Notícias do setor
29/04/2022
Notícias do Setor

Notícias do Mercado

Por Guilherme F. B. Rodrigues, ARTON ADVISORS - São Paulo - 29/04/2022 às 09h43

Bolsas na Europa e Ásia sobem com promessa do comitê político do Partido Comunista da China de aumentar estímulos para conter efeitos da covid. Já futuros em NY recuam, puxados pelas ações das gigantes de tecnologia Amazon e Apple, após resultados. Ao longo do dia, destaque para a divulgação dos dados de renda e gastos pessoais de março dos EUA e índice de preços PCE de março. Os dados serão informados às 9h30. Na zona do euro, o PIB cresceu 5% no 1T22 na comparação anual e 0,2% ante o trimestre anterior. O S&P 500 futuro cai 0,8%, enquanto o Stoxx Europe 600 sobe 1% e o Shanghai fechou em alta de 2,4%.

•  S&P 500 Futuro -0,8%

•  FTSE 100 +0,2%

•  Shanghai SE Comp. +2,4%

•  MSCI EM +2,2%

•  Dollar Index -0,6%

•  Yield 10 anos +4,9bps a 2,8714%

•  Bloomberg Comdty Index +0,8%

•  Petróleo WTI +1,2% a US$ 106,65 barril

No pré-mercado de NY, as ações da Apple recuam 2,4% e da Amazon caem 8,5%. A Apple informou resultado acima do esperado, com receita líquida de US$ 97,3 bilhões, alta de 8,6% a.a., porém a empresa projeta um impacto negativo no trimestre anual na receita entre US$ 4 bilhões e US$ 8 bilhões devido dificuldades de suprimentos com lockdowns. Já a Amazon informou prejuízo de US$ 7,56 por ação, contra um lucro esperado de US$ 8,36, e guidance com faturamento entre US$ 116 bilhões e US$ 121 bilhões, abaixo das estimativas do consenso, US$125,5 bilhões.

Elon Musk vendeu cerca de US$ 4 bilhões em ações da Tesla após acordo para compra do Twitter, mas informou que não planeja realizar mais vendas. Ação da Tesla avança 3% no pré-mercado.

Petróleo sobe mais de 1% com perspectiva de uma proibição da União Europeia ao petróleo russo em retaliação à invasão da Ucrânia. Metais e minério de ferro avançam com otimismo com promessas da China de aumentar estímulos à economia.

O Bitcoin cai 2,7%, a US$ 38,8 mil.

No Brasil,

A taxa nacional de desemprego de março será divulgada hoje pelo IBGE, às 9h, com estimativa do BTG Pactual de 11,30%, ante 11,20% no mês anterior. Também hoje o Banco Central divulga, às 9h30, saldo em conta corrente e Investimento Estrangeiro Direto. A Aneel informa bandeira tarifária para maio.

O dólar recuou ontem 0,5%, a R$ 4,94, e o Ibovespa subiu 0,52%, aos 109.919 pontos, impulsionado pelas ações da Vale (+2,47%). Hoje, no pré-mercado de NY, o EWZ, principal ETF brasileiro, avança 0,2%, bem abaixo da alta de 2% do MSCI EM, ETF de mercados emergentes. Os ADRs da Vale sobem 0,2% e os da Petrobras (PBR) têm alta de 0,8%.

O Congresso aprovou projeto de lei que permite redução dos impostos sobre biodiesel, diesel, GLP e gás natural. O governo aumentou a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) dos bancos de 20% para 21% para bancar Refis do Simples.

No noticiário corporativo, a Hypera teve lucro de R$ 348 milhões no 1T22, alta de 13,7%, e receita de R$ 1,5 bilhão, avanço de 28%. A Multiplan lucrou R$ 171,6 milhões no 1T22, alta de mais de 270%, e a receita subiu 58%, par R$ 420 milhões.

A Suzano comprou pacote de ativos florestais em área total de 206 mil hectares em SP, MS, BA e ES por R$ 3,3 bilhões. A Oi vendeu negócio de TV via satélite para a Sky. A Braskem divulga hoje, após o fechamento, relatório de produção e vendas do 1T22. A Telefônica Brasil projeta R$ 5,4 bilhões em sinergias com compra da fatia da Oi Móvel.

A Usiminas pagará R$ 734,2 milhões em dividendos (R$ 0,5719 por ação). A Sabesp pagará R$ 644,3 milhões em juros sobre capital próprio (R$ 0,94 por ação). A Engie pagará R4 549,8 milhões em dividendos complementares (R$ 0,6738 por ação). O Assai pagará R$ 168,4 milhões em dividendos (R$ 0,12 por ação).

 

Carga de energia cresce 1,9% em março, aponta ONS

Altas temperaturas impactaram a demanda das capitais do subsistema Sudeste/Centro-Oeste

Stéfano Salles da CNN - Rio de Janeiro - 29/04/2022 às 10:53

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) fechou os números de março e informou que, no terceiro mês do ano, a carga de energia aumentou 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado, com base em dados de seu boletim mensal.

Quando comparado com fevereiro deste ano, a alta foi de 0,5%.

Ao longo dos últimos 12 meses, a carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 3,3%, em relação ao período imediatamente anterior.

A carga alcançou 74.116 megawatts médios, mas tem sido afetada pela desaceleração de alguns setores da economia nesses primeiros meses de 2022.

Está entre eles a indústria, segmento do qual o índice de confiança, aferido pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre) apresentou queda pelo oitavo mês consecutivo.

No entanto, o ONS detecta também crescimento da carga proporcionado pela melhoria do cenário de saúde pública, com a queda dos indicadores da Covid-19 no país, o que impulsionou o setor de serviços, mais dependente de interações presenciais.

O órgão destacou ainda que houve aumento de 4,1% na carga no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, em relação ao mesmo período de 2021.

O fato foi provocado pelas altas temperaturas, que demandaram maior uso de equipamentos de refrigeração. O consumo regional também foi aquecido pelo setor manufatureiro e por indústrias locais.

Nas demais regiões, queda: 2,9% no Norte. Foi a maior redução geral, justificada pela redução parcial de um contrato de um consumidor do mercado livre de energia na região. Houve ainda reduções de 0,9% no Sul e 0,8% no Nordeste.

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Investimento direto no Brasil soma US$ 11,8 bilhões em fevereiro, diz BC

Indicador é formado por recursos da participação no capital e por empréstimos diretos concedidos à filiais de empresas multinacionais no país

Anna Russi da CNN - Brasília - 29/04/2022 às 10:35

Com alta de 34% ante mesmo mês do ano passado, o Investimento Direto no País (IDP) totalizou US$ 11,843 bilhões em fevereiro de 2022. No acumulado do bimestre, o IDP já soma US$ 16,552 bilhões.

Os números são da nota de Setor Externo, divulgada pelo Banco Central nesta sexta-feira (29).

Além do retorno de investimentos brasileiros no exterior, o IDP é formado por recursos da participação no capital e por empréstimos diretos concedidos a filiais de empresas multinacionais no país.

No ano passado, os investimentos estrangeiros no país somaram US$ 46,4 bilhões, alta de 23% ante o ano anterior.

Contas externas

As contas externas do Brasil registraram déficit de US$ 2,414 bilhões em fevereiro. O valor é 39,2% melhor que os US$ 3,970 bi registrados no mesmo mês do ano passado.

No acumulado de janeiro e fevereiro, o déficit da conta corrente sobe para US$ 10,479 bilhões.

A conta de transações correntes é formada pela balança comercial, pelos serviços adquiridos por brasileiros no exterior e pelas rendas, ou seja, remessas de juros, lucros e dividendos do país para o exterior.

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JBS lança empresa para a locação de caminhões 100% elétricos

Em linha com o compromisso Net Zero 2040 da JBS, a No Carbon terá uma frota de veículos elétricos que atenderá inicialmente as operações logísticas de marcas Friboi, Seara e Swift

Da Agência CanalEnergia - 29 de abril de 2022

A JBS, empresa de produção de alimentos, lançou seu novo negócio: a No Carbon, empresa especializada em locação de caminhões 100% elétrico. A nova companhia, que fará parte da JBS Novos Negócios e tem como meta ser Net Zero em 2040, será responsável pela gestão de uma frota de caminhões frigoríficos movidos a energia elétrica.

A No Carbon atuará inicialmente nas operações logísticas da própria JBS, atendendo a distribuição de produtos de Friboi, Seara e Swift. A eletrificação dos caminhões terá um impacto positivo ao meio ambiente. Cada veículo elétrico evita o lançamento anual de cerca de 30 toneladas de gás carbônico (CO2) equivalente na atmosfera. Com isso, a No Carbon irá impactar diretamente as emissões de CO2 do chamado escopo 3 da JBS. Isso porque os novos caminhões irão substituir os modelos a diesel usados pelos prestadores de serviços logísticos do Grupo.

Segundo a companhia, a No Carbon está nascendo com uma frota de 31 Veículos Urbanos de Carga (VUC) elétricos, atendendo importantes regiões dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal. A expectativa é expandir essa frota no médio prazo, com a possibilidade de abrir a locação de veículos de carga elétricos para outros players do mercado com alta demanda por serviços logísticos, como redes varejistas e empresas de e-commerce. O caminhão utilizado pela No Carbon é equipado com baús frigoríficos transportando, simultaneamente, produtos resfriados e congelados e com capacidade de até 4 toneladas de carga. Os pontos de recarga estarão disponíveis nos centros de distribuição das marcas, e a autonomia do veículo (com o baú) é de até 150 quilômetros, o que torna ideal para rodar nos centros urbanos.

Saiba mais: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53209792/jbs-lanca-empresa-para-a-locacao-de-caminhoes-100-eletricos

 

Projetos atraem investidor estrangeiro

Brasil tem posição privilegiada na busca global por geração renovável, como usinas eólica e solar, além de um novo arcabouço regulatório

Por Jiane Carvalho - 28/04/2022 06h57 - Atualizado há um dia

As fusões e aquisições no setor de energia, puxadas pelas negociações de fontes renováveis, estão a todo vapor e podem ter fôlego para avançar até 2023, segundo especialistas no tema. Os fatores deste aquecimento são muitos e justificam o otimismo. Conforme informação publicada pelo Valor, ativos importantes como Ibitu Energia, Rio Energy e usinas da Renova podem ser alvo de aquisições. Colaboram para este ambiente fatores como elevada liquidez no mercado, dólar em nível que torna ativos locais mais baratos aos olhares de investidores estrangeiros e pressões globais por práticas ESG (preservação ambiental, ações sociais e governança corporativa, na sigla em inglês), que estimulam a compra de de participações em fontes renováveis.

Levantamento feito pelo Itaú BBA mostra que no ano passado foram fechadas 22 transações no setor, com valor de R$ 16 bilhões. Para este ano, a estimativa inicial era movimentar R$ 20 bilhões. Agora a perspectiva subiu para R$ 23 bilhões. Nos primeiros meses deste ano, já foram fechados alguns acordos. A Engie concluiu a compra dos Conjuntos Fotovoltaicos Paracatu e Floresta, por R$ 625 milhões, com capacidade instalada total de 259,8 MWp, enquanto a Intelbras adquiriu a catarinense Renovigi Energia Solar, por R$ 334 milhões.

Um dos motivos que tornaram o setor tão atraente aos investidores, citado em uníssono pelos entrevistados, é a regulação longeva e bem estruturada. “O Brasil tem uma situação privilegiada para fontes renováveis e as pressões EGS estimulam aquisições e investimentos no país, mas isto só é possível com um arcabouço regulatório avançado no setor”, afirma Juliana Senna, sócia do Kincaid Mendes Vianna Advogados, escritório que tem uma área dedicada a assessorar projetos do setor de energia.

O sócio e head de infraestrutura na Vinci Partners, José Guilherme, concorda e afirma que o aspecto regulatório é o grande pano de fundo que faz o setor ser tão atraente aos investidores. “De todos os setores de infraestrutura, o de energia é o que tem a regulação mais sólida, mesmo com alguns absurdos pontuais, mas que não mudaram o trilho da racionalidade que marca o setor”, diz o executivo da Vinci, empresa com longo histórico de investimentos na área e com R$ 57 bilhões sob gestão.

A Vinci investe através de estratégias distintas. A área de private equity, que ficou 12 anos no capital da Equatorial Energia, hoje é mais focada em setores que se beneficiam do crescimento econômico. A gestora tem ainda uma área de crédito privado, que financia a construção de placas solares, equipamentos eólicos, rodovias, e outra de infraestrutura, que olha mais de perto ativos do setor e tem um fundo listado na bolsa, o Vinci Energia (VIGT11). No ano passado, o fundo comprou três parques eólicos da Petrobras e, quase na virada do ano, três Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) da Renova.

“Tanto as eólicas quanto as PCHs são ativos performados [já em operação], com contratos de longo prazo para venda de energia. Estamos bem atuantes no mercado”, ressalta o executivo. Ele não dá detalhes sobre novas negociações e afirma que a estratégia da Vinci é ser agnóstico na escolha entre novos projetos e ativos já viabilizados. “Na Aneel tem muito projeto buscando outorga, principalmente de renováveis, e que são de desenvolvedores, sem capital. Nosso universo de investimento começa nesta fase, financiando, e inclui ativos já prontos que tenham boa perspectiva ou mesmo parcerias.”

A busca global por energias renováveis também é citada por Carlos Nicácio, sócio-líder de Energy, Resources & Industrials da Deloitte. “Esta procura gera oportunidades com players reavaliando seus portfólios e prioridades”, afirma Nicácio, acrescentando que o setor de energia no Brasil sempre foi muito atrativo ao capital externo. “Geografia que favorece eólica e solar, estabilidade das regras, segurança jurídica e institucional, tudo colabora para a atratividade dos ativos locais.”

Na visão do especialista, outro fator importante neste momento é a perspectiva de que o mercado livre de energia chegue até o consumidor residencial nos próximos anos. “As empresas já estão se posicionando para uma competição que será mais acirrada, o que demonstra confiança de que as regras vão avançar.”

O executivo se refere à proposta de que todos os consumidores possam escolher livremente seu fornecedor de energia. Hoje, o Ambiente de Contratação Livre (ACL) é restrito apenas aos consumidores com demanda acima de 500 kW, como indústrias, shoppings e outras empresas de médio e grande portes. A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) defende a criação de um cronograma para a abertura gradativa para todos os consumidores, inclusive residenciais, até janeiro de 2026.

Para Alexandre Viana, sócio e diretor da consultoria Thymos Energia, as pressões para que as empresas cumpram metas ESG tem um peso grande na forte movimentação do setor. “Mesmo não sendo às vezes o melhor negócio financeiramente, por questões de governança as empresas investem em renováveis, buscam adquirir energia de fontes eólica e solar, o que pressiona os geradores a investir em renováveis.”

Na visão do executivo da Thymos, o avanço do mercado livre nos próximos anos é essencial neste movimento de revisão dos portfólios. Ele acredita que a abertura deve reduzir o preço da energia entre 15% e 25%. “Grandes distribuidoras vão ter que pensar como uma empresa de varejo competitiva e ir a mercado comprar energia barata e renovável para vender ao consumidor.”

Outro fator relevante que tem estimulado os investimentos em projetos novos ou a compra de já performados é o benefício tarifário para eólica e solar. A Lei 14.120, de 2021, definiu que, até 1º de março deste ano, outorgas emitidas para eólica e solar se beneficiam do desconto da tarifa a fio (no sistema de distribuição ao consumidor final), desde que os projetos sejam construídos em até quatro anos. O desconto é de 50%. “Faz sentido tanto comprar projeto já outorgado, ainda em construção, como outros já em operação e que têm o benefício garantido. A janela de oportunidade é agora. Por isso as fusões e aquisições devem permanecer assim pelo menos até 2023”, afirma Viana. O desconto na tarifa a fio dura o tempo da outorga, 30 anos ou mais, e, dependendo do estado, chega a R$ 40 ou R$ 50 por megawatt hora.

Um bom exemplo de empresa que está indo às compras e se organizando para esta transformação no mercado de energia que está por vir é a Copel, controlada pelo governo do Paraná e com capital aberto na bolsa. O diretor de novos negócios da Copel, Cassio da Silva Santana, destaca a busca por projetos com o selo ESG, principalmente para quem atende consumidores que já migraram para o mercado livre e valorizam fontes renováveis.

“Outro fator que estimula o mercado é a contagem regressiva para o fim do incentivo a projetos eólicos e solares”, diz Santana, citando em particular o forte interesse em ativos do Nordeste próximos a sistemas de transmissão, hoje um gargalo para renováveis. No ano passado, a Copel comprou o Complexo Eólico Vilas, por R$ 1,06 bilhão. O empreendimento tem 186,7 MW de capacidade instalada e está localizado no município de Serra do Mel (RN).

“Nossa política é reorganizar a companhia, vender ativos que não nos interessam, como a Copel Telecom, e usar todos os recursos para crescermos em renováveis.” O diretor afirma que a Copel segue no mercado, mas que não comentaria possíveis ativos de interesse. Dentro da política de aquisições, o foco da companhia está em eólicas com mais de 150 MW em qualquer região, ou abaixo desta capacidade, desde que no Rio Grande do Norte. Em solar, foco em projetos com mais de 100 MW, ou abaixo desta capacidade, desde que em regiões onde a Copel já tenha outros ativos.

Segundo fontes do mercado, pelos critérios de aquisição definidos pela companhia, alguns ativos que estão à venda podem interessar, como o Complexo Eólico Riachão, de 145,8 MW, no Rio Grande do Norte, e o Parque Eólico Caldeirão, de 189 MW, no Piauí, ambos da Ibitu Energia. Ativos da Rio Energy também se enquadram nos critérios da Copel. A empresa tem dois complexos eólicos, o Itarema, no Ceará, com 207 MW, e o Caetité, na Bahia, com 247,7 MW.

“Estamos nos preparando para um mercado livre mais amplo, com um pacote de produtos e serviços para que o consumidor queira ficar com a Copel. Ter ativos como solar e eólica é importante nesta estratégia”, conclui Cassio Santana, acrescentando que iniciativas de inovação aberta, como o Copel Volt, e o apoio a startups do setor fazem parte desta estratégia.

Outra grande negociação no setor fechada neste ano foi a compra da Renovigi Energia Solar pela Intelbras, por R$ 334 milhões, operação já aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). As empresas atuam no mercado de distribuição de sistemas de energia elétrica a partir do uso de placas de geradores fotovoltaicos.

“A Intelbras foca seus planos de crescimento de forma orgânica, prioritariamente. Por outro lado, entendemos que aquisições que complementem nossas soluções em termos de portifólio ou de tecnologias são interessantes para reforçar nossa posição de liderança nos mercados de atuação”, afirma o CEO da Intelbras, Altair Silvestri. Ele acrescenta que o crescimento da energia solar no país vai se manter forte por pelo menos dez anos. “Isto torna natural que “empresas mais estruturadas e que se organizarem melhor estarão mais preparadas para processos de fusão e aquisição.”

A Intelbras, que tem capital aberto na bolsa, assumirá indiretamente a integralidade do capital social da Nibble Tecnologia, controlada pela Renovigi, empresa que faturou R$ 799,48 milhões em 2021. Sobre a possibilidade de novas aquisições, o CEO da Intelbras afirma que “continua ativamente observando e buscando empresas que complementem o portfólio ou solução tecnológica em nossos três segmentos de atuação”.

Saiba mais: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/04/28/projetos-atraem-investidor-estrangeiro.ghtml

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