Furnas também prevê reduzir custos operacionais e com terceirizados em 29% até 2018. Segundo superintendente de Estratégia e Sustentabilidade da companhia, Celso de Oliveira Sant'Anna, Furnas conseguiu reduzir custos com "PMSO" (pessoal, material, serviços e outros) de R$ 2 bi, em 2012, para R$ 1,5 bi em 2015. A empresa conta hoje com cerca de 4.700 funcionários, entre concursados e terceirizados. Também presente ao evento, o presidente de Furnas, Flávio Decat destacou que o montante de R$ 9 bi de indenizações já foi reconhecido pela Aneel. Ele lembrou ainda que a empresa tem um valor pleiteado de R$ 1,3 bi de indenização por investimentos em melhorias e modernizações de usinas cujas concessões foram prorrogadas. Esse valor, porém, ainda está em fase de análise pela autarquia. Segundo o executivo, Furnas espera ampliar seu parque gerador, dos atuais 12,7 mil MW para 15,6 mil MW até 2020. No mesmo período, a companhia projeta aumentar sua rede de transmissão de 24 mil km para 28 mil km. Decat também deixou o local sem falar com a imprensa. Outro fato que chamou a atenção no auditório de Furnas, onde foi celebrada a cerimônia, foi a presença do ex-ministro de Minas e Energia Márcio Zimmermann, um dos principais formuladores da MP 579. Ele foi requisitado por Furnas à Eletrosul, da qual é funcionário de carreira. Zimmermann deverá ocupar uma vaga de assistente da presidência de Furnas. (Valor Econômico – 01.03.2016)