Artigo GESEL: “Breve análise da relevância de bases de dados geográficos no licenciamento ambiental federal de linhas de transmissão de energia elétrica no Brasil”
Em artigo pulicado pela Agência CanalEnergia, Ricardo Abranches Felix Cardoso Junior, Alessandra Schwertner Hoffmann, Lillian Monteath, Carolina Vasconcellos Salcedo, Benoit Lagore e Bruno Busato Rocha, Equipe de Pesquisadores do Gesel/UFRJ, tratam da importância dos banco de dados sobre licenciamento ambiental para as novas linhas de transmissão. Os autores afirmam: “A identificação, compilação, gestão e disponibilização organizada das bases de dados geográficos que apoiam o licenciamento ambiental no Brasil contemplam um conjunto de atividades complexas que envolvem profissionais de diversas áreas. A atuação conjunta destas equipes possui o potencial para ampliar o acesso e otimizar a aplicação destes dados, resultando, assim, na melhoria contínua do processo de licenciamento ambiental”. Esta pesquisa acontece no âmbito do projeto de P&D da Aneel "Projeto de Portal de Referência para o Licenciamento Ambiental de Sistemas de Transmissão" realizado pelo GESEL em parceria com a State Grid. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.09.2020)
GESEL disponibiliza vídeo e apresentação do Webinar “Mobilidade elétrica na América Latina”
O GESEL realizou nesta quinta-feira, dia 10/09, às 10:30, o Webinar “Mobilidade elétrica na América Latina”. O evento buscou compartilhar as experiências de mobilidade elétrica no continente, como forma de ilustrar as principais práticas e iniciativas capazes de estabelecer um mercado sustentável para este segmento no Brasil. A moderação do webinar foi feita pelo Prof. Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL) e o evento teve os seguintes debatedores: Ricardo Gorini (Agência Internacional de Energias Renováveis - IRENA); Virginia Echinope (Diretora da área de Energia Elétrica do Ministério de Indústria, Minas e Energia do Uruguai) e Jean Paul Zalaquett (Enel-X - Head of e-mobility para a América Latina). Acesse a apresentação de Ricardo Gorini e o vídeo do webinar aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.09.2020)
Acordo do GSF deve ter grande adesão por parte dos agentes, diz CCEE
A proposta de repactuação do risco hidrológico deve contar com a adesão da maioria dos 115 agentes com débitos no mercado do curto prazo, disse o presidente da CCEE, Rui Altieri. O acordo resultará no parcelamento de R$ 5,3 bilhões líquidos, do total de R$ 8,9 bilhões que estão em aberto, após o encontro de contas entre débitos e créditos existentes no mercado. A disputa judicial em torno desse tema já dura mais de 5 anos. A Lei 14.052/2020 publicada na última quarta-feira, 9 de setembro, abriu o caminho legal para o acordo do GSF. A proposta prevê que os agentes assumam o custo passado resultante da baixa produção hidrelétrica no Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), desistam das liminares e, em contrapartida, os agentes poderão ganhar um prazo adicional de até 7 anos de concessão, bem como poderão parcelar o pagamentos dos débitos. (Agência CanalEnergia – 10.09.2020)
Geradores falam em acelerar acordo do GSF
Geradores hidrelétricos estão dispostos a contribuir para que a conclusão do processo de renegociação dos débitos do GSF aconteça em 2020, sem comprometer, no entanto, a necessária discussão do tema. A decisão envolve acelerar a análise dos cálculos que serão apresentados pela Agência Nacional de Energia Elétrica na proposta de regulamentação do acordo, que tem como contrapartida a extensão do período de outorga das usinas. As empresas de geração têm pressa em concluir rapidamente as etapas que se seguirão à publicação da resolução da Aneel, para contabilizar como ativo regulatório em seus balanços o tempo adicional de vigência dos contratos. Um outro efeito benéfico da repactuação do GSF é o destravamento da liquidação financeira no mercado de curto prazo, que tem R$ 8,7 bilhões de operações em aberto. (Agência CanalEnergia – 10.09.2020)
Aneel recusa explicação do ONS e cobra gastos
A Aneel rejeitou boa parte dos argumentos apresentados pelo ONS sobre gastos realizados pelo órgão e manteve sua decisão de pedir o ressarcimento de diversos custos que não têm relação com atividades do setor ou mesmo necessidade confirmada. Depois de reanalisar, desde o fim do ano passado, documentos do órgão responsável por fiscalizar o funcionamento diário do abastecimento de energia elétrica do País, a agência conclui que o ONS usou indevidamente R$ 9,4 milhões em recursos retirados via conta de luz, para bancar gastos como pagamento de massagistas contratados sem licitação, serviços de táxi não comprovados, viagens, jantares em restaurantes de luxo e benefícios irregulares estendidos a seus diretores. (O Estado de São Paulo - 10.09.2020)
State Grid termina ampliação de SE Nova Porto Primavera
A State Grid Brazil Holding concluiu as obras de ampliação da subestação Nova Porto Primavera, pertencente à sua concessionária Porto Primavera Transmissora de Energia, localizada em Rosana, no interior do estado de São Paulo. A SGBH investiu R$ 118 milhões no projeto que ampliou a área e capacidade de transformação da subestação Nova Porto Primavera, com a instalação do terceiro banco de Autotransformadores de 440/230 kV e implantação de um pátio de 440 kV, elevando a capacidade de transformação da Nova Porto Primavera em 450 MVA. Apesar das restrições impostas pela pandemia, o projeto foi concluído dentro do prazo estabelecido pelo órgão regulador. Para mitigar os riscos e impactos, a SGBH adotou protocolos especiais de emergência e prevenção, garantindo a realização das atividades com segurança, sem registro de caso de contágio de Covid-19 entre os cerca de 150 funcionários mobilizados. (Agência CanalEnergia – 10.09.2020)
CCEE: Consumo de energia já está normalizado
Após quedas abruptas nos meses de abril e maio, o consumo nacional de energia elétrica mostra normalização desde julho, com a demanda de todos os setores já em trajetória de recuperação ou acima dos patamares verificados em 2019, segundo avaliação da CCEE. No acumulado de 2020 até agosto, o consumo teve queda de 4,1%, apontam dados da CCEE. A estimativa é de que o indicador encerre o ano com retração próxima de 3%, em linha com o previsto na revisão quadrimestral da carga, realizada em conjunto com o ONS e a EPE. "Será um ano perdido, essa era a taxa de crescimento que esperávamos [antes da pandemia], de 2,5%, 3,0%", afirma o presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri, em conversa com jornalistas. (Valor Econômico – 10.09.2020)
Níveis de reservatórios pelo Brasil
Pelo quarto dia seguido, os reservatórios conectados ao SIN registraram diminuição nas vazões, com o Norte variando 0,8% para 63,2% na última quarta-feira (09) em relação ao dia anterior, segundo boletim do ONS. A ENA está em 84% da MLT e a armazenada registra 9.588 MW mês. A usina de Tucuruí trabalha a 70,24%. O Sul opera a 58,9%, após redução de 0,3%. A energia armazenada aparece com 11.720 MW e armazenável verifica 49% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 73,26% e 48,30%. Na região SE/CO os níveis caíram 0,2% para 40%. A ENA armazenável apresenta 74% e a armazenada 81.356 MW mês. As UHEs Furnas e Serra da Mesa registram 45,96% e 34,79%. No Nordeste do país o volume útil recuou 0,2% e o subsistema funciona a 73,4%. A energia contida marca 37.860 MW mês e a ENA foi para 70% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho produz energia com 73,04% de seu volume. (Agência CanalEnergia – 10.09.2020)
Tesla lança estação de carregamento rápido em Berlim
Executivos da Tesla demonstraram nesta quinta-feira um novo equipamento de carregamento em um centro de pesquisa em Berlim, dizendo que estavam buscando mais cidades para atrair compradores potenciais preocupados com o acesso à recarga. Um porta-voz da empresa disse a repórteres que a Tesla abriria pelo menos mais um local de carregamento rápido no centro da cidade na Alemanha em 2020, possivelmente mais. Ele enfatizou que a Tesla ainda acreditava em recargas mais lentas no local de trabalho e em residências como a principal forma de carregar os veículos, mas queria oferecer uma opção mais rápida. O carregador V3 permite que os carros Tesla Model 3 carreguem em cinco minutos o suficiente para percorrer 120 quilômetros. (Reuters – 10.09.2020)
Sony vai triplicar uso de energia renovável nos negócios em 5 anos
A Sony anunciou que pelo menos 15% da eletricidade que usará até meados desta década virá de fontes renováveis, o triplo do atual. Isso é parte de uma iniciativa verde de cinco anos que começará no ano fiscal de 2021. A empresa também lançou na quinta-feira (10) um novo fundo corporativo de capital de risco que investirá 1 bilhão de ienes (US$ 9,4 milhões) em startups de tecnologia ambiental. A Sony é uma das empresas da aliança RE100, que tem como objetivo usar integralmente energia renovável nas operações comerciais. A participação da energia verde nas atividades da Sony no ano fiscal de 2019 foi de 5%. A empresa convocará fornecedores e fabricantes contratados para cooperar, levando em consideração o impacto ambiental de cada parceiro. (Valor Econômico – 11.09.2020)
Consumo do ACL tem alta de 5,2% em agosto
O consumo de energia no mercado livre avançou 5,2% em agosto frente ao mesmo mês no ano passado, de acordo com o mais recente estudo da CCEE. No mercado regulado, porém, o consumo caiu 2,3% na mesma base de comparação, que levou a um registro de estabilidade no SIN. Os resultados preliminares, relativos ao período entre 1º e 28/8, não consideram a migração de 905 MW médios em cargas do ambiente regulado. Expurgando os efeitos das migrações, o mercado livre teve ligeira alta de 0,5%, enquanto o regulado apresentou estabilidade (-0,1%). (Brasil Energia - 10.09.2020)
Consumo do ACL por ramo de atividade em agosto
Com relação ao consumo de energia no mercado livre por ramo de atividade, expurgados os efeitos de migrações para o mercado livre, seis segmentos apresentaram queda na demanda nas três primeiras semanas de agosto, frente a igual período em 2019, com destaque para serviços (-20%), transportes (-12%), veículos (-11%). As maiores altas de consumo foram verificadas nos setores de bebidas (12%), minerais não-metálicos (9%), alimentícios (4%) e saneamento (4%). A CCEE analisou ainda o desempenho do consumo de energia elétrica dos estados em agosto. As maiores altas ocorreram nos estados do Amazonas (10%), Amapá (8%), Rondônia (7%) e Mato Grosso (7%). Já as maiores quedas foram verificadas no Rio Grande do Sul (-10%), Piauí (-4%), Espírito Santo (-4%), Bahia (-3%) e Rio Grande do Norte (-2%). (Brasil Energia - 10.09.2020)
Taxa de desemprego ficou em 13,2% na 3ª semana de agosto, aponta IBGE
A taxa de desemprego do país ficou em 13,2% na semana entre 16 e 22 de agosto, informou nesta sexta-feira (11) o IBGE por meio de sua PNAD Covid 19. Na semana imediatamente anterior, a taxa de desocupação fora de 13,6%. Assim, 12,6 milhões de pessoas estavam desempregadas na terceira semana de agosto, ante 12,9 milhões nos sete dias anteriores. Na passagem de uma semana à outra, a população ocupada do país ficou estatisticamente estável em 82,7 milhões. O nível de ocupação ficou em 48,6%, frente a 48,2% na semana anterior. (Valor Econômico – 11.09.2020)
Número de pedidos de seguro-desemprego cai 18,2% em agosto, para 463.835
Os pedidos de seguro-desemprego somaram 463.835 em agosto, queda de 18,2% sobre o mesmo período do ano passado, quando foram 567.069. Em relação a julho, quando foram 570.602 solicitações, o recuo foi de 18,7%. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (10) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, no acumulado de 2020, no entanto, foram contabilizadas 4.985.057 solicitações, alta de 7,5% sobre o mesmo período do ano passado (4.635.454). Do total de requerimentos em agosto, 297.188 (64,1%) foram realizados pela internet. Os pedidos vieram principalmente de São Paulo (138.397), Minas Gerais (51.200) e Rio de Janeiro (37.348). (Valor Econômico – 10.09.2020)
Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 10 sendo negociado a R$5,3190 com variação de +0,14% em relação ao início do dia. Hoje (11) começou sendo negociado a R$5,2897 - com variação de -0,55% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h29 o valor de R$5,2882 variando -0,03% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 10.09.2020 e 11.09.2020)
Ibovespa fecha semana abaixo de 99 mil pontos
O Ibovespa voltou a acumular queda semanal, encerrando hoje (11) abaixo de 99 mil pontos, afetado por ‘sell-off’ nas bolsas norte-americanas nos últimos dias, que respaldou uma correção no pregão brasileiro após meses de valorização.
Investidores continuam vendo o movimento neste começo de mês como natural, principalmente em Wall Street, onde o S&P 500 e o Nasdaq renovaram máximas apoiados em ações de tecnologia – que guiaram o ajuste.
O mercado está sem catalisadores para novas altas, diante da ausência de novidades sobre mais estímulos fiscais nos EUA, tampouco eventos benignos efetivos de vacinas contra a Covid-19.
No Brasil, o noticiário político-econômico seguiu no radar, mas sem novos ruídos graves, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, buscando abrandar o entrevero com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Maia afirmou nesta sexta-feira que a proposta que cria mecanismos para conter as despesas públicas e preservar a regra de ouro e a PEC da reforma tributária são as que têm maiores chances de o Congresso Nacional votar ainda em 2020.
Ainda assim, não transmite bom sinal o fato de o ministro Celso de Mello, do STF, determinar que o presidente Jair Bolsonaro preste depoimento pessoalmente no âmbito do inquérito que aponta suposta interferência dele na Polícia Federal.
Para alguns profissionais do mercado, a pauta de reformas pode ser prejudicada conforme o presidente segue às voltas com questões de fora do âmbito econômico.
Nesta sexta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 0,48%, a 98.363,22 pontos, contabilizando perda de 2,84% na semana e de 1,01% no mês. No ano, o declínio é de 14,94% (Forbes com Reuters, 11/9/20)
Real supera bolsa e renda fixa em semana marcada por noticiário sobre inflação
O dólar fechou em leve alta ante o real (11), revertendo queda de mais cedo, com investidores demandando proteção antes do fim de semana depois de mais uma sessão instável nos mercados internacionais.
Na semana, a cotação também subiu, mas no geral o câmbio foi o mercado doméstico com melhor performance no período, marcado por queda da bolsa brasileira e disparada nas taxas de contratos futuros de juros negociados na B3, por causa de riscos inflacionários e fiscais.
O dólar à vista teve ganho de 0,25%, a R$ 5,3331. A moeda oscilou entre alta de 0,57%, para R$ 5,3501, durante a tarde, e queda de 1,13%, para R$ 5,2600, ainda pela manhã. Na semana, a divisa ganhou 0,47%. Em setembro, recua 2,69%.
A piora de sinal do câmbio seguiu o movimento de moedas no exterior. Embora o real tenha tido desempenho mais fraco que o de alguns de seus pares neste pregão, como peso mexicano e rand sul-africano, os gráficos de taxas de câmbio mostraram o dólar se fortalecendo ante várias moedas ao longo da tarde.
No plano doméstico, operadores comentaram decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), de que o presidente Jair Bolsonaro preste depoimento pessoalmente no âmbito do inquérito que aponta suposta interferência dele na Polícia Federal. O ministro negou pedido feito pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, para que o chefe do Executivo fosse interrogado por escrito, informou o STF nesta sexta-feira.
A percepção é que a discussão sobre a agenda de reformas pode ser prejudicada conforme o presidente segue às voltas com questões de fora do âmbito econômico.
Ainda que isso tenha contribuído para alguma pressão sobre o real nesta sexta, quando comparado a ações e renda fixa o mercado de câmbio teve desempenho superior nesta semana. O Ibovespa, principal índice das ações brasileiras, caiu 2,8% na semana (conforme dados preliminares), enquanto na curva de DI a taxa do vencimento janeiro 2025 saltou quase 30 pontos-base no período.
Analistas afirmaram que o motivo que prejudicou os demais mercados –receios sobre a inflação– ajudou a conter o dólar nos últimos dias. O entendimento é que, com a alta nos preços do atacado saltando aos olhos, o repasse desse movimento ao consumidor pode não ser desprezível, o que reduz a “folga” para a inflação absorver nova apreciação da moeda norte-americana –apontada como um dos principais fatores para a disparada nos preços do atacado e nos alimentos.
Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,24%, maior leitura para o mês desde 2016, mostraram dados divulgados esta semana. O mercado também percebeu o presidente Jair Bolsonaro mais preocupado com potenciais efeitos da valorização do dólar no sentimento do eleitor, depois de recente ganho de popularidade apontado por pesquisas de opinião.
Ontem (10), o presidente disse que o valor da moeda norte-americana está alto e que estava tendo conversas com ministros e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre o que poderia ser feito para atenuar o movimento dentro das regras de mercado.
Em nenhum outro mercado relevante o dólar subiu tanto neste ano, em termos nominais, com valorização de 32,90%. Isso deixa o desalinhamento médio da taxa de câmbio no Brasil negativo em 22,0% –ou seja, o real está neste ano 22,0% mais fraco do que o sugerido pelos fundamentos, segundo estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV).
E, de acordo com Emerson Marçal –coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada da Escola de Economia de São Paulo da FGV(FGV EESP) e um dos autores do estudo–, esse desvio negativo provavelmente não se alterou de forma visível desde o fim de junho, período mais recente coberto pelo estudo. “A incerteza fiscal e política tem influenciado no desvio negativo em 2020”, disse Marçal em entrevista à Reuters, destacando ainda os efeitos da pandemia na economia (Forbes com Reuters, 11/9/20))