

 Sexta-feira (25)

  • Ser Educacional (antes da abertura)
  • Biomm (após fechamento)
  • Espaço Laser

Saiba mais: https://www.infomoney.com.br/mercados/ata-do-copom-previa-da-inflacao-de-marco-e-balancos-de-jbs-jbss3-e-sabesp-sbsp3-o-que-acompanhar-na-semana/?utm_campaign=socialflow&utm_medium=social&utm_source=facebook&fbclid=IwAR1aTOZuAMdd8DkwsLl4kodkIPXhH8EuluciK5Wi9PTxo4TcinnXrtaf1Yw

 

IR 2022: você sabia que prejuízo com Ações ou BDRs precisam ser declarados?

Isto vai permitir que em futuros ganhos aquele valor possa abater no imposto a ser recolhido

Por MoneyLab

8 mar 2022 08h54 - Atualizado 2 semanas atrás

A declaração anual de Imposto de Renda (IR) sempre gera dúvidas nos contribuintes e uma certa preocupação, principalmente quando se tem investimentos em renda variável. O desconhecimento das regras de tributação das ações e a desorganização ao longo do ano pesam no momento do acerto de contas com a Receita Federal. 

O medo de cometer um erro na declaração e cair na malha fina se justifica tanto pelo atraso na restituição do imposto pago, caso tenha direito, quanto pelo risco de ser autuado pela Receita. 

Organização e conhecimento, destaca Victor Savioli, não apenas evitam problemas com o Leão como também podem trazer ganhos ao contribuinte. Savioli tem larga experiência em educação financeira e é cofundador do Velotax, uma plataforma que auxilia o investidor no recolhimento dos tributos de ativos de renda variável e na declaração anual. 

O básico que todos precisam saber, pontua Savioli, é que toda venda de uma ação com ganho superior a R$ 20 mil é tributada em 15% com o recolhimento do imposto sendo feito no mês seguinte. 

Um dos principais desconhecimentos do investidor, e que prejudica seu bolso, é sobre a necessidade de informar o Fisco quando vende uma ação e tem prejuízo. 

“Não tributa, mas tem que declarar aquela venda e aquele prejuízo para utilizá-lo em outro momento”, explica Savioli, se referindo à possibilidade prevista na legislação brasileira de que prejuízos com a venda de uma ação podem ser usados para reduzir o imposto a ser pago quando ocorrer outra venda com lucro. 

“Situações como esta mostram a importância de ser organizado e ir registrando as vendas com ganho ou prejuízo ao longo do ano.”


Plataforma inteligente

Velotax funciona como uma espécie de memória das negociações do investidor cadastrado. Toda movimentação de venda de ações ou outros ativos é registrada, com a emissão de um DARF se houver lucro. 

“O prejuízo também fica registrado para abatimento em futuros ganhos”, explica Savioli, acrescentando que os prejuízos não precisam ser informados mês a mês, mas necessariamente precisam constar do ajuste anual.

Além de desconhecer a importância de declarar eventuais prejuízos com ações, o contribuinte muitas vezes entende que por não ter uma renda tributável ou poucas ações está livre da declaração anual. 

“Ele pode ser um jovem, estudante sem qualquer ganho salarial que se tiver uma única ação em seu nome tem que preencher a declaração anual de IR”, explica o executivo do Velotax. “Como a Receita tem até cinco anos para encontrar e punir eventual erro do contribuinte, se em dois ou três anos ele já estiver trabalhando e com remuneração que o obrigue a pagar imposto, caso caia na malha fina pode ser punido por todo o período.” 

Na situação em que o contribuinte tem ações mas não efetuou qualquer venda ao longo do ano, basta declarar na ficha Bens e Direitos o valor que tinha no ano anterior e o que tem hoje, utilizando o preço médio de compra, e sem qualquer atualização com base nas oscilações do papel na B3. 

“Neste caso a organização ao longo do ano também ajuda para que ele calcule o preço médio de compra, caso tenha adquirido papéis em momentos diferentes.”

Day Trade

Ainda no universo das ações, para o investidor que compra e vende no mesmo dia, o day trade, as regras mudam. Não há isenção, ou seja, qualquer lucro é tributável em 20%, e não nos 15% dos demais investidores. 

“A legislação mantém a possibilidade de abatimento de prejuízos com o day trade em lucros futuros, o que torna ainda mais importante o registro mensal das operações e o informe anual com os prejuízos reportados, já que o IR a pagar quando houver ganho é maior e sem qualquer possibilidade de isenção”, acrescenta o cofundador do Velotax.

BDRs são ativos sem isenção 

Para o investidor que optou pela aquisição de Brazilian Depositary Receipts, os chamados BDRs que são certificados de ações de empresas do exterior negociados na B3, as regras são praticamente as mesmas. A diferença é que os BDRs não gozam da isenção para ganhos de até R$ 20 mil. Toda venda com lucro em operações comuns/swing trade é tributada em 15%. Já para operações de day trade, a alíquota é 20%.

“Outra diferença é que dependendo do país da empresa que deu origem àquele BDR pode haver a cobrança do IR na fonte sobre dividendos, nos EUA, por exemplo, a alíquota retida na fonte é de 30%”, explica o cofundador do Velotax.

O investidor precisará informar esse dividendo recebido, em reais, no IR anual na aba Rendimento Recebidos de PF/Exterior, informar o valor retido na fonte, e verificar se há IR a pagar por conta da variação cambial.

Para isso, ele converterá os valores para reais pelo valor fixado pelo Banco Central do Brasil para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao do recebimento ou pagamento. Para os rendimentos e o imposto pago, deve ser utilizada a cotação de compra; já para as deduções do imposto, a cotação de venda.

“BDR de empresa americana segue a legislação americana. Isto é importante na hora de decidir onde investir, mas do ponto de vista da Receita Federal, pode ser vantajoso investir diretamente pelo exterior”, explica Savioli. 

“Para quem investe diretamente no exterior, há isenção de imposto em caso de ganho quando há vendas totais de até R$ 35.000,00 por mês; os lucros são tributados em 15% quando há vendas totais maior que R$ 35.000,00 por mês; porém não é possível compensar prejuízos passados com ganhos futuros. Já os BDRs não têm valor de isenção em vendas e são taxados como ações, pagam 15% sobre o lucro em operação comum ou 20% em day trade”, completa.

Prejuízos também precisam ser declarados para abater no futuro, em caso de ganhos, e se não houver movimentação ao longo do ano ainda assim os BDRs precisam ser informados como bens e direitos no ajuste anual. Dependendo da estratégia de investimento de cada um, pode fazer sentido investir em BDR ou em ações diretamente no exterior.

“Foi por conta desse ambiente complexo e trabalhoso que nós criamos o Velotax. A proposta é o brasileiro investir tranquilo, sem precisar perder o sono, nem gastar muito tempo com isso no dia-a-dia”, conclui o cofundador do Velotax.

Saiba mais: https://www.infomoney.com.br/patrocinados/ir-descomplicado/ir-2022-voce-sabia-que-prejuizo-com-acoes-ou-bdrs-precisam-ser-declarados/?utm_source=taboola&utm_medium=exchange&tblci=GiAB1FY69r6PwffxGUPGv8M0iz4uUKBTUUzkI4B-1fpDKiD94VUovYPG2e74-YWEAQ#tblciGiAB1FY69r6PwffxGUPGv8M0iz4uUKBTUUzkI4B-1fpDKiD94VUovYPG2e74-YWEAQ

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