A GTM Research estima que os Estados Unidos devem adicionar 16 GW fotovoltaicos neste ano, mais do que dobrando o volume de novas instalações em 2015, quando acrescentou 7,3 GW da fonte. Do total de nova capacidade que será acrescentada neste ano, 74% será proveniente de projetos de geração centralizada. A expectativa é que o país ultrapasse os 100 GW da fonte até 2021, com instalações anuais em torno de 20 GW. Um fator que favorece as expectativas de crescimento da fonte solar no país é o prolongamento da política de incentivo fiscal para investimentos em sistemas fotovoltaicos de consumidores residenciais e comerciais. Inicialmente, os benefícios seriam concedidos para projetos que entrassem em operação este ano, mas foram estendidos por mais cinco anos, o que dá uma previsibilidade maior para os investidores. Para 2017, é esperada uma queda nas adições de novas instalações fotovoltaicas, porque os investidores programaram um grande volume de projetos para entrar em operação em 2016, com a iminência do término dos incentivos fiscais à fonte. A GTM estima que no ano que vem sejam instalados 10 GW de energia solar. Já a partir de 2018 o volume de novos projetos deve voltar a crescer. O crédito fiscal cedido pelo governo para projetos solares, de 30%, é válido para até 2019, com possibilidade de ser prolongado para 2022 e abarcando determinados projetos que entrem em operação até 2023. Solares comunitárias: De acordo com estudo da GTM, outro possível condutor de crescimento da demanda por projetos solares no EUA neste ano pode ser o investimento em sistemas fotovoltaicos comunitários e a instalação dos equipamentos em local afastado das unidades de consumo – opções que passaram a existir também no Brasil a partir deste mês. A previsão é de que pelo menos 100 MW de projetos de geração fotovoltaica comunitária sejam adicionados neste ano nos estados de Colorado, Massachussets e Minnesota. (Agência Brasil Energia – 10.03.2016)