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02/03/2016
Furnas prevê lucro de R$ 300 mi em 2015 e investirá R$ 2,5 bi este ano

Uma das principais empresas do grupo Eletrobras, Furnas estima ter encerrado 2015 com lucro líquido de R$ 200 mi a R$ 300 mi, contra um prejuízo da ordem de R$ 400 mi no ano anterior. Para o mesmo período, a companhia prevê ter obtido Ebitda de R$ 1,7 bi, ante o montante de R$ 1 bi levantado em 2014. Os números, que ainda não foram consolidados e divulgados pela holding Eletrobras, foram apresentados ontem pelo superintendente de Estratégia e Sustentabilidade de Furnas, Celso de Oliveira Sant'Anna, durante cerimônia de comemoração dos 59 anos da empresa, no Rio de Janeiro. Sant'Anna deixará o cargo amanhã, quando assumirá a diretoria Financeira da CGTEE, responsável pelas usinas a carvão do grupo estatal. Presente ao evento, o presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, explicou que os números relativos a 2015 de Furnas e da própria holding ainda não estão fechados - e sem data definida para divulgação ainda. "Os números até 2014 são dados reais. E aqueles [números] até setembro de 2015 já foram publicados. Os outros são ainda projeções baseadas em uma série de fatos. Não são números definitivos", afirmou o executivo, em discurso, antes de deixar a cerimônia sem falar com a imprensa. Segundo Sant'Anna, Furnas prevê investir R$ 9,2 bi até 2020, dos quais R$ 2,544 bi apenas neste ano. O valor é 57,3% superior ao desembolsado no ano passado, de R$ 1,617 bi. Para fazer frente ao programa de investimentos, a companhia trabalha com duas frentes: a recuperação das indenizações devidas por ativos de transmissão anteriores a 2000 e ainda não amortizados, no âmbito da MP 579/2012, da ordem de R$ 9 bi, base de 2012, e uma captação de recursos. Segundo Sant'Anna, Furnas prevê captar até R$ 1,5 bi no mercado este ano. O superintendente, porém, não detalhou a origem dos recursos. Ele lembrou que o nível de endividamento da companhia, medido pela relação dívida líquida sobre Ebitda, ainda é relativamente alto, de 4,5 vezes, mas destacou que esse indicador era de 8 vezes. "Conseguimos uma forte redução e a tendência para 2016 é que a gente tenha algo da ordem de 3 vezes de dívida líquida sobre Ebitda, o que nos credencia a financiamentos de mercado a custos mais competitivos", explicou. (Valor Econômico – 01.03.2016) 

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