O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, Nivalde de Castro, em referência ao arremate da Cepisa pela Equatorial Energia, revela que o grupo não vê a concentração de mercado no segmento de distribuição como um problema. “É uma tendência natural do capitalismo trabalhar para a concentração e em função dos ganhos de escala, das externalidades. Isso não implica que essa consolidação por grupo vai afetar os consumidores com tarifas mais elevadas, de monopólio e oligopólio, porque Aneel tem o controle, tem regras de contrato muito bem claras que não permitem esse tipo de movimento”. No caso das demais distribuidoras, o acadêmico espera um nível de competitividade elevado, e aponta os grupos Energisa e Neoenergia como fortes candidatos na disputa. (Agência CanalEnergia – 27.07.2018)