Notícias do setor
25/11/2020
Notícias do Setor

Enel planeja investir 160 bi de euros para se tornar "gigante" renovável

MILÃO (Reuters) - A elétrica Enel vai investir 160 bilhões de euros (190 bilhões de dólares) nos próximos dez anos para se tornar uma “gigante” verde, além de transformar a companhia em livre de carbono até 2050.

A empresa também espera atrair outros 30 bilhões de euros de partes externas ao grupo para elevar os gastos totais a 190 bilhões de euros, conforme busca para impulsionar os lucros e reduzir suas emissões de carbono em 80% até 2030.

As grandes companhias de serviços públicos da Europa estão investindo com força em áreas “limpas” de seus negócios, à medida que o progresso tecnológico e leis mais rígidas no combate à mudança climática forçam as empresas de energia, incluindo grandes petroleiras, a repensar estratégias.

A Enel, que controla a espanhola Endesa, disse que vai investir cerca de 70 bilhões de euros em energia renovável até 2030, com o objetivo de quase triplicar sua capacidade na área, para 120 gigawatts (GW), diante de esboços de um “pipeline” renovável de mais de 140 GW.

“Nós planejamos fortalecer nossa posição com uma gigante do setor renovável”, disse o CEO Francesco Starace em uma conferência com investidores. Cerca de 80% da produção será gerada de energias “verdes” até 2030, ante 54% atualmente, segundo ele.

Tarace afirmou que o mercado dos Estados Unidos segue atraente para investimentos em energia renovável, bem como a Europa, ennquanto Ásia e Índia vão desempenhar um “grande papel” no crescimento futuro.

 

AES Tietê passa a se chamar AES Brasil

SÃO PAULO (Reuters) - A AES Tietê anunciou nesta terça-feira a mudança na nomenclatura da companhia para AES Brasil, informou a assessoria de imprensa em nota.

“Hoje a empresa assumiu a identidade definitiva de AES Brasil e reforça o seu posicionamento de ser a opção número 1 no mercado livre de energia”, disse.

Além disso, foi realizado o lançamento da plataforma digital Energia+, “que busca oferecer às pequenas e médias empresas uma experiência completa, simplificando o processo de migração para o mercado livre”.

Reportagem de Luciano Costa; texto de Nayara Figueiredo

 

Com otimismo global, Ibovespa dispara 2% e dólar chega a R$ 5,37

O Ibovespa fechou a sessão desta terça-feira (24) com ganhos expressivos, subindo 2,24% aos 109.786 pontos, sustentado pelo otimismo global com o início da transição de governos na Casa Branca e pelas notícias de vacinas contra a covid-19 que em curto prazo devem ser disponibilizadas para a população. A Petrobras esteve entre os principais suportes do índice brasileiro, impulsionada pela disparada do petróleo que ganhou cerca de 4% hoje. 

O rally dos ativos de risco no mundo foi amplamente sentido no mercado de câmbio brasileiro, empurrando o dólar para queda firme ante o real e com a moeda doméstica exibindo um dos melhores desempenhos globais na sessão. A divisa brasileira é considerada por alguns bancos como uma das que mais deve se beneficiar com a chegada de uma vacina contra a covid-19. No fechamento de hoje, o dólar teve variação negativa de 1,03%, negociado na venda a R$ 5,37.

“Os investidores estão saindo do ruído de um risco potencial no curto prazo e focando totalmente no otimismo da vacina aliado aos acontecimentos políticos nos EUA”, disse Craig Erlam, analista sênior de mercado da OANDA.

No exterior, o Dow Jones avançou 1,54% atingiu hoje a marca dos 30 mil pontos, patamar psicológico simbólico em um ano de forte volatilidade nos mercados globais. O índice levou quase quatro anos para sair da faixa dos 20 mil pontos, para os 30 mil. O movimento foi embalado pela transição Trump-Biden na Casa Branca e pela confiança dos mercados de que uma vacina para o coronavírus não é mais uma questão de “se”, mas de “quando”.

JJ Kinehan, estrategista-chefe de mercado da TD Ameritrade, disse que o nível de 30 mil pontos tem importância psicológica, mas deve ser visto no contexto da recuperação geral de Wall Street, liderada por ações de tecnologia de grande valor de mercado e empresas que se beneficiaram da permanência das pessoas em casa desde o início da pandemia.

O S&P 500 subiu 1,62% no dia, com os seu principais índices setoriais todos em alta, entre eles os dos setores financeiros, materiais básicos e energia, sensíveis a ciclos econômicos. O Nasdaq Composite encerrou com valorização de 1,31%, impulsionado pelos ganhos da Tesla (+6,43%) na sessão, com o valor de mercado da fabricante de veículos elétricos batendo os US$ 526 bilhões.

Também hoje, o Bank of America (BofA) elevou a recomendação das ações da Petrobras para ‘compra’, bem como o preço-alvo para R$ 38 nos papéis negociados na B3 (de R$ 28 antes) e US$ 14 para os ADRs transacionados em Nova York (de US$ 10,50 antes), conforme relatório a clientes.

Ainda de acordo com dados do BofA, os mercados emergentes receberam na última semana um volume recorde de recursos – impulsionados pelo apetite por riscos dos investidores – através de fundos de ações e de títulos de países como o Brasil, México, índia e Coreia do Sul. As compras líquidas nestes fundos somaram US$ 10,8 bilhões, segundo o banco (Reuters, 24/11/20)

 

Pandemia gera escassez de matéria-prima e faz preços subirem no Brasil

Legenda: Diversos setores sofrem com a falta de matéria-prima e alta de preços no Brasil

Por três vezes ao longo do mês de outubro, Diogo Murrieta, dono da pizzaria La-Nápoles, em Belém do Pará, tentou comprar as embalagens de papelão nas quais suas pizzas são entregues aos clientes e não conseguiu. Em novembro, seu fornecedor voltou a ter caixas de pizza disponíveis, mas com um reajuste de preços de 20%.

"Por três vezes aconteceu a falta de matéria-prima, não teve abastecimento. Algo que nunca tinha acontecido", diz Murrieta.

Antes da alta de preços das embalagens, houve um aumento de mais de 100% no valor da muçarela, que passou de R$ 16 o quilo para até R$ 34 em meados da pandemia. Agora, o preço começou a cair, e o pizzaiolo de Belém já encontra o produto a R$ 26.

Mas então veio a alta das carnes, com a calabresa 50% mais cara e o bacon, 40%.

Diante desse cenário, Murrieta não viu alternativa: teve de aumentar o preço de suas pizzas em 10%. Buscando a compreensão dos clientes, publicou um aviso nas redes sociais explicando a situação. Ainda assim, o reajuste foi insuficiente para recompor suas margens e, com os preços mais altos, a pizzaria perdeu um pouco em volume de vendas.

Não são somente caixas de pizza e camisetas em falta no país. Empresários dos mais diversos setores relatam falta de aço, cobre, resinas plásticas, produtos químicos, embalagens de papelão, plástico e vidro, algodão e tecidos, placas de MDP, MDF e espumas utilizadas na fabricação de móveis, e até do sebo bovino utilizado na produção de sabonetes.

Mas o que explica essa escassez generalizada e alta de preços de insumos num momento em que a economia retoma atividades, após a fase mais dura do isolamento provocado pela pandemia do coronavírus?

A BBC News Brasil ouviu especialistas e lista os seis fatores que explicam essa situação, quais as consequências disso para a economia, além de até quando esse cenário deve perdurar.

1. Redução da produção no começo da pandemia

Segundo economistas, um primeiro fator que explica a falta de insumos nos últimos meses foi um desarranjo das cadeias produtivas que aconteceu no início da pandemia.

Entre março e abril, com a expectativa de uma queda aguda da demanda e sem perspectivas de quando o consumo iria se normalizar, além da necessidade de cumprir regras de distanciamento social para segurança dos trabalhadores nas fábricas, as indústrias botaram o pé no freio na produção.

"O início da pandemia foi um momento de profunda incerteza, em que ninguém sabia o que ia acontecer, qual seria o tamanho da queda do PIB, quais seriam as medidas que o governo ia adotar, qual seria a eficácia dessas medidas, quanto tempo aquilo iria demorar", lembra Rafael Cagnin, economista do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial).

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre março e abril, a produção industrial brasileira acumulou queda de 27%. Desde então, o setor vem se recuperando mês a mês, mas somente em setembro retomou o nível de fevereiro.

2. Consumo de estoques

Sem produzir e diante da demora inicial do governo para disponibilizar linhas de crédito para o setor produtivo, a indústria precisou gerar caixa para honrar seus compromissos financeiros. Com isso, muitas empresas consumiram seus estoques, tanto de insumos, como de produtos acabados.

O mesmo aconteceu no varejo. Com lojas e shoppings fechados, muitos comerciantes frearam novas compras e preferiram vender o que já tinham em seus acervos.

Quando a atividade começou a retomar, esse duplo movimento resultou em um desencontro: varejistas precisando comprar para repor estoques e indústrias com a produção ainda reduzida e sem estoques para atender à demanda do comércio e de outras indústrias.

Conforme dados da CNI (Confederação Nacional da Indústria), o índice de estoques do setor está em queda desde março. O indicador estava em 49,9 naquele mês e chegou a 43,3 em outubro. Valores acima dos 50 pontos indicam crescimento do nível de estoques ou reservas acima do desejado. Abaixo desse patamar, o nível de estoques é considerado insatisfatório.

3. Recuperação mais rápida do que o esperado no Brasil

Um terceiro fator que explica a escassez e alta de preços das matérias-primas foi a recuperação mais rápida do que o esperado da atividade econômica no país. Segundo os analistas, isso se deveu em grande medida aos efeitos do auxílio emergencial sobre o consumo.

"Tivemos dois meses em que a demanda foi muito baixa, e daí o governo jogou quase R$ 300 bilhões para 66 milhões de pessoas através do auxílio emergencial e esse dinheiro foi imediatamente para o consumo", observa Ricardo Roriz, presidente da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico) e vice-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

"Se esperava, no início do choque da covid-19, uma queda muito mais profunda do nível de atividade e uma demora muito maior na recuperação", diz Cagnin, do Iedi.

"O que vimos foi uma surpresa positiva, com uma reativação do nível de atividade mais rápida do que se previa. Como as indústrias estavam com estoques muito comprimidos, isso gerou um estresse na cadeia produtiva, com empresas não conseguindo atender todos os seus clientes, nem comprar todos os insumos necessários de seus fornecedores."

Segundo o boletim Focus, do Banco Central, a expectativa mediana do mercado para a queda do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2020 chegou a 6,6% ao final de junho. Desde então, diante dos resultados melhores do que o esperado da atividade nos últimos meses, os economistas têm melhorado suas estimativas e a projeção agora é de baixa de 4,55% no ano.

4. Apetite voraz da China e dólar em alta

A demanda acima do esperado não foi apenas interna. Com o controle da pandemia em outros países do mundo, particularmente na China, a demanda externa por commodities brasileiras explodiu.

Esse forte aumento das exportações foi favorecido ainda pelo real desvalorizado em relação ao dólar, que torna mais rentável para as empresas vender para fora do que para o mercado interno. Ao mesmo tempo, o dólar alto inibe importações, o que também reduz a oferta de produtos no mercado doméstico.

O voraz apetite chinês também levou a uma alta de preços das commodities, cujos valores são definidos por negociações em bolsas internacionais. A combinação de alta de preços das commodities, desvalorização cambial e forte volume de exportações levou à explosão de preços no mercado interno de produtos como soja, arroz, algodão, proteína animal, aço, alumínio, papel e celulose.

"À medida que exportamos para aproveitar o real desvalorizado e ganhar mais com isso, falta produto para o mercado brasileiro e isso se reflete nos preços", diz André Braz, coordenador de índices de preços do Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

5. Gargalos logísticos

Um quinto fator no desarranjo da indústria foram gargalos logísticos. Com a redução no número de voos internacionais - a Iata (Associação Internacional do Transporte Aéreo) espera que o tráfego aéreo de 2020 seja 66% menor que o registrado em 2019 - houve queda na oferta e encarecimento do frete aéreo, dificultando a importação de diversos produtos.

Também no começo da pandemia, muitos navios ficaram parados, impedindo o trânsito de insumos. "O Brasil é um país muito distante dos principais mercados, com tempo de trânsito muito longo, então quem precisou fazer uma importação para regularizar sua situação de abastecimento, teve que esperar muito tempo", diz Roriz, da Abiplast e da Fiesp.

6. Pedidos repetidos e em maior volume

Por fim, um último fator que explica a falta de matérias-primas, segundo os especialistas, é que esse fenômeno se retroalimenta. Com medo da escassez, empresas tendem a fazer pedidos em maior volume ou repetidos para diferentes fornecedores, o que agrava o desabastecimento de insumos.

"Na retomada, como a indústria sacou que a recuperação está mais aquecida do que o esperado, está todo mundo indo às compras", diz Braz, da FGV.

"E como muitas matérias-primas são indexadas em dólar, há um medo de uma nova desvalorização que encareça ainda mais as matérias-primas. Esse gás para comprar, tudo ao mesmo tempo, e em quantidade igual ou maior do que no período anterior à pandemia, tem contribuído para esse gargalo."

Quais são os efeitos da escassez de matérias-primas para a economia?

São dois os efeitos principais da falta de matérias-primas para a economia, segundo os especialistas. O primeiro deles é que isso freia um tanto a recuperação da atividade, e o segundo é a pressão de preços e custos ao longo das cadeias produtivas.

"Como a demanda ainda não está totalmente recuperada, as empresas têm tido dificuldade de repassar o aumento de custos integralmente aos clientes", diz Cagnin. "Isso acaba sendo absorvido, pelo menos em parte, pelas companhias, resultando em perda de margens."

 

CRÉDITO,REUTERS

Legenda da foto,

Com recuperação da atividade prejudicada, a retomada do emprego pode ser mais lenta, segundo economista

O economista lembra, porém, que as empresas vêm sofrendo com compressão de margens desde 2015, devido à crise anterior. A esse problema, se soma o fato de que as companhias devem sair da crise do coronavírus com endividamento muito maior, já que muitas recorreram a mecanismos de financiamento emergenciais.

"A compressão de margens dificulta pagar essa dívida mais rapidamente e compromete os investimentos futuros, já que a principal fonte de financiamento das empresas brasileiras é o lucro acumulado."

Assim, com a recuperação da atividade prejudicada, a retomada do emprego pode ser mais lenta à frente, como resultado de todos esses efeitos.

E até quando esse problema deve durar?

Conforme os economistas, a falta de matérias-primas tem data para acabar. No primeiro semestre de 2021, com a queda da demanda esperada pelo fim do auxílio emergencial e a retomada da produção em boa parte da indústria, as curvas de oferta e demanda tendem a convergir.

"Eu diria que esse problema dura no máximo mais três meses, depois disso, a situação vai ser de falta de demanda", diz Roriz. "Além do fim do auxílio, como o governo ficou muito endividado e boa parcela dos vencimentos vai cair em 2021, a demanda pública também ficará reduzida. E as empresas vão ter que pagar dívidas e impostos atrasados durante a pandemia."

Mas isso não significa que os preços vão voltar a baixar de forma significativa, os analistas alertam.

"Olhando para frente, há uma inflação de custos acumulada que não é pequena", observa Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados.

Até outubro, o IGP-M, índice de inflação composto em 60% por preços do atacado, acumulava alta de 20,93% em 12 meses, comparada a aumento de 3,92% em 12 meses do IPCA, índice oficial de inflação do país, que mede a variação de preços aos consumidores.

"A taxa de câmbio deve continuar pressionada e os preços de commodities vão continuar elevados, devido à volta do crescimento asiático e mundial. Então não vejo os preços voltarem no ano que vem. É de estável, para continuar crescendo."

Essa também é a avaliação de Fabio Romão, da LCA Consultores. "Vamos herdar pressões de custos de 2020 para 2021. Tenho estimativa de alta de 3,5% para o IPCA esse ano e de 3,6% para o ano que vem, mas o viés para 2021 é de alta, porque até pouco tempo atrás ninguém falava em IGP-M na casa dos 20%."

"A meta de inflação para o próximo ano é 3,75%, mas existe o risco de o IPCA ficar até um pouco acima disso." (BBC Brasil, 14/11/20)

 

 

CORREÇÃO-Preços do petróleo têm maior nível desde março com testes de vacina e transição de Biden

 

(Corrige informação no 3º parágrafo sobre o último maior fechamento para dia 5 de março, ao invés de 6)

NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo avançaram cerca de 4% nesta terça-feira, atingindo os maiores níveis desde março, após uma terceira vacina promissora contra o coronavírus gerar esperanças de recuperação na demanda por combustíveis e o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, iniciar sua transição para a Casa Branca.

O petróleo Brent fechou em alta de 1,80 dólar, ou 3,9%, a 47,86 dólares por barril, enquanto o petróleo dos EUA teve ganho de 1,85 dólar, ou 4,3%, para 44,91 dólares o barril.

Ambos os valores de referência registraram o mais alto nível de fechamento desde 5 de março.

Na segunda-feira, a AstraZeneca disse que sua vacina contra a Covid-19 foi 70% efetiva em testes e pode ter eficácia de até 90%, dando à luta contra a pandemia mais uma potencial solução, após resultados positivos da Pfizer-BioNTech e Moderna.

“O complexo petróleo está operando com base na vacina”, disse John Kilduff, sócio da Again Capital em Nova York. “Até que possamos ver o outro lado da pandemia, o mercado seguirá atolado na demanda fraca.”

Além disso, as escolhas iniciais de Joe Biden para assessorá-lo na Presidência dos EUA, após o governo de Donald Trump liberar os recursos de transição, ajudaram a impulsionar os futuros do petróleo e os mercados de ações.

Reportagem adicional de Alex Lawler e Jessica Jaganathan

 

 

Nível de endividamento é grande febre que precisamos cuidar, diz Waldery

 

BRASÍLIA (Reuters) - O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, afirmou nesta terça-feira que o nível de endividamento do Brasil é “grande febre” que demanda cuidados, pontuando que, por isso, há limites para elevação do nível de gastos.

“Sim, há limites (fiscais). E esses limites têm, como se fosse num paciente, febre ou temperatura para você medir o que está ocorrendo. Qual é a nossa grande febre, o sintoma que precisamos cuidar? O nível de endividamento”, afirmou.

“A dívida encurtou bastante, e isso está sendo monitorado, está sendo tratado com total atenção ... o que nós estamos fazendo é uma política, no dia a dia, vendo custos e benefícios na alocação”, acrescentou.

Waldery afirmou que os prêmios de risco associados às LFTs --títulos pós-fixados atrelados à Selic-- baixaram em relação ao pico observado no final de setembro, início de outubro.

 

Petrobras lança programa para apoiar fornecedores com potencial de R$3 bi ao mês

 

SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras informou nesta terça-feira que lançou o Programa Mais Valor, ferramenta de soluções financeiras para estimular a cadeia produtiva atingida pela pandemia, com potencial de registrar 3 bilhões de reais em transações por mês.

A partir do dia 30 deste mês, a ferramenta estará aberta às empresas interessadas em antecipar faturas com taxas mais competitivas, disse a companhia.

A nova solução ampliará o acesso das empresas a operações de capital de giro junto aos bancos parceiros, utilizando o risco de pagamento da Petrobras (risco sacado), segundo a companhia.

“Avaliamos que o programa terá impacto positivo no fluxo de caixa dos fornecedores que, assim como a companhia, atravessam a crise. Vamos acompanhar a adesão, mas o volume de transações tem potencial de chegar a 3 bilhões de reais por mês”, disse em nota a diretora de Finanças e Relacionamento com Investidores da Petrobras, Andrea Marques de Almeida.

Cerca de 10 mil empresas que integram a base de fornecedores poderão aderir ao programa.

“Também estamos mantendo conversas com instituições financeiras para avaliar soluções em que esses agentes possam prover diretamente aos segmentos mais intensivos em capital, como o de construção de plataformas e o de sistemas submarinos”, acrescentou a diretora.

Por Roberto Samora

 

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