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13/04/2022
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Notícias do Mercado

Por Guilherme F. B. Rodrigues, ARTON ADVISORS - São Paulo - 13/04/2022 às 06h36

Futuros dos EUA sobem após dados de inflação mais altos em décadas

Os índices futuros de Nova York operam em alta na manhã desta sexta-feira (1), enquanto as bolsas asiáticas fecharam mistas, com investidores digerindo os últimos dados de inflação americana de março, que subiram 8,5% em março em relação ao ano anterior, maior patamar desde 1981.

O relatório de inflação divulgado na terça-feira valida as preocupações de uma política monetária mais apertada do Federal Reserve.

Ainda nos EUA, o JPMorgan e Delta Airlines abrem a temporada de resultados corporativos.

Os mercados asiáticos também repercutiram dados mostrando que as exportações da China subiram mais do que o esperado. As exportações da China em dólares cresceram 14,7% em março em relação ao ano anterior, segundo dados oficiais da alfândega. Isso ficou acima das expectativas de um aumento de 13% em uma pesquisa da Reuters.

Já as importações chinesas, por outro lado, recuaram 0,1% em março em relação ao ano anterior, bem abaixo do crescimento de 8% previsto em uma pesquisa da Reuters.

Na agenda doméstica, saem dados de vendas no varejo de fevereiro (9:00h), com expectativa de alta mensal de 0,1% e recuo de 1,1% na comparação anual, enquanto o fluxo cambial será divulgado às 14:30h.

No campo corporativo, o evento mais aguardado é a assembleia geral ordinária (AGO) que deve eleger o novo conselho da Petrobras (PETR3;PETR4) nesta quarta-feira, às 15h. Os acionistas devem avaliar os nomes indicados pelo Ministério de Minas e Energia: José Mauro Ferreira Coelho, para a presidência da companhia, e Marcio Andrade Weber, para a presidência do conselho.

Veja os principais indicadores às 6h01 (horário de Brasília):

EUA

Dow Jones Futuro (EUA), +0,56%

S&P 500 Futuro (EUA), +0,67%

Nasdaq Futuro (EUA), +0,89%

Ásia

Shanghai SE (China), -0,82%

Nikkei (Japão), +1,93%

Hang Seng Index (Hong Kong), +0,26%

Kospi (Coreia do Sul), +1,86%

Europa

FTSE 100 (Reino Unido), +0,13%

DAX (Alemanha), -0,26%

CAC 40 (França), +0,20%

FTSE MIB (Itália), +0,12%

Commodities

Petróleo WTI, +0,20%, a US$ 100,81 o barril

Petróleo Brent, +0,36%, a US$ 105,02 o barril

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve queda de 1,45%, a 884,00 iuanes, o equivalente a US$ 138,84

Bitcoin

Os preços do Bitcoin recuam 0,29%, a US$ 40.147,41

 

Oferta da Eletrobras tem margem para ajuste

Preço mínimo de referência está entre R$ 25 e R$ 30 por ação, mas expectativa é de valor maior

Por Murillo Camarotto — De Brasília - 13/04/2022 05h00 - Atualizado há 4 horas

O governo está trabalhando com um preço mínimo de referência entre R$ 25 e R$ 30 por ação para a oferta pública de capitalização da Eletrobras. A expectativa, no entanto, é que o mercado esteja disposto a entrar no negócio com um valor bastante superior a esse “piso”. Ontem, a ação ON da companhia fechou o pregão cotada a R$ 42,25.

Mantido sob sigilo, o preço mínimo foi definido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que contratou serviços de consultoria externa para auxiliar na avaliação dos ativos da estatal.

Esse valor é usado como referência para a fixação do preço de venda da ação, que será definido por meio de um processo de coleta de intenções de investimento. Caso o valor mínimo não seja atingido, o que é improvável, a oferta pode até ser cancelada.

Recentemente, a área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) questionou algumas premissas utilizadas na formação do preço mínimo e sugeriu um aumento. Segundo apurou o Valor, o governo considera que ainda haveria “folga” para acomodar os ajustes pedidos pelo tribunal.

Os auditores do TCU alegaram que o preço mínimo foi definido com base em uma média aritmética dos preços sugeridos por duas das consultorias contratadas pelo BNDES e que receitas futuras de algumas subsidiárias da Eletrobras teriam sido subestimadas, entre outras falhas.

“Esse conjunto de evidências corrobora a conclusão de que parcela substancial de valor está deixando de ser considerada na definição do preço mínimo das ações da Eletrobras, que servirá de piso para a oferta pública, o que pode representar oportunidade para que o investidor arremate as ações por valor inferior ao seu valor justo”, diz o parecer.

A operação prevê a diluição da participação do governo na empresa de 60% para 45% do capital votante, o que representará a sua desestatização. Haverá uma emissão de novas ações da Eletrobras (oferta primária) e, muito possivelmente, a venda de papéis detidos hoje pelo BNDES e por outros bancos federais.

O patamar de 45% foi definido para afastar a possibilidade de que alguma operação no mercado devolva o controle da empresa ao governo. Isso poderia ocorrer, por exemplo, se a participação estatal fosse reduzida a apenas 49%, o suficiente para repassar o controle ao setor privado.

O sucesso da operação, no entanto, ainda depende do calendário. O mercado trabalha com uma data-limite de 13 de maio para o leilão, mas esse prazo ainda depende do aval do TCU.

O processo está atualmente em análise no gabinete do relator, ministro Aroldo Cedraz. Segundo o Valor apurou, ele está comprometido com o cronograma do governo e considera levar o caso ao plenário do tribunal na sessão do próximo dia 20.

Na última segunda-feira, técnicos do governo e do BNDES se reuniram com a equipe de Cedraz para o esclarecimento de dúvidas. As conclusões seriam apresentadas ontem ao ministro. Se não houver grandes entraves, o voto, que já está sendo preparado, poderá seguir ao plenário.

É grande, no entanto, a possibilidade de que um pedido de vista atrase o julgamento. Alguns ministros do TCU ainda têm muitas dúvidas sobre a operação -inclusive sobre o preço mínimo - e podem pedir mais tempo. Se isso se confirmar, trabalha-se com a data de 11 de maio para a votação final do processo.

Para a Eletrobras, o ideal seria que o tribunal deliberasse na sessão do dia 20. “27 de abril já seria arriscado”, afirmou uma fonte na companhia. Se feita até 13 de maio, a operação poderá considerar o balanço da Eletrobras referente ao quarto trimestre do ano passado. Se a data-limite for extrapolada, só poderá ser considerado o balanço do trimestre seguinte, o que jogaria a capitalização para meados de agosto.

Há no mercado e no governo o temor de que a operação fique inviável no segundo semestre. Além do calendário eleitoral, que costuma tumultuar esse tipo de processo, existe o risco de que alguns fundos não tenham mais tempo hábil para realizar os aportes de recursos necessários.

Saiba mais: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2022/04/13/oferta-da-eletrobras-tem-margem-para-ajuste.ghtml

 

Petrobras elege nova composição do Conselho de Administração nesta quarta-feira (13)

Na quinta-feira (14), grupo deve definir o químico José Mauro Ferreira Coelho como novo presidente da estatal

Pauline Almeida da CNN no Rio de Janeiro - 13/04/2022 às 04:30

Após as trocas de indicações pelo governo federal, o novo Conselho de Administração (CA) da Petrobras será eleito nesta quarta-feira (13). A expectativa é que os acionistas aprovem o nome do químico José Mauro Ferreira Coelho como um dos integrantes.

Assim, na quinta-feira (14), o ex-secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia deverá ser conduzido à presidência da estatal, substituindo Joaquim de Silva e Luna, general da reserva do Exército.

Nesta quarta-feira, também será votado o nome do engenheiro Márcio Andrade Weber, que já compõe o grupo, para a presidência do Conselho de Administração. Ele e Coelho foram apontados pela União após as desistências do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e do economista Adriano Pires, respectivamente.

As Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária (AGOE) começam às 15h, com a participação aberta aos 850 mil acionistas exclusivamente de forma virtual. A primeira – ordinária – tem a eleição dos membros do Conselho de Administração como um dos itens, além da votação das demonstrações financeiras da companhia, da eleição dos membros do Conselho Fiscal e das decisões sobre a destinação do resultado do período contábil de 2021 e da remuneração dos conselheiros.

Mas os olhares estarão voltados para o Conselho de Administração, por conta da escolha do presidente Jair Bolsonaro de retirar Silva e Luna do comando da empresa. Esta semana, Bolsonaro disse que decidiu fazer a troca para ter alguém “mais profissional” no cargo.

À analista da CNN Paula Martini, Silva e Luna comentou a declaração nessa terça-feira (12). “Qualquer pessoa que olhar o meu currículo vai ver que é uma fala sem sentido, mas prefiro manter o silêncio obsequioso e virar essa página. A vida é para frente”, afirmou.

Briga pelas cadeiras

O presidente da Petrobras precisa necessariamente fazer parte do CA, colegiado deliberativo na empresa, que tem a função de aprovar ou não o indicado do governo federal para o comando da empresa, além de analisar as metas e resultados da companhia.

A partir da nova composição do Conselho de Administração, nesta quinta-feira, uma reunião está convocada para eleger José Mauro Ferreira Coelho como presidente da Petrobras e, na parte da tarde, ele tomará posse. O processo será rápido neste ano em comparação com o de Silva e Luna, em 2021.

Na escolha do general, uma assembleia extraordinária aconteceu no dia 12 de abril. O general foi oficializado como presidente no dia 16 e tomou posse só no dia 19.

Nesta quarta-feira, os acionistas também vão decidir se fixam em 11 o número de membros do conselho, que atualmente pode variar entre 7 e 11. Depois, haverá a escolha dos integrantes.

Na última segunda-feira, a Petrobras informou ao mercado que “recebeu de acionistas que detêm, em conjunto, mais de 5% das ações ordinárias da companhia, a solicitação de adoção de voto múltiplo.”

Com a adoção desse formato, o governo federal pode não conseguir eleger os oito nomes que indicou, apesar de ser o sócio majoritário. Isso porque, com a utilização do voto múltiplo, os acionistas podem desfazer a chapa da União e optar pelos nomes com maior pontuação individual. Ou seja, os minoritários podem concentrar os votos na busca por mais poder no grupo.

Indicações frustradas

José Mauro Ferreira Coelho, químico e doutor em Planejamento Estratégico, pode se tornar o terceiro presidente da Petrobras em três anos do governo de Jair Bolsonaro. O primeiro, o economista Roberto Castello Branco, ficou dois anos no cargo e foi trocado em meio a um cenário de alta dos combustíveis.

O mesmo aconteceu com o sucessor, o general Joaquim de Silva e Luna. O anúncio da mudança de comando veio no último dia 28 de março, após um aumento de quase 19% na gasolina e de perto de 25% no diesel.

O primeiro indicado do Ministério de Minas e Energia para o cargo foi o economista Adriano Pires, que atua como consultor na área de óleo e gás há três décadas. No entanto, ele declinou diante da expectativa que seu nome fosse reprovado na checagem do histórico, em um possível conflito de interesses por suas ligações no ambiente privado.

Correndo contra o tempo por conta da assembleia marcada para esta quarta-feira, na semana passada, José Mauro Ferreira Coelho foi selecionado. Diferente de Pires, a experiência de Coelho como diretor de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, os 14 anos de atuação no poder público e o doutorado pelo Programa de Planejamento Energético da Universidade Federal do Rio de Janeiro indicavam a aprovação.

Na segunda-feira, o Comitê de Elegibilidade da estatal se reuniu e recomendou o nome, por unanimidade, à presidência da estatal. Mas também pediu que as empresas que ele possui ou venha a ter participação societária devem deixar de prestar serviços à Petrobras, a fornecedores ou concorrentes relevantes formalmente.

Saiba mais: https://www.cnnbrasil.com.br/business/petrobras-elege-nova-composicao-do-conselho-de-administracao-nesta-quarta-feira/?utm_source=social&utm_medium=facebook-feed&utm_campaign=business-cnn-brasil&utm_content=link&fbclid=IwAR19hDPTOR8u0JLIKYvs9-1R-Bops9SCgOSlvuYxC-tZds1TNCBdM-NPckA

 

Bandeira tarifária pode aumentar 57% nos patamares amarelo e vermelho 1

Proposta de atualização dos adicionais das bandeiras entrará em consulta pública na próxima quinta-feira, 14 de abril

Sueli Montenegro, Da Agência Canal Energia, De Brasília - 12 de abril de 2022

A Agência Nacional de Energia Elétrica está propondo aumento de quase 57% na bandeira tarifária amarela, que pode passar de R$1,87 a cada 100 kWh consumidos para R$ 2,93, e para a vermelha patamar 1, que sairia de R$ 3,97 para R$ 6,23. Para a bandeira vermelha patamar 2, há previsão de redução de 1,69%, com o adicional tarifário passando de R$9,49 para R$ 9,33 a cada 100 kWh.

A Bandeira Verde segue sem custos para o consumidor, e, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, tem 97% de probabilidade de permanecer acionada até o fim do ano. Com o aumento nos adicionais tarifários, o impacto aproximado é de 5% na tarifa residencial média vigente no país, a cada vez que for acionada a bandeira amarela; em torno de 10% na Bandeira Vermelha 1 e de 15% na vermelha 2.

A atualização dos novos valores das bandeiras tarifárias para o ciclo 2022/2023 serão discutidos em consulta pública de 14 de abril a 4 de maio.

Com o fim da bandeira escassez hídrica já no próximo sábado, 16 de abril, o mecanismo tradicional das bandeiras voltará a ser aplicado a todos os consumidores em baixa tensão das distribuidoras, e não apenas aos beneficiários da tarifa social de baixa renda.

Desde setembro do ano passado, esses clientes vinham pagando um valor extra mensal de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Comparando esse valor ao da bandeira normal, o custo vai cair 79% na comparação com a bandeira amarela, e 56% e 34%, respectivamente, em relação às duas faixas da vermelha.

A Aneel utilizou no cálculo dos novos valores dados de 2021, ano do agravamento da crise hidrológica, com GSF reduzido, geração térmica elevada e aumento do Preço de Liquidação das Diferenças. Agravados pela inflação, esses vários fatores acabaram impactando no resultado.

O diretor Sandoval Feitosa destacou a pressão do IPCA, que fechou o ano passado na casa dos 10%, e o aumento expressivo do custo de geração, que saltou de R$ 500 milhões para algo em torno de R$ 1 bilhão. O cálculo reflete também o crescimento do custo da energia de reserva, cujo encargo vai praticamente dobrar esse ano, passando de R$ 282,92/MWh para R$ 511,09/MWh, com a inclusão das termelétricas contratadas em dezembro de 2021, por meio de processo competitivo simplificado.

A grande quantidade de chuvas no período úmido contribuiu, por outro lado, para uma sinalização de preços menores nos próximos meses. A explicação para a leve redução da Bandeira Vermelha 2 é de que no cálculo dos novos valores a Aneel voltou a usar a metodologia tradicional, que cobre 95% dos eventos históricos conhecidos, em vez dos 100% utilizados excepcionalmente em razão da crise hídrica.

Saiba mais: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53208212/bandeira-tarifaria-pode-aumentar-57-nos-patamares-amarelo-e-vermelho-1

 

Eletrosul conclui incorporação de ativos da TSLE

Movimento soma três linhas em 525 kV e quatro subestações gaúchas ao portfólio da companhia

DA AGÊNCIA CANALENERGIA - 6 de abril de 2022

A CGT Eletrosul aprovou em Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas a incorporação total da Transmissora Sul Litorânea de Energia (TSLE), última etapa do processo que autorizou a transferência da concessão dos ativos de transmissão de titularidade da empresa.

A estratégia integra o escopo da iniciativa de racionalização das participações societárias da Eletrobras, nos termos do Plano Diretor de Negócios e Gestão (PDNG 2021-2025). Com a operação a TSLE, constituída com propósito de construir, operar e manter instalações de transmissão arrematadas no Leilão Aneel no 005/2012, deixa de existir.

Três linhas em 525 kV e quatro subestações no Sul do Rio Grande do Sul foram incorporados ao portfólio da companhia, além da conexão dos parques eólicos da região com o Sistema Interligado Nacional (SIN). Abaixo o detalhamento dos empreendimentos.

  • LT Nova Santa Rita – Povo Novo, em 525 kV circuito simples, 268 km;
  • LT Povo Novo – Marmeleiro 2, em 525 kV circuito simples, 152 km;
  • LT Marmeleiro 2 – Santa Vitória do Palmar 2, em 525 kV circuito simples, 48 km;
  • Subestação Povo Novo 2 (525/230 kV) x 672 MVA;
  • Subestação Marmeleiro 2 (525 kV);
  • Subestação Santa Vitória do Palmar 2 (525/138 kV); e
  • Subestação Nova Santa Rita (525 kV), um módulo de conexão da saída da LT 525 kV para Povo Novo.

Saiba mais: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53207609/eletrosul-conclui-incorporacao-de-ativos-da-tsle

Localização
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