Notícias do setor
17/05/2022
Notícias do Setor

Notícias do Mercado

Por Guilherme F. B. Rodrigues, ARTON ADVISORS - São Paulo - 17/05/2022 às 09h00

Os principais índices acionários operam em alta no exterior, com informações sobre relaxamento do lockdown na China e na expectativa de dados do varejo e produção industrial dos EUA de abril. Hoje também ocorrerão discursos do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde. O S&P 500 futuro sobe 1,7%, o Stoxx Europe 600 avança 1,6%, o Nikkei fechou em alta de 0,4% e o Shanghai +0,6%.

•  S&P 500 Futuro +1,7%

•  FTSE 100 +0,8%

•  Nikkei 225 +0,4%

•  Shanghai SE Comp. +0,6%

•  MSCI EM +2%

•  Dollar Index -0,6%

•  Yield 10 anos +3,6bps a 2,9185%

•  Bloomberg Comdty Index +0,5%

•  Petróleo WTI +0,6% a US$ 114,93 barril

Na China, supermercados, shopping e restaurantes foram autorizados a retomar as atividades, com limite de capacidade. Segundo informações, Xangai relatou três dias de transmissão comunitária zero de covid. Na zona do euro, o PIB do 1T22 teve alta de 0,3% na comparação com o trimestre anterior e subiu 5,1% em base anual, ante expectativa do mercado de um avanço de 0,2% e 5,0%, respectivamente.

Na agenda do dia, Lagarde discursa em evento na Alemanha a partir das 14h e Powell fala em evento nos EUA às 15h. Os EUA informam vendas no varejo às 9h30, com estimativa da Bloomberg de alta de 1,0%, e produção industrial às 10h15.

Elon Musk, CEO da Tesla, disse que o acordo de US$ 44 bilhões feito para o Twitter não pode continuar até a companhia esclarecer sobre quantas contas são falsas. Ação do Twitter cai 3,1% no pré-mercado de NY.

Petróleo sobe e WTI se aproxima dos US$ 115 mil. Já cobre e minério de ferro apresentam desempenho misto.

O Bitcoin tem alta de 2%, a US$ 30,5 mil.

No Brasil,

A alta das commodities e fala mais dovish do diretor de política monetária do Banco Central, Bruno Serra, derrubaram os juros futuros e levaram o Ibovespa para uma alta de 1,22%, aos 108.233 pontos. Já o dólar teve leve baixa, de 0,14%, a R$ 5,05. No pré-mercado de NY, o EWZ, principal ETF brasileiro, sobe 2,5%. Os ADRs da Vale avançam 2,9% e os da Petrobras (PBR) sobem 1%.

O IGP-10 de maio subiu 0,10%. O Senado analisa hoje texto que prevê gratuidade de bagagem e outras três MPs, sendo mais uma do setor aéreo e outras sobre compra de vacinas e repasses para Fundo Penitenciário Nacional.

No noticiário corporativo, o Magazine Luiza reverteu lucro para prejuízo de R$ 161,3 milhões no 1T22. A Eletrobras teve lucro de R$ 2,7 bilhões, avanço de 69%. O IRB Basil teve lucro de R$ 80,5 milhões no 1T22, alta de 58%. A Hapvida reverteu lucro para prejuízo de R$ 181,9 milhões, considerando os resultados de fevereiro a março da NotreDame Intermédica. O Banco Inter teve lucro de R$ 27,5 milhões, alta de 31,8%. A Vibra Energia (antiga BR Distribuidora) lucrou R$ 325 milhões, queda de 34%.

Também divulgaram seus resultados ontem à noite a Unipar, Itaúsa, Gafisa, Dommo Energia, Alliar, Orizon, Hidrovias do Brasil, Oncoclínicas, BBM Logística, Espaçolaser, Equatorial, Helbor, Nubank, Desktop

A Vale inicia o programa de recompra de até 500 milhões de ações, anunciado no fim de abril. A Eztec e a Construtora Adolpho Lindenberg fecharam parceria com valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,75 bilhão.

 

Cresce lucro da Equatorial

17/05/2022 05h02 - Atualizado há 4 horas

A Equatorial Energia registrou lucro atribuído aos controladores de R$ 580 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa alta de 64,2% em relação ao mesmo período de 2021. A receita líquida avançou 41% no comparativo trimestral, para R$ 5,8 bilhões. A energia distribuída pela companhia avançou 3,5% no comparativo trimestral, alcançando 8.633 gigawatts hora. A Equatorial afirma que o avanço foi sustentado pelos Estados do Pará e Rio Grande do Sul. O Ebitda ajustado foi de R$ 1,68 bilhão entre janeiro e março, o que representa alta de 55,8% em relação ao mesmo período do ano passado. A margem Ebitda ajustada avançou 2,7 pontos percentuais, para 28,8%. O nível de alavancagem, medido pela razão entre a dívida líquida e o Ebitda, foi de 3,7 vezes ao final do trimestre passado, ante 2,2 vezes no primeiro trimestre de 2021. Os investimentos da companhia somaram R$ 701 milhões, alta de 11%.

Saiba mais: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/05/17/cdcd5e04-destaques.ghtml

 

Inadimplência e queda de mercado preocupam a CPFL em 2022

CEO da empresa destaca que solução estrutural precisa ser tomada para a preservação da regulação e dos contratos, rechaçando a tentativa de intervenção da Câmara que visa suspender reajustes

Maurício Godoi, Da Agência CanalEnergia, De São Paulo (SP) - 13 de maio de 2022

A CPFL Energia possui dois pontos principais de preocupação ao longo de 2022. A inadimplência e a venda de energia. A empresa vê uma tendência de alta na primeira e queda na segunda em decorrência das perspectivas macroeconômicas no Brasil neste momento, direções estas que deverão se manter ao longo de todo o ano.

Segundo o CEO da empresa, Gustavo Estrella, em relação ao mercado a companhia está preocupada em relação aos indicadores como PIB que afetam diretamente a demanda por energia. Além disso, disse ele em teleconferência com analistas e investidores, a tendência é de queda no mercado na comparação com 2021 por conta da leve retração no primeiro trimestre, de 0,02% e as estimativas de que a economia recue 1%.

Como consequência da queda da economia, Estrella revelou que a inadimplência é outro ponto de preocupação. Houve crescimento na comparação com 2021 justamente pela retração na renda das pessoas, principalmente aquelas de menor renda.

“Este fator está ligado a dois principais pontos, o cenário macroeconômico, com impacto na renda dos clientes e essa percepção de queda é maior nos clientes de baixa renda do que nos outros, que estão sujeitos ao aumento da inadimplência”, ressaltou ele. “Com a bandeira de escassez hídrica houve impacto importante, que combinado com a economia e queda da renda traz cenário desafiador”, reforçou ele.

Estrella afirmou ainda que em relação a esse indicador, a CPFL Energia vem realizando mais ações de cobranças para mitigar os efeitos. E ainda, a manutenção do que ele classificou como “patamares elevados de cortes”, são cerca de 200 mil cortes por mês como forma de controlar o não pagamento das contas por clientes.

“Essa não é a solução para o problema, o que precisamos é de recuperação econômica para que haja o controle da inadimplência. A tendência macro é desafiadora até o final do ano”, comentou ele.

Suspensão de reajustes

Para Estrella, a tentativa de redução da tarifa por meio do Congresso Nacional, na forma do PDL 94/2022 é uma questão conjuntural apenas. Na sua avaliação a resposta que deveria ser dada passa pela alteração estrutural que é o caminho para resolver a questão.

Outro ponto que o CEO da CPFL Energia defendeu é a manutenção do arcabouço regulatório como pilar central das ações. E lembrou que todo o investimento privado foi viabilizado por causa dessas regras estáveis ao longo dos últimos 20 anos. Ele cita como sendo importante essa questão porque preserva os contratos assinados, a capacidade de pagamento.

“São soluções como estas com a qual devemos trabalhar, tendo a participação de todos os agentes envolvidos, para que de fato tenhamos a convergência de soluções”, defendeu ele citando como exemplo a questão dos empréstimos mais recentes que ajudaram a reduzir e diluir o impacto da crise hídrica na tarifa da energia.

Saiba mais: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53211568/inadimplencia-e-queda-de-mercado-preocupam-a-cpfl-em-2022

 

Lucro da Eletrobras sobe 69% e vai a R$ 2,7 bi no 1º tri

FOLHA DE S. PAULO - 17 de maio de 2022 

A Eletrobras informou nesta segunda-feira (16) que teve lucro líquido de R$ 2,716 bilhões no primeiro trimestre, alta de 69% ante igual período de 2021, beneficiada pela variação cambial e pelo aumento de 12% da receita bruta. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) recorrente atingiu R$ 5,428 bilhões, aumento de 9,6% no comparativo anual, informou a empresa, que está em processo de capitalização.

Saiba mais: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/05/eletrobras-tem-lucro-de-r-27-bi-no-1o-trimestre-alta-de-70.shtml

 

Conta de energia explode e deflagra debate sobre como reduzir preço

FOLHA DE S. PAULO - 17 de maio de 2022

Após dois anos com medidas para segurar aumentos, os reajustes da conta de luz serão elevados em 2022. Os brasileiros vão pagar ao menos 12% mais na tarifa residencial na média do país, quase 4 pontos percentuais acima do reajuste do ano passado, que foi de 8%. O cálculo, feito pela TR Soluções —empresa de tecnologia especializada em tarifas de energia—, não leva em conta impostos (que variam de estado para estado) nem a bandeira tarifária —que, se subir, pode elevar ainda mais o custo da eletricidade. O maior peso será sentido pelos moradores da região Nordeste: a tarifa residencial ficará 17% mais cara no ano em média, praticamente dez pontos percentuais acima do reajuste médio no ano passado, que foi de 6,9%.

Saiba mais: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2022/05/conta-de-luz-explode-e-deflagra-debate-sobre-como-reduzir-preco.shtml

 

Jabuti das térmicas precisa ser revisto ou criará problemas

O GLOBO - 17 de maio de 2022

A escandalosa inclusão, na lei de privatização da Eletrobras, da obrigação de instalar usinas termelétricas onde não há gás nem alto consumo de energia tem criado um problema atrás do outro. Pela estimativa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), encarecerá a geração da energia em R$ 52 bilhões até 2036, ou 56% além dos R$ 93 bilhões necessários para operar o sistema caso houvesse competição de outras fontes — custo transferido direto para a conta de luz. A medida também fez ressurgir com força em Brasília as pressões para liberar recursos à construção de gasodutos.

Saiba mais: https://blogs.oglobo.globo.com/opiniao/post/jabuti-das-termicas-precisa-ser-revisto-ou-criara-problemas.html

 

Petrobras de novo na mira

O GLOBO - 17 de maio de 2022

A troca do titular da pasta de Minas e Energia não encerrou o plano de Jair Bolsonaro de interferir na Petrobras. Além do presidente da companhia, José Mauro Coelho, mais três diretores da empresa estão na alça de mira.  Nos últimos dias, executivos da companhia e funcionários graduados do governo confirmaram à equipe da coluna que o presidente quer a substituição de três diretores: o financeiro, o de tecnologia e o de relações institucionais.   A questão que intriga os técnicos da Petrobras e do próprio ministério é que, com exceção da financeira, as outras diretorias não têm relação com o preço dos combustíveis.

Saiba mais: https://blogs.oglobo.globo.com/malu-gaspar/post/bolsonaro-quer-trocar-diretorias-da-petrobras-que-nao-tem-relacao-com-preco-de-combustivel.html

 

Eletrobras: TCU analisará privatização da estatal na próxima quarta-feira

Resultado do julgamento é aguardado pelo governo, que vê a possibilidade de realizar a operação até agosto deste ano

Marlla Sabino, O Estado de S.Paulo - 13 de maio de 2022 | 18h5

Tribunal de Contas da União (TCU) retoma na próxima quarta-feira, 18, a análise da privatização da Eletrobras, estatal com enfoque em geração e transmissão de energia. O processo foi incluído na pauta da sessão plenária, divulgada nesta sexta-feira, 13. O resultado do julgamento é aguardado pelo governo, que vê a possibilidade de realizar a operação até agosto deste ano.

Com o aval do TCU, a União vai reduzir a participação na empresa de cerca de 60% para 45% por meio de nova oferta de ações. 

A análise da segunda etapa da privatização no órgão fiscalizador começou em 20 de abril, com a apresentação do voto do relator, ministro Aroldo Cedraz. A discussão, no entanto, foi adiada após o ministro Vital do Rêgo apresentar um pedido de vistas, por 20 dias.

Na última quarta-feira, 11, Vital do Rêgo determinou a abertura de um processo para avaliar procedimentos contábeis de provisionamentos relativos a litígios judiciais referentes a empréstimos compulsórios de energia na Eletrobras. No início do mês, o ministro já havia encaminhado solicitação de informações e documentos para a estatal.

Saiba mais: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,tcu-analise-privatizacao-petrobras,70004066113

 

Eletrobras: Sachsida vai ao TCU às vésperas da análise da capitalização

Sindicalistas vão realizar manifestação na quarta-feira em frente ao tribunal contra a privatização da empresa

Sueli Montenegro, Da Agência Canal Energia, De Brasília - 16 de maio de 2022

O novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, reservou uma parte da agenda desta segunda-feira, 16 de maio, para um corpo a corpo com ministros do Tribunal de Contas da União, dois dias antes da deliberação pelo TCU sobre modelo de privatização da estatal. Na Câmara dos Deputados, parlamentares de oposição e sindicalistas aproveitaram uma audiência pública na Comissão de Legislação Participativa para convocar ato contra a desestatização da empresa. A manifestação vai acontecer a partir das 13h da próxima quarta-feira, 18, na entrada do tribunal.

Acompanhado da secretária Executiva do MME, Marisete Pereira, Sachsida esteve pessoalmente no TCU no início da manhã de hoje para encontro com o ministro Augusto Sherman. No meio da tarde, conversou por videoconferência com Benjamin Zymler. O ministro Sachsida já tem agenda com os ministros Jorge Oliveira, Antonio Anastasia e Aroldo Cedraz, relator do processo da Eletrobras, e cujo encontro estava previsto para a noite desta segunda-feira mas foi transferido para a tarde de terça-feira, 17.

A conclusão da segunda etapa de análise do processo de desestatização da empresa, por meio de aumento de capital, foi adiada por 20 dias após pedido de vistas do ministro Vital do Rego. Ela já havia questionado na primeira etapa da avaliação o valor que será pago pela novos contratos das hidrelétricas da estatal.

Câmara

Na audiência pública convocada para discutir os efeitos sociais e econômicos da privatização da Eletrobras, representantes dos eletricitários apontaram irregularidades e acusaram o MME de não apresentar estudos sobre os impactos tarifários da descotização das usinas, que passarão a ter sua energia vendida a preços de mercado pela empresa, em troca de pagamento à União.

O diretor de Programa da Secretaria Executiva do MME, Anderson Márcio de Oliveira, defendeu o  processo de capitalização que vai diluir a participação estatal na empresa, afirmando que ele está maduro e é  legítimo, porque passou pelo Congresso Nacional e está em analise no TCU.

Oliveira reforçou que a União continuará tendo participação relevante no capital da empresa, mesmo com uma fatia menor das ações. Essa participação deve ser reduzida para 45%, mas a expectativa é de que ela terá um valor maior que o atual.

Ikaro Chaves, representante do Coletivo Nacional dos Eletricitários e da associação dos engenheiros da estatal, disse que a estatal será privatizada em um processo fraudulento. “Nós estamos falando de uma empresa que vale no mínimo R$ 400 bilhões, e o governo está querendo entregar por R$ 67 bilhões. O que nós estamos vendo aqui é um projeto de privatização que vai aumentar a conta de luz para as famílias brasileiras”, acusou o sindicalista.

Na avaliação do engenheiro,  há uma subavaliação da Eletrobras, que deveria valer, segundo cálculos do  próprio TCU,  R$113 bilhões, mas teve o valor adicionado das novas concessões reduzido em R$ 46 bilhões. Chaves também acusou o MME de não apresentar o impacto tarifário da privatização e citou cálculo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo mostrando que com a retirada das usinas da Eletrobras do regime de cotas o aumento da conta de luz chega a 6,5%.
“A Fiesp calcula que serão subtraídos R$ 308 bilhões do bolso dos consumidores nos próximos anos”, completou o sindicalista, destacando que o cálculo da federação não considerou a usina de Tucuruí ( que não esta no regime de cotas). Com a hidrelétrica, o valor seria superior a R$ 400 bilhões. Ele também questionou a participação da Eletrobras privatizada na Enbpar, a nova estatal responsável pela Eletronuclear e Itaipu.

Emanoel Mendes Torres, diretor do Sintergia e do Coletivo Nacional dos Eletricitários, disse que nos últimos anos a diretoria da Eletrobras decidiu não realizar mais investimentos, priorizando o pagamento de dividendos aos acionistas.

Já Gustavo Teixeira, do Instituto Ilumina, disse que falta vontade, e não capacidade, de investimento na estatal. Ele avalia também que não vai haver redução de tarifa, e, sim, um impacto significativo da descotização das usinas, além de existir ainda um risco muito grande de concentração de mercado, já levantado, inclusive, por defensores da privatização.

Teixeira acredita que em vez de beneficiar o setor produtivo e os demais consumidores, a desestatização terá como beneficiários atores financeiros, como fundos soberanos e de pensão, que são atraídos pela remuneração garantida de serviços regulados. Lembrou que o setor elétrico é um dos que mais distribui dividendos no Brasil, transferindo recursos das famílias e das empresas para investidores institucionais. O representante do Ilumina destacou ainda que esses fundos tem participação de 6% a 7% no capital de todos os grandes grupos que atuam no setor, e é possível que isso aconteça com  a Eletrobras.

Saiba mais: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53211847/eletrobras-sachsida-vai-ao-tcu-as-vesperas-da-analise-da-capitalizacao

Localização
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