Quase duas dezenas de instituições financeiras vão participar da operação de crédito para o setor elétrico, capitaneada pelo BNDES ao longo dos últimos dois meses, que ganhou ontem contornos praticamente finais e vai ter custo de CDI mais 2,9% ao ano. Até sexta-feira, cada distribuidora precisará informar à Aneel se aceita ou não os termos da operação, que prevê onze meses de carência e 54 meses para a amortização do empréstimo, em um total de 65 meses - pouco mais de cinco anos. Dezenove instituições vão formar o consórcio de bancos montado pelo BNDES, que chegou a consultar 30 instituições. Elas se dispuseram a emprestar até R$ 19,6 bilhões, mas o teto definido pela Aneel para a operação é de R$ 16,1 bilhões. Do total, 30% sairão de bancos públicos, especialmente o próprio BNDES e o Banco do Brasil. (Valor Econômico – 02.07.2020)