Banco de fomento quer atrair mais emissões de debêntures de infraestrutura a projetos com viés socioambiental
MAURÍCIO GODOI, DA AGÊNCIA CANALENERGIA, DE SÃO PAULO (SP)
O estímulo que o BNDES pretende trazer ao mercado de emissões de debêntures no mercado primário a projetos que tenham características de sustentabilidade poderá ajudar a compensar a perda de competitividade da energia eólica decorrente do fim do subsidio da Tust a partir de setembro de 2021 e a entrada do PLD Horário. Essa é a avaliação do CEO da Voltalia Robert Klein, que participou de painel na tarde desta terça-feira, 27 de outubro, primeiro dia do 11º Brazil Windpower.
A superintendente da área de energia do banco, Carla Primavera, revelou que a instituição quer ampliar o uso do mecanismo quando comparado às emissões de debêntures de infraestrutura tradicionais. Para isso, disse ela em sua participação, a instituição oferece taxa mais reduzida “para demonstrar que tem convicção de que esse é um mercado que pode se desenvolver e compor mais uma fonte de financiamento no país”.
Lembrou ainda que o banco já vem com instrumentos de financiamento ao mercado livre como o PLD Suporte com incentivo a negociações no mercado livre. Porém, até o momento todas as debêntures de infraestrutura estão atreladas a projetos no ACR, com contratos de longo prazo.
Segundo Carla Primavera, a ampliação da oferta desses títulos pode chegar a qualquer investimento com característica sócio ambiental. Ressaltou ainda que há investidores interessados no exterior, tanto que para uma captação de US$ 1 bilhão do BNDES no mercado internacional houve demanda de US$ 7 bilhões.
Na avaliação de Annelise Vendramini, da área de Finanças Sustentáveis da FGVces, uma questão importante em qualquer análise para o investidor externo é a questão da nota de risco soberano, que o Brasil perdeu em 2015. E que esse ponto pode ser uma questão que barra a expansão dos green bonds para mais produtos financeiros, que são os títulos mais voltados a linhas de sustentabilidade. Contudo quando ele olha para um projeto especificamente, a possibilidade de emissão dessa modalidade de bond pode ajudar.
“A maior parte desses títulos tem o dinheiro ‘carimbado’ e são destinados ao projeto que tem risco menor e com estrutura de governança mais interessantes. São projetos, no caso do setor elétrico, de energia renovável e de baixo carbono”, avaliou. Mas ressalta que não é porque o projeto é verde que é livre de riscos.
A executiva do BNDES ressaltou que a carteira de energia no banco é estratégica, classificando-a como “nossa menina dos olhos” e ainda “nossa grande estrela”. E reforçou o papel da instituição como um agente de convencimento dos investidores e de fomento às finanças verdes. Esse novo produto, continuou, deverá ter uma transparência e rastreabilidade, sendo necessária a certificação.
Preço teto do leilão A-1 será de R$ 160/MWh
A sessão virtual está prevista para 4 de dezembro de 2020
WAGNER FREIRE, DA AGÊNCIA CANALENERGIA, DE SÃO PAULO (SP)
O preço teto do leilão de energia existente A-1/2020 foi definido em R$ 160/MWh pelo Ministério de Minas e Energia (MME), informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta segunda-feira, 26 de outubro. A diretoria colegiada da autarquia aprovou o edital do certame, que sofreu ajustes após consulta pública. A sessão virtual está prevista para 4 de dezembro de 2020.
O leilão visa a contratação de energia elétrica proveniente de empreendimentos existentes. O período de suprimento será de dois anos, iniciando em janeiro de 2021 até dezembro de 2022. A sessão terá a mesma sistemática do A-1 de 2019, com lance inicial com a quantidade ofertada e o preço. Os contratos serão na modalidade “quantidade” de qualquer fonte de geração. As distribuidoras deverão declarar suas necessidades de energia elétrica entre 10 e 19 de novembro de 2020.
A Aneel acolheu sugestões colhidas durante a consulta pública nº 44, realizada entre 30/07/2020 a 14/09/2020, ajustando condições de participação de forma a não aceitar sociedades coligadas; retirou a exigência de aporte de garantias conforme proposta na nota técnica n° 30/2020; bem como houve acréscimo de dispositivo para permitir a cessão ou redução da energia contratada anteriormente objeto de cessão do MCSD – Mecanismo de Contratação de Sobras e Déficits.
A minuta do edital do leilão pode ser acessada na página da Aneel na internet, no espaço da Consulta Pública nº 044/2020.
MME divulga Plano de Outorgas de Transmissão para consulta pública
O MME divulgou, para consulta pública, o Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica (POTEE) 2020 – Ampliações e Reforços – Rede Básica e Demais Instalações de Transmissão (1ª Emissão), o Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica (POTEE) 2020 – Melhorias de Grande Porte e Reforços para Aumento de Vida Útil (1ª Emissão) e o Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica (POTEE) 2020 – Reforços de Pequeno Porte (1ª Emissão). Os documentos e as informações pertinentes podem ser obtidos na página do MME na internet, no endereço www.mme.gov.br, Portal de Consultas Públicas. As contribuições dos interessados para o aprimoramento das propostas contida nos planos serão recebidas pelo MME por meio do citado portal, pelo prazo de 15 dias. (Diário Oficial - 26.10.2020)
MME estabelece prazos para revisão de atos normativos
O MME estabeleceu prazos, competências e os procedimentos para o trabalho de revisão e consolidação dos atos normativos inferiores a decreto a serem desenvolvidos na pasta. Por meio da Portaria no. 382, publicada na edição desta segunda-feira, 26 de outubro, do DOU, os trabalhos serão conduzidos em cinco etapas, até a revisão geral, esperada para ser concluída em 29 de outubro de 2021. A partir de 3 de novembro o MME estabeleceu como prazos para os atos normativos inferiores a decreto revisados e consolidados: primeira etapa até 17 de novembro de 2020: portarias a revogar; segunda etapa até 26 de janeiro de 2021: resoluções e instruções normativas a revogar; terceira etapa até 30 de abril de 2021: qualquer outro ato inferior a decreto com conteúdo normativo a revogar; quarta etapa até 30 de julho de 2021: portarias e resoluções a serem consolidadas; Além da revisão geral já apontada que é a última das etapas. (Agência CanalEnergia – 26.10.2020)
Webinar discute adesão das distribuidoras ao Cadastro Positivo
Na próxima quarta-feira, 28 de outubro, às 11 horas, a empresa de tencologia eZly em parceria com a IBM promovem um webinar para discutir a adequação das distribuidoras de energia ao processo de contribuições para o Cadastro Positivo, firmado em agosto deste ano entre a Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC) e a Abradee, que participará do encontro representada pelo diretor Jurídico e Institucional, Wagner Ferreira.. O evento é voltado a profissionais das áreas de tecnologia e arquitetura da informação, Compliance e jurídico que atuam no tema. As inscrições podem ser feitas através desse site. (Agência CanalEnergia – 26.10.2020)
Artigo sobre a revisão tarifária e a divisão entre distribuidoras e consumidores
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Gabriela Ruddy, jornalista do Valor Econômico, fala sobre a necessidade de revisão tarifária e o embate entre as distribuidoras e os consumidores. Segundo a autora, a Aneel “discute o reequilíbrio econômico-financeiro das concessões de distribuição devido aos impactos da pandemia e as concessionárias de distribuição defendem a necessidade de uma revisão tarifária extraordinária para equacionar os impactos das medidas de restrição à circulação, que levaram à queda no consumo de energia, enquanto os consumidores argumentam que o aumento no preço pode afetar a retomada econômica. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.10.2020)
Mercado fio da Copel recua 2,8% no terceiro trimestre
O mercado fio da Copel, que soma a energia distribuída no mercado regulado e livre, caiu 2,8% no terceiro trimestre do ano, passou de 7.342 GWh para 7.135 GWh. Apenas a demanda no ACL que apresentou aumento quando comparado ao mesmo período de 2019, expansão de 0,7%. O ACR recuou 4,8%. Esse resultado, explicou a estatal, influenciado pelos resultados negativos dos meses de julho e agosto em decorrência da redução da atividade econômica em diversas áreas em função dos efeitos da pandemia da covid-19. (Agência CanalEnergia – 26.10.2020)
TCU dá anuência ao leilão de LTs
O Tribunal de Contas da União (TCU) não identificou irregularidades e recomendou o prosseguimento do processo para concessão de 1.958 km de linhas de transmissão em nove estado. A Corte de Contas recomendou à Aneel que avalie consultar o MME, ONS e EPE sobre medidas conjuntas para esclarecer dúvidas e aproveitar contribuições das consultas e audiências públicas que antecedem os leilões de transmissão. A Aneel e a EPE vão promover na próxima quinta-feira (29/10) workshop para esclarecimentos ao edital. O tribunal apontou à Aneel algumas falhas verificadas pela auditoria, como a realização de pesquisas de mercado deficientes, com poucos fornecedores ou desatualizadas. Essa impropriedade ocorreu em cinco dos 11 lotes a serem leiloados. A concessão dos lotes se dará pelo prazo de 30 anos. Os investimentos estimados são de R$ 7,33 bilhões. (Brasil Energia - 26.10.2020)
Níveis de reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste do país iniciam a última semana de outubro com 27,1% de sua capacidade, após recuar 0,1% no último domingo, 25 de outubro, em relação ao dia anterior, conforme dados do ONS. A ENA armazenável aparece com 41% e a armazenada indica 51.098 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 29,37% e 24,53%. O Nordeste também viu seus níveis diminuírem em 0,1% e trabalha com 57,9%. A energia contida mostra 29.863 MW mês e a ENA foi para 46% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha a 61,10%. Já no Norte a vazão caiu 0,5% para 32,7%. A ENA segue em 58% da MLT e a armazenada afere 4.964 MW mês. A usina de Tucuruí produz energia com 26,82% de seu volume. Na região Sul o armazenamento hidroelétrico teve redução de 0,1% e os reservatórios se encontram com 26,1%. A energia armazenada afere 5.201 MW mês e armazenável aparece com 21% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 51,75% e 5,94%. (Agência CanalEnergia – 26.10.2020)
Primeiro financiamento em dólar para projeto solar no Brasil
A Atlas Renewable Energy anunciou nesta segunda-feira, 26 de outubro, a obtenção de empréstimo de US$ 67 milhões do BID Invest, membro do Grupo BID e do DNB Bank ASA da Noruega para financiar a construção do projeto Jacarandá, usina solar de 187 MWp em desenvolvimento pela empresa no Brasil, no estado da Bahia. É a primeira vez que um projeto solar nacional é totalmente financiado em dólares. O empréstimo foi garantido pelo IDB Invest, incluindo os fundos Clean Technology Fund e Canadian Climate Fund for the Private Sector in the Americas – Phase II, ambos administrados pelo IDB Invest, que forneceu uma parte do empréstimo, com uma participação do DNB Bank ASA. (Agência CanalEnergia – 26.10.2020)
Municípios se desenvolvem com base na geração eólica
Além de gerar energia limpa e renovável, as usinas eólicas movimentam a economia das regiões onde estão instaladas, aumentam os rendimentos das famílias que arrendam terrenos para a construção dos parques e ainda melhoram os indicadores de municípios que, em geral, têm poucas alternativas de desenvolvimento econômico. A conclusão é de um estudo da consultoria GO Associados, encomendado pela Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). Segundo o estudo, os R$ 66,9 bilhões investidos na expansão do parque eólico brasileiro entre 2011 e 2019 se traduziram, devido ao efeito multiplicador, num impacto de R$ 262 bilhões na economia das regiões Nordeste e Sul. Com isso, geraram mais de 498 mil empregos por ano, em média, e R$ 45,2 bilhões em massa salarial. Em tributos, foram arrecadados R$ 22,4 bilhões. Os municípios com parques eólicos tiveram maior crescimento econômico, total e per capita. A instalação das usinas aumentou em 21,15%, em média, o PIB municipal real. Já para o PIB municipal per capita, o efeito observado foi de 19,69%. (Valor Econômico – 27.10.2020)
Arrendamento para geração eólica gera renda para famílias
Um dos efeitos mais importantes da geração eólica aparece não nos grandes números, mas no universo “micro”, das famílias. Grande parte dos empreendimentos são construídos em terras arrendadas, e não compradas. Para quem aluga seu terreno, a chegada de um parque representa uma nova fonte de renda. A partir de dados de 2018, a consultoria estimou que os pagamentos de arrendamentos alcançam em torno de R$ 165,5 milhões ao ano. Esse valor tem potencial de promover um ganho de R$ 524,6 milhões para a economia do Nordeste e Sul, gerando mais de 8 mil empregos e R$ 43,2 milhões em massa salarial. “A eólica é talvez a única forma de produção de energia elétrica que não concorre com outras atividades econômicas no mesmo local. Ela tem um caráter complementar, porque a ocupação da terra [para instalação do parque] está em torno de 5%. Se você cria gado ou desenvolve uma atividade agrícola, você não precisa abrir mão disso para fazer a energia eólica”, ressalta Elbia. (Valor Econômico – 27.10.2020)
Israel aprova meta de 30% de energias renováveis para 2030
Em 2030, a nação da Ásia Ocidental se empenhará para que as energias renováveis cubram 30% de seu consumo total de eletricidade, enquanto uma meta provisória estipula que essa porcentagem seja de 20% até o final de 2025. A meta pode ser atualizada mais uma vez até o final de 2024. Para atingir os objetivos, Israel precisará triplicar sua capacidade instalada de energia solar, disse o ministro da Energia, Yuval Steinitz, em uma postagem nas redes sociais. Em junho, ele apresentou um plano no valor de ILS 80 bilhões (US $ 23,6 bilhões / EUR 20 bilhões) sob o qual o país deverá atingir 16 GW de capacidade instalada de geração de energia solar até 2030. Se implementado, o plano permitirá mais de 80% de A eletricidade de Israel vem da energia solar durante os horários de pico. A iniciativa será financiada por meio de um ligeiro aumento nas tarifas de energia, que o governo estima que ficará entre 2% e 3%. Isso acabará por levar a uma redução dos custos de energia, disse o governo. (RenewablesNow - 26.10.2020)
Dívida deste ano com órgãos internacionais passa de R$ 4 bi
O governo brasileiro não tem honrado seus compromissos com a maioria dos organismos internacionais, fundos e bancos multilaterais. Do total de pagamentos previstos para o ano (R$ 4,216 bilhões), foram desembolsados apenas R$ 15,4 milhões para nove organismos internacionais, faltando um pouco mais de dois meses para terminar o ano. Os dados foram levantados pelo ME. O montante da dívida - em dólar, libra esterlina, dólar canadense, dólar australiano e franco suíço - foi convertido pelo câmbio Ptax do dia 26 de outubro. Atualmente, o Brasil faz parte de 13 missões de paz, 106 organizações intergovernamentais, oito bancos multilaterais e dez fundos internacionais. A equipe econômica reconhece as dificuldades de pagamento, fato que não é algo específico de 2020. (Valor Econômico – 27.10.2020)
IPC-Fipe fica em 1,10% na 3ª leitura de outubro
A cidade de São Paulo registrou inflação de 1,10% na terceira quadrissemana de outubro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Na medição imediatamente anterior à divulgada hoje, a segunda do mês, o IPC da Fipe havia ficado em 1,05%. Na terceira leitura do mês passado, registrou inflação de 1,07%. Um ano atrás, o indicador estava em 0,15%. (Valor Econômico – 27.10.2020)
Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 26 sendo negociado a R$5,6151 com variação de -0,77% em relação ao início do dia. Hoje (27) começou sendo negociado a R$5,6075 com variação de -0,14% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h47 o valor de R$5,6465 variando +0,70% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 26.10.2020 e 27.10.2020)
Ibovespa tem sessão negativa e perde os 100 mil pontos;dólar vai a R$ 5,68
O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira (27) em forte queda, recuando 1,40% aos 99.605 pontos. A pressão vinda do exterior foi impulsionada pelo retorno da tensão no ambiente político brasileiro, após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, criticar a base do governo por obstruir a votação de matérias na Casa, afirmando esperar maior interesse do poder Executivo na votação de temas relacionados às reformas econômicas.
O sentimento de aversão aos riscos impulsionou o dólar contra o real. A divisa norte-americana ganhou 1,25% no dia, negociada a R$ 5,68 na venda, o maior patamar desde 20 de maio.
Para o analista Régis Chinchila, além da pressão dos eventos externos, a bolsa brasileira também refletiu movimentos de realização de lucros após três semanas consecutivas de alta e uma certa cautela antes da decisão de juros do Banco Central.
Amanhã, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central encerra sua reunião de dois dias e a expectativa no mercado é de que a taxa Selic permaneça no piso histórico de 2% ao ano. As atenções no mercado estão voltadas particularmente para os comentários relacionados à inflação e cena fiscal.
Ainda no cenário doméstico, o mercado segue de olho na temporada de balanços financeiros. Os dados positivos reportados pelo Santander no início da manhã não foram suficientes para acompanhar os 20% de valorização das últimas semanas, empurrando os papéis do banco para queda de 4,73% no dia, negociado aos R$ 33,27.
“Além da arrancada desde o começo do mês, que reduziu o apetite por uma compra e abriu caminho para uma realização de lucros, o mercado não está tão certo sobre a manutenção da redução do nível de provisão e que já chegamos no topo do nível de inadimplência. Prova disso que mesmo com todo apoio do governo, o índice de inadimplência de 15 a 90 dias do Santander aumentou 0,4 ponto percentual, atingindo 3,1%, o que revela a dificuldade do segmento pessoa física de honrar suas dívidas”, explica Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora. Nesta semana, apresentam também seus resultados Bradesco, Vale, Petrobras e Ambev.
Nos EUA, democratas e republicanos seguem afirmando que um novo pacote de estímulo à economia está em fase final de negociação, embora seja pouco provável qualquer anúncio antes das eleições presidenciais no país, marcadas para a próxima terça-feira, 3 de novembro.
De olho nas urnas, os investidores norte-americanos seguem ajustando suas posições e aumentando a volatilidade do mercado. O Dow Jones fechou hoje em queda de 0,80%, o S&P 500 caiu 0,30% e o Nasdaq Composite teve alta de 0,64%.
Os pregões na Europa também tiveram uma sessão negativa, atingindo as mínimas em um mês. O FTSE 100, de Londres, perdeu 1,09%. Em Paris, o CAC 40 teve queda de 1,77% na sessão. Na região, o foco está em uma reunião desta quinta-feira do Banco Central Europeu em busca de pistas sobre estímulos monetários para o bloco (Forbes com Reuters, 27/10/20)