Notícias do setor
04/04/2022
Notícias do Setor

Real e Ibovespa têm segunda maior valorização no mundo neste ano, diz levantamento

Mercado brasileiro é beneficiado por um forte fluxo de investimento estrangeiro desde o início do ano

João Pedro Malardo CNN Brasil Business - São Paulo

real teve uma valorização de 17,8% em relação ao dólar no primeiro trimestre de 2022, a segunda maior dentre 120 países, enquanto o Ibovespa avançou 34,6%, com o segundo melhor desempenho dentre 79 bolsas, segundo um levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating feito a pedido do CNN Brasil Business.

A moeda norte-americana já opera na casa dos R$ 4,66 em relação ao real, segundo fechamento da sexta-feira (1º), se distanciando da casa dos R$ 5 ultrapassada em 2020.

O desempenho do real supera a média dos países emergentes, de valorização de 5,06% ante o dólar, assim como do grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que teve recuo de 1,01%. A média geral dos 120 países é de desvalorização de 1,14%.

Com isso, a moeda ficou atrás apenas do Kwanza, moeda da Angola, que valorizou 24,4% devido a elementos semelhantes aos da alta do real, em especial um fluxo de investimento estrangeiro que busca grandes produtores de commodities, cujos preços dispararam.

Não à toa, as dez moedas de melhor desempenho são de países fortemente ligados a esses produtos, principalmente na África e América Latina.

Já as moedas de pior desempenho são as de países que passam por instabilidades políticas, sociais ou econômicas, afastando investidores. É o caso da lira turca (115º) e da rupia do Sri Lanka (120º), mas também do rublo da Rússia (114º, com recuo de 11,1%), do rublo de Belarus (119º, com recuo de 21,7%) e da hryvnia ucraniana (111º, queda de 7,5%).

Os três países estão envolvidos em um conflito no Leste Europeu que ocorre há mais de um mês, com as economias da Rússia e Belarus severamente impactadas por sanções de países ocidentais. Moedas de outros países europeus também tiveram desempenho ruim, já que o continente tende a ser um dos mais afetados pelo conflito

Em relação ao Ibovespa, o principal índice da bolsa de valores ficou atrás apenas do ALSZI, da bolsa do Zimbábue, também um país relevante na produção de commodities. Lá, a alta trimestral foi de 46,5%.

As outras oito bolsas com melhor desempenho também são de países ligados a produtos básicos, em especial minerais e petróleo, caso do Chile, Qatar e Arábia Saudita.

O Sri Lanka também teve o pior desempenho entre as bolsas mundiais, com recuo de 49,8%. Em segundo lugar vem a Rússia, cujo índice MOEX caiu 35,9%, novamente refletindo o efeito das sanções econômicas.

Países europeus, caso da Finlândia, Suécia, Alemanha e Áustria, estão entre os piores desempenhos, por causa da guerra na Ucrânia. A China também está entre os dez piores desempenhos, com uma fuga de investimentos devido a intervenções do estado em empresas, em especial as de tecnologia e do setor imobiliário.

Nos Estados Unidos, a bolsa de Nasdaq, focada na área de tecnologia, perdeu 9,1% no trimestre (em 62º lugar), enquanto o índice Dow Jones recuou 4,6% (em 45º lugar), conforme os investidores tiram investimentos na renda variável norte-americana com o país iniciando um ciclo de alta de juros.

Fatores por trás do desempenho brasileiro

Os bons desempenhos do real e do Ibovespa refletem uma tendência de valorização iniciada neste ano, baseada em um fluxo de investimentos estrangeiros devido a alguns fatores.

Contribuindo para a moeda brasileira, a taxa de juros, hoje em 11,75%, é uma das maiores do mundo em termos reais, o que torna a renda fixa do país atrativa.

O ciclo de elevação, iniciado para combater a inflação, ainda não acabou, e o Banco Central projeta uma Selic terminal em 12,75% ao ano.

Tanto o real quanto o mercado de ações são beneficiados pela busca de investidores por grandes produtores de commodities, em meio à valorização desses produtos devido a um descompasso entre oferta e demanda com a pandemia e a guerra na Ucrânia.

Há, ainda, uma procura por mercados com grande participação de setores menos vulneráveis ao fenômeno global de inflação e juros altos, caso das commodities e bancos. São dois setores de peso na bolsa brasileira, cujos ativos também estão considerados descontados, atraindo investimentos.

Também beneficiando o mercado brasileiro, desde 2021 os investidores estrangeiros vêm se retirando de mercados asiáticos, e agora da Rússia devido às fortes sanções de países ocidentais. Nesse cenário, a economia do Brasil se torna bastante atrativa como alternativa.

Com peso menor, especialistas apontam ainda um alívio nas perspectivas quanto às eleições presidenciais de 2022, com temores menores quanto aos resultados e redução nas preocupações com um possível descontrole da política fiscal do governo brasileiro

O início do ciclo de alta de juros nos Estados Unidos ainda não superou os benefícios desse fluxo, e para alguns especialistas até o ajuda inicialmente, com investidores saindo da renda variável norte-americana e procurando investimentos mais vantajosos. Conforme os juros no país sobem, esse cenário pode mudar.

Saiba mais: https://www.cnnbrasil.com.br/business/real-e-ibovespa-tem-segunda-maior-valorizacao-no-mundo-neste-ano-diz-levantamento/?utm_source=social&utm_medium=facebook-feed&utm_campaign=business-cnn-brasil&utm_content=link&fbclid=IwAR3OkJ5g9JgFhzbwERPZ_s83COhLRwT5DmTMEU6qSC--k_9eBBriRGzjoYw

 

Cemig investe mais de R$ 27 milhões em plano para melhorias de energia

Nova subestação em Jacutinga, Sul de Minas, irá melhorar o fornecimento de energia da região

Da Agência CanalEnergia – 4 de abril de 2022

A Cemig está implantando um modelo mais moderno e tecnológico na nova subestação de energia em Jacutinga, que conta com investimento de R$ 15,7 milhões. O sistema é conhecido como módulo de manobra híbrido compacto (MMHC). A SE também contará com uma nova linha de distribuição de 138kV.

Segundo a empresa, o empreendimento contempla um plano de R$ 27,5 milhões de investimentos que estão sendo realizados para Jacutinga e região, beneficiando diretamente também os municípios de Albertina, Andradas e Ouro fino. Ainda de acordo com a Cemig, a empresa está investindo para que a população receba energia com maior segurança e qualidade, uma vez que vai contribuir para eliminar sobrecargas, melhorar os níveis de tensão e transmissão de energia elétrica na região.

As obras de instalação da nova subestação já foram concluídas e está prevista entrar em operação nesta sexta-feira, 1º de abril.

Saiba mais: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53207072/cemig-investe-mais-de-r-27-milhoes-em-plano-para-melhorias-de-energia

 

Agenda Setorial 2022 terá evolução do mercado como assunto principal

Evento volta ser presencial após dois anos. No dia seguinte, acontece o Workshop PSR/CanalEnergia

Pedro Aurélio Teixeira, Da Agência Canalenergia, Do Rio De Janeiro - 4 de abril de 2022

Após dois anos sendo realizado de maneira virtual, a edição 2022 do Agenda Setorial volta a ocorrer de forma presencial no próximo dia 18 de abril, no Rio de Janeiro (RJ). O evento, organizado e promovido pelo Grupo CanalEnergia/Informa Markets e co-promovido pela Associação Brasileira de Comercializadores de Energia, terá como tema “O Mercado em Evolução”. O Agenda Setorial abre o calendário do setor elétrico e apresenta o cenário do ano.

No dia 19, é a vez do Workshop PSR / CanalEnergia 2022, com o tema “Energia, geopolítica e clima em crise: navegando sobre incertezas e oportunidades”. O workshop é considerado uma oportunidade para atualização dos assuntos técnicos relevantes para o ambiente elétrico setorial e de negócios. O mundo em crise; a capitalização da Eletrobras; o PL 414 e a modernização do setor; clima, resiliência e flexibilidade; além das transformações na comercialização de energia estarão no conteúdo das apresentações.

O Agenda começará com um pronunciamento do Ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque. Em seguida, começa o primeiro painel, que terá como tema as agendas regulatória, de planejamento, da operação, da comercialização e dos agentes do setor para 2022. As palestras ficarão por conta de André Pepitone, Diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica; Thiago Barral, presidente da Empresa de Pesquisa Energética; Alexandre Zucarato, Diretor de Planejamento do Operador Nacional do Sistema Elétrico; Rui Altieri, Presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e Mario Menel, Presidente do Fórum de Associações do Setor Elétrico. Após as apresentações, haverá um debate moderado por Rodrigo Ferreira, presidente executivo da Abraceel.

Depois do almoço, o evento volta com o painel “Formação de Preços – Premissas e objetivos da CP 121/2022”. A Agenda Legislativa 2022, as prioridades do Poder Executivo, dos agentes e os Cenários da Eleição Presidencial e seus impactos no setor serão alguns dos tópicos da palestra da vice-presidente do conselho da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica da CCEE, Talita Porto. O debate ficará por conta de Alexandre Zucarato e Celso Dall’Orto, Líder de estudos de planejamento energético da PSR. A moderação será de Gustavo Arfux, Sócio da True Comercialização.

A Palestra Especial “Visão do Clima”, ficará a cargo de Filipe Pungirum, meteorologista do Climatempo. As previsões para o clima em 2022/2023 e os impactos do clima na formação de preço serão assuntos abordados por Pungirum que participa semanalmente do CanalEnergia Live.

O terceiro painel traz a abertura do mercado para o Agenda Setorial. João Carlos Mello, Presidente da Thymos Energia, será o palestrante.  Marcelo Loureiro, Conselheiro da CCEE e Marcos Madureira, Presidente Executivo da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, participarão do debate, moderado por Bernardo Sicsú, vice-presidente da Abraceel.

O último painel do evento é o da Segurança de Mercado. A palestra ficará a cargo do diretor-geral da Volt Robotics, Donato da Silva Filho e a debate, com Roseane Santos, conselheira CCEE, e Paulo Mayon, da Risk3.

Serviço:

Agenda Setorial 2022
Data: 18 de abril
Horário: 9h (Credenciamento)
Local: Centro de Convenções Rio
Endereço: Praia de Botafogo, 228 – Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, 22250-040
Inscriçõeshttps://inscricaodeeventos.com.br/informa/workshop-agenda/2021/usuario/index.asp

 

Workshop PSR / CanalEnergia
Data: 19 de abril
Horário: 8h (Credenciamento)
Local: Centro de Convenções Rio
Endereço: Praia de Botafogo, 228 – Botafogo, Rio de Janeiro – RJ, 22250-040
Inscriçõeshttps://inscricaodeeventos.com.br/informa/workshop-agenda/2021/usuario/index.asp

 

CPFL Energia define preço para leilão de oferta pública de ações da CEEE-T

Por Nayara Figueiredo

Reuters - Economia - 01/04/2022 - 18H47 - Atualizado em 01/04/2022 - 18H49

SÃO PAULO (Reuters) - A CPFL Energia definiu os preços para leilão de oferta pública de aquisição de ações (OPA) da CEEE-T em 349,29 reais por ação ordinária e 349,29 reais por preferencial, conforme fato relevante divulgado nesta sexta-feira.

A CEEE-T é uma transmissora de energia adquirida pela CPFL em leilão do governo do Rio Grande do Sul no ano passado, e a oferta estava prevista neste processo.

Os valores serão pagos integralmente à vista na data de liquidação financeira da OPA.

Saiba mais: https://noticias.r7.com/economia/cpfl-energia-define-preco-para-leilao-de-oferta-publica-de-acoes-da-ceee-t-01042022?fbclid=IwAR1k22NQi9yborgrw7d8Sx8uUZ1WH-ZzPjBH2B4Aj210HnuvUki51m82V1A

 

Taesa inicia operação de LTs com um ano de antecipação no RS

 

Companhia recebeu do ONS os termos de liberação para instalações em 230 kV da concessão Sant’Ana

Da Agência CanalEnergia - 4 de abril de 2022

A Taesa informou que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) emitiu os Termos de Liberação para as linhas de transmissão Livramento 3 – Alegrete 2 (C1) e Livramento 3 – Cerro Chato (C1), ambas com tensão de 230 kV, e para parte da subestação Livramento 3, referentes às instalações da concessão Sant’Ana Transmissora de Energia, todas no Rio Grande do Sul.

Em comunicado ao mercado a empresa afirma que os empreendimentos entraram em operação comercial com uma antecipação de quase 12 meses em relação ao prazo da Aneel, passando a adicionar para a companhia uma Receita Anual Permitida (RAP) de mais de 23% do total do empreendimento, retroativa a 28 de março de 2022.

Com aproximadamente 591 km, Sant’Ana é um ativo do lote 12 do leilão de transmissão nº 004/2018 e 100% controlada pela companhia. A RAP total é de R$ 67,1 milhões para o ciclo 2021-2022. O empreendimento está localizado no Estado do Rio Grande do Sul, com extensão aproximadamente de 591 km de linhas de transmissão. O prazo estipulado pela ANEEL para energização de Sant’Ana é março de 2023.

Saiba mais: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53207223/taesa-inicia-operacao-de-lts-com-um-ano-de-antecipacao-no-rs

Localização
Av. Ipiranga, nº 7931 – 2º andar, Prédio da AFCEEE (entrada para o estacionamento pela rua lateral) - Porto Alegre / RS
(51) 3012-4169 aeceee@aeceee.org.br